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quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Work in progress


A preparar um workshop de impressão 3D para a ES Gago Coutinho, em Vila Franca de Xira. Nestes, é sempre divertido levar impresso e imprimir lá algum objecto evocativo da instituição. Geralmente, o logotipo resulta. Este está na primeira versão, feita a partir do oficial, mas já vi que resulta mal em impressão 3D. A escala das letras mais pequenas está nos limites da impressora, o que garante um acabamento menos bom, e a junção do vento com o avião está demasiado fina. É quebra garantida com alguma manipulação. A impressão 3D tem esta vantagem. Prototipar no real para perceber se aquilo que no digital parece estar óptimo realmente funciona. Oh, well, back to the drawing board (ou, em bom rigor, para o Inkscape e o Tinkercad). Dia 20 de janeiro lá estaremos, a falar e demonstrar a impressão 3D para alunos e professores de Vila Franca de Xira.

Entretanto, nas aulas de TIC, as turmas de primeiro semestre estão a trabalhar a bom ritmo nos seus projectos finais. Parte deles, especialmente os desenvolvidos no Tinkercad, parecem-me imprimíveis, e há alguns que estão a ser concebidos com o fim expresso de serem impressos em 3D. Vai demorar um pouco, mas no final do ano contamos ter um tabuleiro de xadrez com as peças desenhadas e impressas por alguns dos nossos alunos.

Entretanto, na vertente interdisciplinar, aceleramos os procedimentos para a actividade que nos colocou na segunda fase do concurso de ideias do Ciência na Escola. Criar modelos moleculares em 3D para imprimir vai ser um desafio divertido, simples na parte da modelação e impressão 3D, vantajoso por pegar em aprendizagens de Ciências, estruturando-as e aproveitando-as noutros contextos. Já percebemos como recriar modelos moleculares respeitando as características do plástico PLA, utilizando ímanes em vez de encaixes. Só resta ao humanóide por detrás das TIC em 3D decifrar os códigos de cor e tamanho dos modelos, para em seguida desafiar os alunos para o trabalho de modelação. O trabalho será dos alunos, claro, mas temos de ter uma imagem mental bem definida do que se pretende para ser bem sucedido.

Entretanto, vai iniciar-se na próxima semana uma segunda edição da acção de formação sobre edição de vídeo para professores abrangidos pelo centro de formação de escolas mafrense. Mais um desafio, agora mais simples porque permite aproveitar o trabalho desenvolvido na primeira edição. Junte-se a isso a programação no 1º. ciclo, uma experiência muito gratificante, e a programação de drones, que estamos em pulgas para iniciar, e podemos dizer que logo nos primeiros dias do segundo período já se sente aquele bom sentimento de não ter mãos a medir.

Se todos estes desafios são interessantes, o que nos desperta mais a curiosidade é o dos marcadores de livros impressos em 3D. No início do próximo semestre regressaremos a esta ideia, agora com a aprendizagem do que correu bem ou mal da primeira vez. O objectivo é que todos os alunos de sétimo ano do segundo semestre possam desenhar, imprimir e levar consigo um objecto impresso em 3D. Depois de percebermos como gerir o tempo e que tipo de criação incentivar, é possível que se consiga.

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