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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Divertimento Jurássico


Acabou aqui... (Bryce 7 PLE)


Começou aqui... (Vivaty Studio)


Passou por aqui (Meshlab)


Ainda precisou disto... (UV Mapper)


E a culpa é disto: um dos alunos de TIC - 8.º ano quer como projecto final de semestre modelar em 3D um velociraptor. Antes de avançar, eu tinha de fazer provas de conceito que estão a ser aproveitadas para animação de avatares. Mas isso ainda é outro longo caminho.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Challenge: Accepted.


Proposta de trabalho final de um aluno de oitavo ano: modelar um dinossauro. Um T-rex, perguntei. Não, stor, um raptor. São os meus favoritos, disse. Desafio para mim: encontrar uma forma simples de criar um dinossauro realista. Opções: box modeling em Blender, Wings3D, modelação no zModeler ou Vivaty, texturização com o UVMapper. Desafio: aprender e desenvolver técnicas de modelação para depois as poder ensinar ao aluno. Desafio... aceite. Algumas notas: texturizar no UVMapper classic é muito simples, e box modeling no Blender não é assim tão difícil mas dá trabalho (boa parte do qual é orientar-me no interface absurdo do programa). O rascunho do lagarto gigante é da responsabilidade do aluno que o propôs. A mais complexa construção digital começa sempre por rabiscos no papel que ajudam a definir formas e facilitam o trabalho posterior.

Janeiro será um mês interessante. Os alunos vão criar os seus projectos multimédia em 3D. Antevejo muita casa detalhada no Sketchup, programa favorito da maior parte deles. Antevejo experiências de mundos virtuais em VRML criados no Minecraft. E vai ser o mês onde ponho, finalmente, o projecto de realidade aumentada a andar. Até lá, resta-me estudar bem estas questões de modelação. Desafios são sempre bem vindos.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Mineways

mw

O Mineways é um programa criado para extrair elementos dos mundos em Minecraft para, depois de preparação, poderem ser impressos como objectos em impressoras 3D. Visitem a página do programa aqui - Mineways; descarreguem o programa; e visitem a galeria no Flickr com fotos de impressões 3D de cenários e objectos do Minecraft. Será este programa que possibilitará aos alunos que fizerem o seu trabalho final no Minecraft de o exportarem para VRML/X3D e a partir daí criar um outro tipo de mundo virtual.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Surpresas



A renderizar trabalhos dos alunos de 7º e 8º ano e a deparar-me com estas belas surpresas. Mais aqui: 3D AEVP.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Minecraft e VRML


Um número considerável dos meus alunos é viciado no Minecraft, jogo onde se deliciam a criar construções complexas e bizantinas. Do meu lado, ensino-os a trabalhar com aplicações 3D genéricas e em VRML/X3D. Perante o entusiasmo deles com o Minecraft, perguntei-me se havia forma de combinar estes dois mundos. E há. Os wikis sobre o jogo indicaram alguns conversores que convertem mapas em objectos 3D. O mais promissor parece-me ser o Mineways, criado para converter elementos do Minecraft em modelos 3D para impressão em impressoras 3D.


O programa carrega mapas e converte em formatos como o STL, OBJ e VRML, o que para mim é uma excelente notícia. Pedi a alguns alunos jogos salvos e em poucos minutos estava a visualizar elementos do Minecraft em VRML que importados para o Vivaty Studio possibilitam criar mundos virtuais com pouco esforço. Com o Mineways, posso adicionar o Minecraft à lista de aplicações de criação 3D que possibilitam criar conteúdo web3D.

Construção virtual


Com paciência e gosto, uma aluna cria uma casa no Sketchup. O nível de detalhe é cada vez mais complexo. Pode parecer incrível, mas esta fotografia foi tirada na segunda aula dedicada a esta aplicação. Estes alunos enchem-me de orgulho.


Um número significativo dos meus alunos delicia-se a fazer construções de complexidade bizantina no Minecraft. Será que isto se pode aproveitar para outro tipo de ambientes virtuais? Pode, graças ao Mineways. Delicioso ver o entusiasmo de alunos que perceberam que o projecto final de TIC podia ser realizado no seu jogo favorito.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Fotografia virtual




Fotografar o que não está fisicamente lá. Experiências na sala de aula com o Augment e modelos criados pelos alunos em diversos programas de modelação 3D. À procura de um caminho de exploração. Ideia: criar um concurso de fotografia do invisível. Reacções reais, gestos corporais perante objectos virtuais. Justaposição do real e do virtual com toque de fantasia e bom humor. Vamos ver no que dá.

