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terça-feira, 14 de maio de 2013

Finalizando aprendizagens



Para terminar percursos de aprendizagem neste segundo semestre, um regresso às origens deste projecto com uma passagem pelo Bryce. Com o passar do tempo e a evolução das actividades tenho vindo a colocar cada vez menos ênfase nesta aplicação. É util, permite fazer renders muito engraçados, possibilita vídeo de animação 3D, mas acaba por ser uma espécie de beco sem saída. Investir a fundo no Bryce, programa muito fechado sobre si próprio, traduz-se na aquisição de algumas competências que não podem ser utilizadas noutras aplicações mais flexíveis. Mas não deixa de ser útil para dar uma nova dimensão em renderings interessantes de objectos criados noutros programas, como o Doga ou o Sketchup.

Neste segundo semestre a ordem de aprendizagens foi invertida. Normalmente iniciava-se com o Bryce como forma de introduzir os conceitos de 3D e seguia depois o percurso de exploração de outras vertentes. Agora experimentámos o inverso: iniciar com aplicações mais complexas e terminar com o Bryce para criar renders fáceis. Para além de um ritmo de aprendizagem diferente e mais eficaz, notei algo de interessante. Um dos conceitos que os alunos mostravam mais dificuldades era o de compatibilidade - exportar objectos 3D em formatos comuns para importação por diferentes programas. O que observei com esta inversão foi que a necessidade de compatibilidade surgiu dos processos de trabalho dos próprios alunos. Vendo o potencial gráfico do Bryce, começam logo a perguntar se o que fazem noutros programas pode ser trazido para o Bryce e a experimentar os processos de conversão de formatos 3D. Algo que era difícil na abordagem anterior tornou-se natural nesta abordagem.

O próximo passo está nas mãos dos alunos, que estão responsáveis por criar um pequeno projecto multimédia na tecnologia ou tecnologias que preferirem.

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