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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Don't embrace change


Não só de 3D vivem as TIC@AEVP. Scratch e multimédia também são importantes, quer pela aprendizagem prática do contar histórias (ou storytelling se quiserem a ideia mais pela introdução à lógica de programação, com esse termo agora em voga denominado de pensamento computacional. Ah, metáforas. Lembram-se dos tempos em que se comparava o homem a um intricado mecanismo de relógio? Agora comparamo-nos aos computadores que criamos (e eu nisso adoro o modelo conceptual de processamento de informação e memória que o divide o cérebro em memórias de curto e longo prazo a interagir com subsistemas. Mas adiante.) O 8.º ano está a ser desafiado com Scratch, e aproveitámos para participar na EuropeCodeWeek.


Ainda incipiente, a tentar perceber como tirar partido disto. Essencialmente a marcar território no Sapo Campus. Sei que tenho um moodle para estas coisas, mas como faço parte daquela imensa minoria silenciosa que detesta um lcms que apesar de poderoso foi certamente criado por programadores de sentido estético ausente, vou experimentar esta espécie de rede social pedagógica alojada no Sapo. Vamos ver o que sai daqui.



Mudar o nome, mudar a imagem. Não estou satisfeito com o logotipo, mas para já terá de servir. Certamente que irá surgir uma ideia mais inspirada. Como todas as ideias, amadurecem nos espaços ocultos do cérebro até irromperem na consciência e nos obrigarem a passá-las para o papel. A criatividade é daqueles processos mentais que resiste a automatizações e normalizações.

Em breve arrancam as aprendizagens de 3D com os alunos. Neste ano aplicadas a dois desafios: realidade aumentada e selfies em 3D, utilizando o 123D Catch que agora até está disponível para android e tudo. A aquecer em lume brando, dependentes de factores externos (leia-se disponibilidade financeira) e tempo ainda estão projectos de aplicação de tablets na sala de aula e 3D printing. Mas esses não serão a curto prazo. Há que ser paciente. Que é uma virtude, conta-se.

(Alguns neurónios andam há uns dias a pressionar-me para fazer qualquer coisa gráfica com palavras inspiradoras. Já acertaram nas palavras: don't embrace change. Create it. Mas, malandros, ficaram-se pelas palavrinhas, recolheram-se às suas volutas cerebrais de eleição e deixaram-me com a batata quente gráfica na mão. Uns celerados malandrins, estes neurónios.)

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