Cálices

O objectivo era experimentar o CB Model Pro como introdução à modelação 3D por escultura digital. Podiam fazê-lo livremente ou respondendo ao desafio de modelar um cálice. Este foi um dos resultados. Nada mau, mesmo nada mau para alunos que há quatro semanas não se entendiam com o posicionamento de objectos num espaço tridimensional, nada sabiam de coordenadas cartesianas em três dimensões (mas tranquilizem-se, senhores professores de matemática, que reconhecem as coordenadas X e Y) e desconheciam as várias dimensões da criação em 3D. Mais resultados do processo de aprendizagem aqui: 3D_AEVP_2012.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Iniciação ao 3D



Deu algum trabalho, mas já estão renderizados os primeiros trabalhos dos alunos das turmas 7ºA, 7ºC, 8ºA, 8ºC e 8ºE. Experiências de aprendizagem em Bryce e Doga L3. Agora o objectivo é descobrir o Sketchup.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Virtual Táctil



Num destes dias um aluno perguntou se aqueles modelos que aprendeu a criar no Doga L3 poderiam ser impressos numa daquelas impressoras 3D que mostrei no início das aulas de TIC. Sim, claro, disse-lhe, se bem que o processo não seria automático, envolvendo conversões de formatos nativos ou VRML para OBJ e STL com limpeza de faces e vértices. "Eu podia fazer no (inserir programa aqui) e depois imprimir", disse. Pois. Num futuro próximo as crianças vão poder desenhar os seus brinquedos e imprimi-los em 3D.

"Today, schoolchildren learn how to use PowerPoint and Excel as part of their computer class, and they still learn to draw and sculpt in art class. But think how much better it would be if they could choose a third option: design class. Imagine a course where kids would learn to use free 3-D CAD tools such as Sketchup or Autodesk 123D. Some would design buildings and fantastic structures, much as they sketch in their notebooks already. Others would create elaborate videogame levels with landscapes and vehicles. And yet others would invent machines.

Even better, imagine if each design classroom had a few 3-D printers or a laser cutter. All those desktop design tools have a “Make” menu item. Kids could actually fabricate what they have drawn onscreen. Just consider what it would mean to them to hold something they dreamed up. This is how a generation of Makers will be created. This is how the next wave of manufacturing entrepreneurs will be born." (p. 106)

Cortesia do inconsciente colectivo, esse conceito jungiano que coloca o pulso naquela sensação que andam ideias no ar e que parecem surgir em sintonia, dou com dois parágrafos estimulantes de Chris Anderson no Makers. Leio, e penso: na minha sala de aula só falta a impressora 3D. Mesmo. Já é normal o resto, aprender os conceitos e construir em diferente programas.

"Today, with the spread of desktop fabrication tools, a generation of amateurs is also being suddenly confronted with the baffling language and techniques of professional industrial design, just as they were in the desktop publishing era. Now it’s not wraparound text and line justification, but “meshes” and “G-code,” “rasters” and “feedrates.” Don’t worry—you’ll know what you need to soon enough, and someday kids will be taught these skills in fifth-grade digital fabrication class." (p. 114)

A capacidade de ter equipamentos que permitam criar objectos tridimensionais na nossa secretária é algo de revolucionário. Arrancou com os Fablabs e começa a chegar ao mercado com o makerbot e similares, que utilizam o modelo de crowdfunding para se financiarem. Com preços entre os 2000 e 3000 dólares ainda são caros para o padrão da electrónica de consumo mas como em tudo a pressão da progressiva disponibilização de modelos com a vontade dos utilizadores vai diminuir os preços e facilitar a acessibilidade destas tecnologias. Tempos houve em que uma impressora era uma raridade cara, e agora custa uma ninharia nas lojas de informática de consumo. Começo a partilhar a opinião que a impressão 3D vai redefinir a economia num futuro próximo.

Estão a ver a imagem que ilustra este post? Foi criada como primeira experiência de uma aluna no Doga L3. Imaginem o delírio que seria se depois da criação virtual se fosse capaz de imprimir este objecto em plena sala de aula. Concretizar o virtual, dar corpo táctil aos dados binários. Em breve, talvez, em breve...

Chris Anderson (2012). Makers: The New Industrial Revolution. Nova Iorque: Crown Business

terça-feira, 13 de novembro de 2012

RA in the wild

Momento intrigante hoje na aula. Um dos alunos deparou com um vídeo e ligações na página moodle da turma sobre realidade aumentada. Dei por isso quando o vi de telemóvel em riste a descarregar o Augment e o ES Explorer. O instinto docente quase me levou a ir ajudá-lo, mas optei por o deixar entregue a si mesmo. Passei-lhe apenas um marcador de realidade aumentada impresso, dizendo que ia precisar daquilo. E virei costas. Momentos depois era vê-lo sorridente, a apontar o telemóvel para o marcador e a visualizar a torre eiffel em realidade aumentada. O puro sorriso da descoberta de algo novo e fascinante, de um cérebro estimulado por novas ideias. Mostrei-lhe que podia pegar no marcador, movimentá-lo e visualizar o objecto 3D de diferentes pontos de vista em tempo real. E voltei a virar costas. Do canto do olho continuei a ver o sorriso e o olhar interessado. A seguir foi ter com os colegas de que é amigo e partilhou a descoberta. Alguns não ligaram, outros ficaram espantados... e lá me vieram pedir mais "papelinhos daqueles que dão para ver coisas em 3D"...

