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sábado, 12 de setembro de 2015

Reaproveitar


Devo agradecer a ideia à EDP, que num destes dias cortou a energia em toda a zona da escola sem pré-aviso. Fiquei com todo o sistema desligado num dia em que a escola já estava a todo o gás, os servidores pendurados numa UPS que ia apitando para avisar que a cada minuto que passava ficava com um pouco menos de energia, e uma impressão de duas horas e meia parada ao fim de vinte minutos. Como nas beethefirst é a mesa de impressão que sobe e vai descendo durante o processo de impressão, quando falha a energia apanho sempre um susto enorme com a queda da mesa.

Olhei para o filamento desperdiçado por causa da quebra e reparei que, uma vez que tinham o contorno bem definindo e uma espessura mínima, de três ou quatro camadas, até dariam para reutilizar como marcadores de livro. É objecto que pelos meus lados anda sempre em falta. Mas, e se em vez de ficarem ao acaso, levasse a ideia mais longe? Entretanto, reparei que tinha um rolo de filamento mesmo a terminar. Já sem o suficiente para os trabalhos que estou a imprimir, mas com um resto que me custa a desperdiçar. Lembrei-me que se imprimisse objectos muito planos de dimensões reduzidas poderia aproveitar o mais possível o resto dos filamentos. Mas que objectos? Talvez... marcadores de livros?

Saíram daqui as experiências da imagem. O conceito é o de imprimir marcadores de livros. O processo de modelação é simples utilizando o Sketchup. Depois das conversões e optimizações, corrigem-se as dimensões do objecto no eixo Y (o vertical), ou no netfabb ou no beesoft. 1 mm já dá um bom objecto para marcar livros. A ideia dos fantasminhas veio do MOTELx e da tertúlia Sustos às Sextas, mas os meus colegas ficaram com a sensação que estava a preparar algo para o Halloween. Pronto, suspeito que já tenho projecto para iniciar os novos alunos na modelação e impressão 3D... a aproveitar ao máximo os restos de PLA.

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