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domingo, 13 de março de 2016

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Covert scan of museum's Nefertiti bust appears to be hoax: Apanhei esta notícia pela primeira vez no New Aesthetic. Na primeira iteração, dois artistas libertaram no Egipto o que diziam ser scans 3D efectuados com um Kinect às escondidas do pessoal do Neues Museum berlinense, que acolhe o famoso busto da rainha Nefertiti. Notícia intrigante, misto de guerrilha cultural com a devolução virtual do património à sua origem, com o excitante recorte de tecnologia. Entretanto, a perfeição do ficheiro digitalizado levanta outras suspeitas. Talvez o acto de guerrilha artística tenha servido para encobrir um mais prosaico roubo de dados digitais, com os ficheiros 3D a serem surripiados aos servidores do museu alemão. É uma notícia muito curiosa, que mistura ao mesmo tempo os traumas e o legado da tradição colonial no domínio artístico com os impactos das tecnologias digitais e 3D, com implicações no domínio da propriedade intelectual. De facto, muitas das antiguidades egípcias, greco-romanas e de outras culturas que encontramos nos museus foram adquiridos à força, como saque colonial. A maior parte dos museus protegem ferozmente a propriedade intelectual das peças artísticas que de são depositários (e, aparentemente, o Neues Museum é dos mais acérrimos nisso). Não todos, caso deste excelente exemplo do project Through a Scanner. As implicações de se levar um telemóvel para captar uma obra de arte (notem que com o 123D Catch já se obtém resultados razoáveis, e que os tablets do Project Tango da google prometem muito mais e melhor) já não são especulação futurista. Notem que os ficheiros STL do busto de Nefertiti estão disponíveis par download... e aposto que já vi uma impressão deles nos fóruns da Beeverycreative.

Beesoft's Cool New Features: Confesso que não uso o Beesoft assim tão profundamente. Geralmente preparo tudo noutras aplicações e faço apenas nele o slicing e controlo de impressão. Estas novas funções parecem muito interessantes, e no caso do retomar a impressão após uma quebra de energia, super-úteis (porque, em sala de aula, meninos a tropeçar nos cabos é algo demasiado habitual). Sublinha o muito cuidado colocado na usabilidade deste software. Das coisas que mais gosto nele? A forma como ignora as malandrices do meu computador. É habitual, a meio de trabalhos de impressão, o windows achar que é boa hora de se reiniciar para instalar actualizações. Assustei-me, da primeira vez que isso me aconteceu, até ter reiniciado o Beesoft e ele me ter mostrado o ponto exacto em que ia a impressão, como se não se tivesse passado nada...

Autodesk Answers 3D Printing’s Suckiness with Project Escher Factory-in-a-Box: Aqui por estes lados diz-se que 3d printing doesn't suck, mas percebe-se onde a Autodesk quer chegar. Percebe-se ainda melhor sempre que se tem de ajustar um modelo para caber no volume de impressão ou cortar para imprimir em diversas peças. Foi o que fascinou neste protótipo do Projecto Escher da Autodesk, ver grupos de extrusores a imprimir em simultâneo diferentes secções de uma peça.

Makeprintable Product Update: Este serviço é um dos mais recentes na busca por aquilo que, pessoalmente, considero o santo graal da impressão 3D: um software mágico que converta qualquer peça de qualquer programa num ficheiro STL oco, estanque e imprimível sem erros. Há bastantes, bem sei, mas até os melhores não fazem milagres. Nem o Makeprintable, mas confesso que já estou a tentar experimentar a extensão para Sketchup.

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