Foi um daqueles momentos mágicos, que faz valer as chatices do dia a dia, as tropelias dos ministérios e o sufoco conceptual deste momento presente. Um momento em que percebi que uma criança foi por si mais além do que o esperado, pegando no vislumbre que lhes deixei e construindo a sua aprendizagem.

domingo, 4 de novembro de 2012

Perspectiva


Maquete de cenário de opera, patente no salão nobre do Teatro Nacional de S. Carlos.


Interface gráfico do Bryce, programa de modelação 3D.

É um daqueles acasos do inconsciente colectivo. Na semana em que os alunos começaram a experimentar o 3D com o Bryce, tive oportunidade de assistir a uma ópera no S. Carlos e ver maquetes e adereços em exposição. Os paralelos visuais são enormes. O palco oculta um complexo e engenhoso sistema de cordas e roldanas que vai alternando cenários que exageram a perspectiva para que os espectadores possam visualizar a representação na perfeição. Já o programa 3D funciona como um palco onde podemos dispor os elementos e objectos no espaço. Subjacente quer aos cenários quer ao 3D está a ideia de perspectiva, esse constructo óptico-gráfico que herdámos do renascimento (mas tem uma história muito mais longa) e que condiciona o nosso modo de representar a forma como vemos o mundo.

domingo, 28 de outubro de 2012

Testes de realidade aumentada

We have liftoff!

Ok, isto é um toque de show off... ou talvez não. O Eagle é um dos modelos mais complexos que já criei utilizando o Vivaty Studio. É  também um dos mais pesados, particularmente no formato obj. Testá-lo no Augment teve dois objectivos: ver como é que a app se dá com modelos complexos pesados e... ver o Eagle em realidade aumentada!

Um modelo do Sketchup em collada. Sem texturas...

A verdade é que o Augment teve dificuldades em apresentar o modelo. Demorou bastante a abrir o ficheiro e sempre que movimentava o tablet a aplicação quase paralisava a tentar renderizar em tempo real todos os componentes do modelo. Talvez com um equipamento mais recente com melhor memória isto não aconteça (tenho um Galaxy Tab de 7" original). Junto com o Eagle testei um ficheiro dae saído do Sketchup. Correu muito bem, particularmente porque o modelo era complexo. Aqui o próximo passo é perceber se um VRML animado converte com animação para DAE (collada), porque a app suporta animação em Collada.

Só falta levar isto para a sala de aula. Está quase. O primeiro passo é aprender a utilizar o Bryce como introdução simples aos conceitos do 3D e em seguida começar a modelar objectos em aplicações que permitem exportar em formatos múltiplos. Está para breve o dia em que serão modelos 3D criados por alunos a aparecer nestas imagens onde o virtual e o real se mesclam.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Testes de Realidade Aumentada


Um último teste com o augment. Sobrepor objectos 3D armazenados localmente em modo offline utilizando o ES Explorer é um processo simples e o Augment funciona sem falhas. Mas abrir os ficheiros obj significava perder a informação de cor e textura. Modelos cinzentos, por muito intrigante que seja a sua sobreposição ao mundo real, não deixam de ser cinzentos. Como dar a volta?


A dica saída do apoio da Augmentedev deu-me a ideia: porque não tentar empacotar os ficheiros obj do modelo 3d e mtl com a informação sobre os materiais e cores num ficheiro zip? Afinal, é esse o formato requerido pelo Augment no modo online. Restava saber se o ES Explorer permitia escolher a aplicação do tablet para abrir o ficheiro, e funcionou. Para sobrepor um modelo 3D colorido sobre um ambiente real basta ter o marcador, e usar o ES para abrir um ficheiro zip que contenha a informação necessária sobre o modelo.


Quanto a testes creio que terminei. O Augment mostrou ser uma app fiável que faz muito bem aquilo para que foi desenhada. Com auxílio de outra app, um gestor de ficheiros, permite arquivar conteúdo 3D no dispositivo para apresentação sem necessidade de recorrer a descargas de dados. O próximo passo é a criação de tutoriais para facilitar o trabalho dos alunos.

