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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Hour of Code (III)
A finalizar o Hour of Code com os alunos de TIC. Para hoje estavam agendadas uma turma de sétimo ano e uma de oitavo. Para estes últimos a hora do código já não trouxe novidades, habituados como estão ao Scratch.
Terminado o primeiro desafio, começa a busca de outros. O Processing parecia prometedor mas os tutoriais em inglês desmotivaram os alunos afoitos.
Já o Tynker, por outro lado, divertiu imenso alguns alunos.
Podemos passar os desafios sozinhos ou colaborar, trocando ideias e possíveis soluções.
Ou então... podemos ignorar que é suposto prosseguir um caminho de descoberta e aprendizagem passo a passo. Em vez de começar no início, começar pelo fim. E conseguir. E repetir mais quatro vezes, porque da segunda a aluna não se recordava como é que tinha conseguido, à terceira foi para mostrar ao professor e à quarta só porque sim. Dá prazer começar pelo mais difícil e ser bem sucedido.
Não poderiam faltar as duas alunas especiais que têm partilhado as aulas de TIC dos alunos do 7.º B.
De repente, um grito seguido de bater de palmas: consegui! Percebi isto!. Ou ó professor, isto é muita fácil dito por um dos ases do Scratch que depois me informa que o projecto final do seu grupo será um jogo que irá conter moedas, vários níveis e diferentes vidas. E ainda querem encontrar forma de quando se perder todo o ecrã ficar ocupado por um game over. Estão a pedir-me autorização ou a informar-me, perguntei. A informar, stor. Precisamente. É isso o que pretendo.
Do que mais gostei de observar na participação dos alunos nesta Hour of Code foi um certo brilho nos olhos, revelador de forte actividade mental - os desafios progressivos obrigam a muito raciocínio lógico e resolução de problemas, mas também mostrando o prazer que dá a interactividade de um tipo de trabalho em que o pensamento se traduz em acção no ecrã num ciclo que se reforça a cada novo passo. O interesse ficou desperto. Alguns alunos levarão certamente mais longe esta experiência. Ou pelo menos assim me disseram. Agora resta consolidar. Os de 8.º ano já estão a trabalhar em Scratch e muitos escolheram-no para criar os projectos de final de semestre. Os de 7.º ficaram de consciência desperta e tiveram um vislumbre do que os espera no próximo ano.
Mesmo assim tive um aluno que depois de chegar com sucesso (e brilhantismo) ao final do desafio confessou um ufa! finalmente! quando o autorizei a continuar o seu projecto final. Arranca alegremente o Sketchup e prossegue com afinco a construir edifícios virtuais em 3D. Este pequeno momento sublinha a diversidade de interesses das crianças que formam as turmas e como aquilo que fascina uns deixa outros indiferentes... e vice versa.
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