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domingo, 26 de abril de 2015

Festival In


Primeiro, as boas novidades. No stand da BeeVeryCreative na zona Lisboa Makers aproveitei uma conversa com o expositor para descobrir que a nova versão do Beesoft, que permite colocar o processo de impressão em pausa, está quase disponível para o público, que vão lançar a Bee Me, um novo modelo que inclui o BeeConect, um Raspberry Pi com ecrã touch que liberta totalmente a bee de computadores. Um Beeconect parece-me ser uma excelente solução para levar a Bee às escolas.


Também já estão disponíveis novos filamentos, com outra boa novidade: vão passar a haver vários pesos de rolo disponíveis para aquisição. Falou-me em bobines de 1kg, suportadas por um adaptador externo. Por enquanto, apenas filamentos de madeira e metal ainda não são suportados pela Bee, por deixarem restos no extrusor.


No stand da Leds & Chips o ponto de interesse vai para o seu mega rig de impressão 3D, mas deparei lá com outras duas interessantes novidades. Estão a vender scanners 3D de baixo custo da BQ e desenvolveram workshops de modelação 3D para impressão. Algo que me faz imensa falta. A preparação e conversão de modelos sido mesmo a maior dor de cabeça que tenho na impressão 3D. Já me inscrevi, claro.


Da zona do 3D Spot (tenho de ir conhecer a loja deles) fixei o scanner Artec3D, cujo preço obrigaria a muitos prémios. Fico-me mesmo pelas fotos com o 123D Catch.


Noutros locais do festival encontravam-se peças fabulosas, como esta fantástica rube goldberg machine do espaço Dóing do Ciência Viva.


Adoro o cartaz do Altlab. Tenho mesmo que ver se os consigo trazer ao Fórum Fantástico. Boa parte dos seus projectos (alguns, como os de pilhas de combustível e sistemas de hidrólise para produção de hidrogénio, muito avançados) insere-se naquela ideia de tecnologia como media criativo.


No espírito dos Junk Challenges do Altlab, mas vindo da Universidade de Lisboa


Noutro pavilhão, nas zonas mais comerciais, deparo-me com empresas de prototipagem que trabalham com tecnologia avançada de impressão. E cruzei-me novamente com os modelos do José Alves da Silva que cativaram o público do Fórum Fantástico de 2014 no painel sobre tecnologias criativas.

Percebe-se que um festival ligado às indústrias criativas na FIL olhe para o lado económico. Confesso que prefiro eventos do tipo Maker Faire, mais direccionados para a partilha e aprendizagem. Mas visitar o Festival In foi uma boa oportunidade de descobrir pessoas e ideias. Vim de lá com umas inspirações para dar trabalho aos alunos das TIC em 3D. A maior parte dos expositores estavam directamente ligados ao lado empresarial e técnico (com uma boa dose daqueles foodtrucks hipsters que agora estão na moda), interessantes para aqueles cujo interesse não seja académico. Afinal, a FIL não é um espaço académico. Mas não deixou de ser um bom momento para ver coisas novas e retirar ideias que expandem possibilidades de trabalho criativo.

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