Quanto ao fluxo de trabalho para os alunos, este último teste mostrou-me que estava no bom caminho: experimentar diversos programas de modelação 3D (Sketchup, Doga L3, CB Model, Vivaty); exportar sempre em VRML ou DAE; retocar no Vivaty em termos de cor; utilizar o Vivaty para converter os modelos de VRML para OBJ; comprimir em zip os ficheiros .obj e .mtl; guardar no tablet ou telemóvel, e utilizar o ES Explorar combinado com o Augment para visualizar os modelos em realidade aumentada.

Entretanto, outras ideias começam a surgir. Por interessante que seja utilizar o augment e fotografar modelos 3D sobre locais reais, parece-me algo que se esgota depressa. Seria interessante encontrar forma de criar percursos onde os modelos se modificassem de acordo com o contexto. Algo utilizável como visita virtual, exposição em realidade aumentada ou contar de historias com um toque tecnológico. Que eu saiba o augment não permite isso uma vez que tem de ser o utilizador a escolher o modelo a apresentar. A ideia, agora mais a médio prazo, é tentar ver que outras apps de RA fariam isso, quer através de diferentes marcadores em modo offline ou através de referenciação por gps e descarga online em tempo real. Estou muito curioso com o que o Layar e o Wikitude poderão fazer neste contexto. Talvez, se o tempo e o trabalho de sapador o permitir, consiga fazer uma "enciclopédia" temática com textos, imagens e modelos 3D dos alunos num suporte de papel reciclado encadernado de forma artesanal, com marcadores de RA a dar uma dimensão virtual ao objecto real.

domingo, 21 de outubro de 2012

Projectos com realidade aumentada: notas

Um post com ideias soltas, resultadas do progresso obsessivo com o mundo das aplicações de realidade aumentada e uma ideia cada vez menos difusa de aproveitamentos pedagógicos.

- O AndAR Model Viewer parecia ser a app mais apropriada para o fim que tenho em vista - colocar os alunos a modelar em 3D e visualizar os seus trabalhos em realidade aumentada. Testei com modelos criados no Vivaty Studio e mostrou correctamente as cores dos objectos. Promissor, gratuito e de fonte aberta. O que me parecia mais interessante era a possibilidade de visualizar objectos armazenados no dispositivo, sem requerer ligação à internet. Infelizemente, por razões que não consigo descortina, a app só funciona correctamente algumas vezes. Na maior parte dos testes arranca, carrega o modelo, mas não parece reconhecer o marcador de AR ou então paralisa. Não se percebe. Pelos fóruns da página da app não há referências a alterações ou desenvolvimentos posteriores a 2010. Não posso depender em sala de aula de uma aplicação instável.

Teste com o Augment em modo offline
- Regresso ao Augment. É uma aplicação estável, que funciona sem falhas, baseada no sdk Vuforia de realidade aumentada desenvolvido pela Qualcomm. Tecnologia proprietária, mas funciona. Se utilizar tecnologias gratuitas e open source é uma das minhas prioridades pedagógicas, creio que neste caso posso abrir excepção. Se a tecnologia subjacente é proprietária, a app é gratuita. Resta o problema de aceder a modelos 3D sem os descarregar dos repositórios da AugmenteDev. Para o uso que lhe pretendo dar a possibilidade de utilização sem ligação à web é importante - cada aluno terá que utilizar o seu smartphone e depender da sua ligação de dados que implica custos. Ter os conteúdos armazenados localmente ultrapassa a necessidade de ligações de dados. A versão iOS do Augment possibilita visualização offline de modelos. Para Android essa opção ainda não está disponível, mas uma dica da equipe da AugmenteDev mostrou-me que é possível dar a volta ao problema. A técnica é semelhante à usada com o AndAR, com uma nuance: utilizando um gestor de ficheiros (foi-me recomendado o ES Explorer), escolher a Augment para abrir ficheiros em formato obj. E... funciona. A imagem comprova. Infelizmente a informação de cor contida no ficheiro de materiais perde-se. Aqui o próximo passo envolve texturas de imagens. Outra possibilidade interessante a testar é a visualização de objectos animados. O Augment suporta animação em collada, resta saber se consigo converter um objecto animado em vrml e a coisa funcionar na app.

- É irritante ver que as apps de realidade aumentada que trabalham com objectos 3d se ficam por formatos como o obj ou o 3ds. Depois fazem-se tutoriais a sublinhar a importância de utilizar objectos leves, por causa dos constrangimentos da largura de banda em redes móveis. Não estou a brincar. Li isto nos tutoriais da Layar. Acontece que tecnologia para apresentar objectos e cenas 3D complexas já existe há muito tempo. As especificações VRML e X3D são óptimas para conteúdo 3D com restrições de largura de banda e hardware. No entanto, parecem estar completamente ignoradas pelos que desenvolvem aplicações em realidade aumentada. Uso o Vivaty Studio para trabalho em 3D, na senda do VRML/X3D. Fico irritado com a riqueza que é perdida na conversão para outros formatos que ainda tornam mais pesados os modelos originais.

Um modelo colorido, numa das vezes em que o AndAR funcionou...

- À medida que se mergulha nesta coisa da realidade aumentada, mais ideias vêem à cabeça. As possibilidades dos browsers de RA intrigam-me. Seria possível criar percursos com pontos de interesse por gps ou marcador que permitissem caças ao tesouro, percursos pedagógicos, histórias que se contam ao longo de um percurso? Utilizando layers para o Layar ou locais no Wikitude? Colocar os alunos a criar modelos 3D e a visualizar em RA pode ser o primeiro passo para coisas mais interessantes, sobrepondo a realidade virtual à realidade táctil.

- Começa a ser hora de planificar um processo de trabalho para estas actividades. Explorar aplicações de modelação 3D (Doga, Sketchup e Vivaty, essencialmente). Perceber o conceito de formatos intercambiáveis (wrl, x3d, obj, dae). Instalar apps nos smartphones. Disseminar marcadores de RA. E.. criar. Do que anda por aí de experiências pedagógicas com RA, geralmente colocam o aluno no papel de consumidor de informação utilizando apps de realidade aumentada como interface. A minha perspectiva, herdada de anos no ensino artístico como professor de EVT, é colocar estas ferramentas nas mãos dos alunos e incentivá-los a criar.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Real + Virtual


Anda um ovni a pairar sobre a secretária? Sim, mas em realidade aumentada. A experiência resultou utilizando um ficheiro 3D criado por mim. O ovni foi criado no Vivaty Studio, o meu modelador de eleição e aplicação essencial para criar conteúdos VRML/X3D. Essencialmente peguei num ficheiro X3D já com alguns meses e usando o conversor do Vivaty exportei-o para o formato OBJ (wavefront) mantendo as normais. Em seguida, copiei os ficheiros do objecto (.obj) e materiais (.mtl) para uma pasta no tablet. Note-se que os materiais são as cores das meshes em vrml, não criei mapas de texturas.

No tablet, arranquei o AndAR Model Viewer, a app de realidade aumentada baseada no AR Toolkit que permite visualizar modelos 3D personalizados. Escolhendo a opção carregar modelo personalizado o AndAR recorre ao OI file manager para se poder ir buscar os modelos guardados na memória do tablet. Depois é esperar que carregue (pode demorar um pouco se o objecto for pesado). Assim que a câmara ficar activa, basta apontar para o marcador para o modelo surgir sobreposto ao espaço real. O AndAR permite rodar, redimensionar e reposicionar o modelo. Ao contrário do Augment, não necessita de acesso à internet para funcionar.

Próximo passo: estabelecer um fluxo de trabalho com os alunos que implique o uso do Vivaty para criar conteúdo 3D. Estas experiências são divertidas mas o meu objectivo é colocar os alunos a modelar em 3D e aplicar as suas criações em mundos virtuais VRML/X3D. A Realidade Aumentada é, como se diz, valor acrescentado. A cereja em cima do bolo.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Andar...


A testar o AndAR, que me funciona intermitentemente no tablet. Vá lá, consegui que por uma vez me apresentasse um modelo pré-configurado. Há que testar mais extensivamente, porque o AndAR promete ser capaz de visualizar ficheiros obj guardados localmente. Ainda não testei essa opção. Para além disso é baseado na framework aberta do ARToolkit. Já o Augment é uma delícia de utilizar mas é proprietário e obriga a acesso à web para descarga dos modelos 3D, o que do meu ponto de vista não é muito viável por exigir conectividade constante. Penso que a solução viável para um projecto como o que estou a magicar passará pelo armazenamento local de conteúdo 3D nos smartphones dos alunos para visualização sem requerer acesso à internet (que implica gastos de tráfego). Muito interessante seria se a Bitmanagement se dessa ao trabalho de criar uma versão do BS Contact para Android que realmente funcionasse para qualquer outra coisa para além do rodar de modelos wrl. Sim, wrl, não comprimido, esqueçam o x3d... genial seria uma aplicação de AR para Android capaz de trabalhar com ficheiros vrml/x3d. Por agora, é investigar, testar, falhar, testar, até acertar numa app e num fluxo de trabalho apropriado para os alunos.

Levitação


Parece que a torre Eiffel fez uma aparição no Centro de Recursos. Ou isso ou um teste ao Augment, aplicação de realidade aumentada que permite visualizar modelos 3D descarregados da web sobrepostos aos ambientes do dia a dia.


Basta deixar o marcador à vista da câmara, arrancar a app com acesso web... e nem a sala de professores escapa à invasão.

Próximos passos: dar a volta à texturização em 3D, na qual eu sou notoriamente azelha. Maus hábitos do vrml, que deixa que cada componente de um objecto tenha uma cor nativa atribuída. Os formatos de ficheiro lidos pelas apps de AR vão para a gama obj/stl, e esses precisam de um mapa de texturas. É desta que tenho de aprender a fazer wrapping de UVs. Em seguida, libertar para os alunos. Ensiná-los a criar objectos 3D, fazer o upload para a augment e... soltar bicharada virtual pela escola. Entretanto magica-se nas palavras apressadas da coordenadora do Centro de Recursos, que olhou para o tablet e falou em contar histórias. Agora é matutar no como.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Realidade Virtual na sala de aula


Agora ovelhas voam pela sala de aula? É o resultado dos primeiros testes com uma aplicação de realidade aumentada para iOS e Android. O que para mim a distinguiu de outras foi a possibilidade de descarregar um marcador universal do seu website (que funciona muito bem como PDF projectado) e poder carregar modelos 3D criados pelos utilizadores. A aposta no crowdsourcing é sempre inteligente.


A ver o invisível, apontando o tablet ao marcador...

A aplicação que estou a testar chama-se Augment. Funciona em duas formas, com um sítio web para descarga de marcadores e upload de modelos 3D e uma app para smartphone/tablet para visualizar objectos de realidade aumentada. A aplicação reconhece ficheiros OBJ, STL, DAE, 3DS e BLEND com mapas de textura incluídos em ficheiros zip. Como tenho uma relação má com mapas de textura experimentei com modelos VRML convertidos para OBJ com o Meshlab.

A app no tablet liga-se às bases de dados da Augment na web e descarrega modelos para visualização em RA. Podemos aumentar o tamanho e reposicionar o objecto no espaço. Não descortinei forma de rodar, mas o deslocar fisicamente o tablet funciona como andar à volta do modelo. Tem um inconveniente: não nos dá uma lista dos nossos modelos e obriga a uma pesquisa e descarga sempre que alteramos o modelo a visualizar. Ou então ainda não encontrei uma opção de acesso rápido aos meus modelos, ou à possibilidade de armazenar localmente um modelo.


E enquanto os alunos lutavam com marcadores de índice em Word ou navegabilidade por hiperligação no powerpoint... o professor andava a fazer voar foguetões virtuais na sala de aula.

Resta testar a criação e upload de modelos texturizados. O passo seguinte será libertar a app para uso pelos alunos. A experiência de mexer em realidade aumentada é divertida e encaixa-se bem em alguns dos projectos a desenvolver nas aulas de TIC. Estou já a planificar uma actividade que envolve  a criação de modelos 3D pelos alunos (utilizando o Doga Project, Sketchup ou Vivaty Studio), a instalação da app por aqueles cujos smartphones o permitirem, e espalhar marcadores pela escola fora para mostrar objectos virtuais sobrepostos à realidade onde menos se espertar.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Cinema de animação em EVT


Duas curtas colaborativas, saídas da imaginação e esforço do professor Fernando Ferreira, meu par pedagógico em EVT. O objectivo da actividade era levar os alunos a experimentar a realização de animações em stop motion.


Como fazer? Confesso que esta foi daquelas actividades em que aprendi tanto como os alunos. Tenho explorado mais a vertente digital e este trabalho incidia sobre técnicas clássicas de animação. O processo de criação divide-se em várias fases:
- Descoberta: visualização de filmes criados com diferentes técnicas de animação.
- Esboço: criação de diversos desenhos. Desses cada aluno escolhe um para ser animado.
- Duplicação: cada aluno cria dois desenhos iguais do elemento escolhido, em folhas de papel A5.
- Guionização: cada aluno entrega a cópia do seu desenho a outro colega. O desafio é o de criar uma animação de metamorfose, em que o seu desenho se transforme gradualmente no outro em pelo menos 24 passos (correspondentes a fotogramas). Um pequeno guião ajuda os alunos a perceber como o podem fazer.
- Animação: é a fase mais prolongada. Utilizando um dossier que permite o acumular de várias folhas os alunos vão desenhado cada um dos fotogramas a animar. Para facilitar fazem-no sobrepondo os desenhos por ordem inversa enquanto desenham.
- Fotografia: utiliza-se um tripé, máquina fotográfica digital e um suporte que permita colocar os desenhos perpendiculares à lente da máquina.
- Montagem: utiliza-se um programa como o MonkeyJam ou o Moviemaker para importar as fotografias produzidas na fase anterior e montar em vídeo. Em tempos idos utilizei o Corel R.A.V.E. para este processo.

Cada aluno cria uma sequência de animação que vai do seu desenho ao desenho de outro aluno. Ao terminar isso pode ser evidenciado pela montagem do vídeo final em que as sequências se interligam pela ordem dos elementos animados.

Para além deste projecto o professor Fernando Ferreira está com outra turma a realizar uma curta metragem de animação de sombras em multiplano. Podem ver aqui alguns apontamentos do processo de criação com os alunos: Stop Motion.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Castelos Virtuais


Para terminar em cheio o ano lectivo com os alunos do 5º C, a turma que mais projectos desenvolveu no domínio do 3D, fizemos uma visita virtual a vários mundos alojados no Babel X3D. Começámos com o mundo criado pelos alunos. O projecto original implicava a criação de vários mundos pelos diversos grupos, mas o tempo tornou-se curto e optou-se por reunir os vários trabalhos num mundo único. O ficheiro no Vivaty Studio mostra a quantidade de objectos criados pelas crianças e incorporados no mundo virtual.


Cá estão os responsáveis, representados por um avatar por grupo. A criação de avatares pelas crianças foi um aspecto que infelizmente não pode ser efectuado. Olhando para o tempo disponível e diversidade de experiências que os alunos passaram é de notar que muito foi conseguido, mas seria interessante ver a forma como estes iriam criar as suas representações virtuais.


A bandeira foi solicitada por um dos alunos do grupo que concebeu o castelo. Cá estão eles novamente, congelados a contragosto para uma fotografia virtual. Escrevo isto porque a reacção das crianças nos primeiros contactos com mundos virtuais é de deleite. Ficam absorvidos pela exploração dos espaços, a tentar interagir com objectos, a aprender como movimentar e personalizar os seus avatares. Parar estas experiências é sempre difícil.


O mundo finalizado, em testes prévios no Babel X3D. Foi apelidado de Castelo. Pode ser visitado, recomendando-se o browser Internet Explorer e o plugin BS Contact (ou Chrome/Firefox com a extensão ieTab).


Mais do que imergir os alunos no seu trabalho, o objectivo desta sessão era mostrar os mundos virtuais disponíveis. Os seus potenciais do jogo à aprendizagem são enormes, mas para primeiro impacto optámos por uma exploração que enfatizasse a diversidade de espaços disponíveis. Para terminar, uma corridinha no Grand Prix. Eu perdi.


Note-se a frase: imergir os alunos no seu trabalho. É uma das características mais apaixonantes do trabalho que se vai desenvolvendo no 3D Alpha. Mostrar aos alunos algumas ferramentas simples de modelação 3D, propor projectos que podem ser livres ou temáticos possibilitando abordagens interdisciplinares, deixá-los criar domando as ferramentas digitais às suas ideias, e terminar com a capacidade de imersão dos criadores dentro das representações digitais das suas criações.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Canto de Cisne

Em modo canto de cisne, a finalizar os trabalhos numa disciplina que vive os seus últimos dias. Em memória das explosões de cor, traço, pixel e criatividade que se viveram este ano na sala de aula. Image dump muito longo ao clicar no link: trabalhos de alunos EVT. E fica o comentário. Por detrás do mais espantoso gráfico ou aplicação digital está um lápis que riscou sobre o papel e registou os primeiros esboços.

domingo, 27 de maio de 2012

3D Alpha @ IPCE


Estivemos presentes na conferência Investigação, Práticas e Contextos em Educação que decorreu em Leiria nos dias 25 e 26 de maio. Abrangente e multidisciplinar, permitiu divulgar uma grande quantidade de trabalhos, análises e experiências realizadas no domínio educativo, das quais as TIC na generalidade foram um aspecto focado. As actas do congresso estão disponíveis aqui: Livro de Atas IPCE.

O 3D Alpha participou com um poster e comunicação. O cartaz relativo ao 3D Alpha esteve patente em lugar de destaque, à entrada da sala que reunia os posters.

A diversidade de partilhas foi enorme, e gostaria de partilhar algumas que se distinguem pela sua relevância e interesse.
Nelson Jorge apresentou o trabalho ainda em alfa da equipe a que pertence na comunicação Realidade Aumentada em Educação: projecto de e-Learning aplicado na área da saúde. Despertou logo a atenção pela demonstração de aplicações web based de realidade aumentada. Quanto ao projecto em si, distingue-se pelas vertentes de tecnologia móvel e integração com plataformas de e-learning. Foi interessante ficar a saber que as primeiras experiências utilizam o 123D da Autodesk e o Blender para criação de objectos virtuais acoplados a apps web based para visualização. O VRML/X3D poderiam ser aqui umas boas achegas a esta ideia, mas a sua integração com plataformas móveis (iOS e android) ainda está incipiente. É mais uma ideia para aguardar até que o WebGL e o HTML5 se dêem bem com VRML/X3D e sistemas operativos para tablets e smartphones.

Nas sessões plenárias destacam-se as comunicações Inclusão: diferenças festejadas e silenciadas na escola e Net Generation: novas tecnologias, novas aprendizagens. Na primeira, Maura Lopes da Unisinos transformou o que parecia à partida uma observação sobre escola inclusiva e necessidades educativas especiais numa pertinente reflexão sobre o poder das terminologias em diluir a gravidade das situações. João Matos partilhou intrigantes reflexões sobre o como aprendemos, influência das tecnologias na aprendizagem, diferenças geracionais apreciáveis nas formas de agir e apreender o mundo, evolução conceptual da tecnologia e necessidade de repensar espaços e currículos para novas gerações que pensam de forma diferente.


O painel em que participámos foi  interessante  pela consonância de temáticas abordadas  relativas a arte, tic e educação. Luís Noivo e Paulo Ferreira apresentaram o Projecto Go! de utilização de GPS e georeferenciação em contextos interdisciplinares. Já conhecia este trabalho e foi interessante ver a evolução que fizeram para o intrigante campo da geoarte (percursos traçados com GPS que formam imagens sobrepostos sobre os mapas). Fernando Rodrigues reflectiu sobre os desafios da hipermodernidade, estética, imagem mediada pela tecnologia e alterações de comportamento geracionais potenciadas pela tecnologia na comunicação Aprender a Olhar na Era da Técnica.

Apresentámos uma panorâmica do 3D Alpha nas vertentes de animação 3D e criação de mundos virtuais em VRML/X3D, enfatizado o carácter criativo do projecto, a utilização destas tecnologias por crianças, a possibilidade de trabalhos interdisciplinares que permitam transferência de aprendizagens entre diferentes áreas, aprendizagens efectivas com esta vertente de utilização das tic... e umas divagações sobre McLuhan, nova estética, 8 bit, virtualidades e hábitos de consumo mediático. A hora marcada para a apresentação já implicava noite a aprofundar-se no final de um dia longo.

Balanço final: estas coisas não funcionam na base do build it and they will come. Há que fazer trabalho de formiguinha e divulgar, divulgar, divulgar. Vai-se conquistando interesse e gerando novas ideias. O interesse foi assinalável, com alguns pedidos de especificação das tecnologias e métodos de trabalho.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

A postos...


Cartaz pronto, impresso em vinil tamanho A0. Amanhã por Leiria assumo o manto de evangelizador do VRML/X3D na Conferência Internacional de Investigação, Práticas e Contextos em Educação.

O cartaz alusivo, destacando alguns dos muitos trabalhos desenvolvidos por alunos do Agrupamento de Escolas Venda do Pinheiro com tecnologias 3D, vai estar patente durante os dois dias da conferência. E amanhã, pelas 21:30, o 3D Alpha será apresentado em painel temático.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

UFO Squid!


Com o final do ano lectivo os trabalhos começam a finalizar. Este projecto de um sexto ano é decididamente não digital - representar futuros dentro de caixas com assemblage de objectos criados pelos alunos. Têm saído coisas giras, mas para um fã confesso de ficção científica com uma pontinha de carinho por filmes de série B este trabalho foi das melhores surpresas que os alunos já me pregaram. Mereceu tratamento à altura...

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Provas de conceito (II)

 O projecto final com o 5º C é o de criar vários mundos virtuais. Os alunos estão divididos em grupos e cada grupo terá de elaborar o seu espaço. Esta prova de conceito é para um ambiente mais complexo, uma paisagem rural com um moinho de água. Para começar, cria-se uma pequena casinha no Google Sketchup. Potente modelador, permite criar modelos arquitectónicos de forma muito simples.

 O Vivaty Studio serve-nos para integrar objectos 3D, atribuir navegação e interactividade. Neste passo já tenho uma ideia da lista de objectos a modelar: a casa, a roda, uma cerca e a porta. Para simplificar o trabalho convém modelar cada objecto individualmente e com tudo pronto montar. Não precisamos de criar todos os objectos. Naqueles que serão repetidos basta atribuir referências para que estes sejam representados no espaço tridimensional.

 Completando um pouco mais, importámos objectos descarregados da web. Uma rápida busca dá-nos bastantes repositórios de ficheiros 3D que podem ser utilizados gratuitamente. O Vivaty importa nativamente formatos OBJ, 3DS ou DXF, entre outros. Se o conversor interno não reconhecer o formato, o Meshlab trata do assunto.

 A experimentar algumas texturas, para dar mais realismo à cena. O aspecto riscado da casa deve-se ao Sketchup. Tendo a casa exportada como objecto único, ao atribuir uma textura esta aplica-se com erros nas faces.
Finalmente, uma antevisão em VRML/X3D. Deixei as linhas de geometria dos objectos a descoberto para se ver a quantidade de polígonos gerados. Desta prova de conceito retiram-se as seguintes indicações para os alunos: quebrar os modelos, subdividindo-os nas suas componentes; que aplicações utilizar para modelar (Sketchup para a casa, Doga para a roda); onde ir buscar outros modelos para completar o espaço.