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domingo, 29 de janeiro de 2017

Workshop Lab Aberto


Sábado, 28, foi dia do segundo workshop de impressão 3D no Lab Aberto. Sem formandos inscritos, a equipe de impressores 3D da associação dedicou-se a efectuar manutenção e afinar as impressoras  3D.


O novo espaço do Lab Aberto, no Fórum das Associações Culturais de Torres Vedras.


Esta HelloBEEPrusa levou novas barras de aço. António Gonçalves, professor de Física e João Simões, engenheiro da Força Aérea juntaram-se para serrar e limar perfis de aço. Alguém falou em espírito maker e partilha de saberes?


A mim calhou a limpeza do extrusor da BEETHEFIRST do Lab. Os alunos que trabalham com o António Gonçalves, o coordenador do espaço e mentor do projecto, têm tendência a forçar a entrada do filamento pelo tubo PTFE quando os rolamentos não o apanham. Resultado: entupimentos constantes, e um babar de plástico derretido na zona da resistência.


Confesso que me sinto surpreendido por ter conseguido desmontar parcialmente este extrusor, sem que tenham sobrado peças. Retirar o nozzle, retirar a ventoinha e armadura de protecção, limpar o invólucro da resistência com uma espátula, para retirar o plástico acumulado. Algo que tem de ser feito com a peça à temperatura de impressão.

Só me queimei uma vez. Novamente, estou a surpreender-me.


E cá está, limpo (na medida do possivel), apertado, pronto a ser colocado. Há uma folga entre a resistência e o canal frio, por onde saem resto de plástico, mas não tive tempo de resolver isso neste sábado. Como suspeito que os alunos do António lhe voltem a entupir o extrusor, fica para a próxima.


E, a terminar, uma estreia. Eu a mexer com uma Prusa Hephaestus da Bq. Claramente estou mal habituado à usabilidade de todo o ecossistema da BEEVERYCREATIVE. Às voltas com o Cura, estreei-me naqueles passos que o Beesoft facilita, como escolher a temperatura de extrusão, ou ficar a pensar quais as dimensões para a parede interior e exterior, ou a velocidade de entrada do filamento. Passos que nas BEE estão resolvidas com os perfis de filamento. Também notei enormes diferenças no uso dos equipamentos. Com a Prusa, enviar o ficheiro e deixar a imprimir não foi boa ideia... um pouco por problemas de aderência numa zona especialmente fria do espaço Lab Aberto. Testei ainda exportar gcode do Beesoft e tentar imprimir na Prusa, o que não se revelou boa ideia. A Prusa descoordenou-se e foi preciso recalibrar, operação que estava a cargo do Paulo Cabrita.

Apesar de ter pena de não ter havido formandos neste workshop, o tempo não foi perdido. Um dia passado a aprender com o resto da equipa, em modo de tinkering, partilhando experiências e conhecimentos, ajuda-me a evoluir nesta aventura da impressão 3D.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Prémios Quadradinho Fantástico


O sorriso do ilustrador Patrick Caetano, um dos talentos emergentes da BD portuguesa, pela distinção com um prémio Quadradinho Fantástico pela melhor história na revista H-alt #3. O troféu foi recriado em 3D com o Tinkercad e impresso nas impressoras BEETHEFIRST e BEEINSCHOOL dos projectos TIC em 3D e Fab@rts do Agrupamento de Escolas Venda do Pinheiro.


Quinze troféus simples, não houve tempo para algo mais elaborado. Entre projectos de TIC e eTwinning, só com algo rápido é que poderíamos ter respondido a este desafio lançado por Sérgio Santos, coordenador do projecto H-alt, revista digital que edita regularmente banda desenhada de autores emergentes no panorama da BD portuguesa.

Entretanto, o humanóide das TIC em 3D deu por si, não sabe muito bem como, a fazer parte do júri dos prémios, ao pé de gigantes como Penim Loureiro, fabuloso desenhador e autor de BD, e José Hartvig de Freitas, que como editor de BD com a Devir e Levoir tem trazido ao público português o que de melhor se publica no mundo dos comics. Foi uma excelente razão para reler as revistas H-alt.

Mão na Massa


Apanhado em vídeo pelo Arte Estúdio Imaginário no workshop de introdução à impressão 3D do passado sábado. Uma tarde muito recompensadora. Adoro partilhar o gosto por esta tecnologia criativa!

Instantes








Arenas, campos de quidditch, modelos do Titanic: os alunos de TIC estão a entrar na reta final dos seus projectos, e alguns estão mesmo awesome!



Casa a casa, cresce a Rainbow Village. Com tempos de impressão entre as três e quatro horas, a aldeia demora o seu tempo a ficar finalizada.


Chegar ao Centro de Recursos e deparar com dois membros do Laboratório de Criatividade Digital, um a desenhar, outro a trabalhar na ideia para um pequeno filme.


Esta semana tivemos de interromper as sessões do LCD. Entre finalização de obras na escola e necessidade de aplicar questionários da IGE, a sessão foi desmarcada. O ar triste dos alunos espelhava o do professor. Mas durante a semana ainda houve tempo para imprimir um barco da autoria de um dos alunos do LCD.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Ligações 3D

Nos workshops que nos desafiam a fazer sobre impressão 3D abordamos algumas das aplicações que utilizamos regularmente na sala de aula e nas atividades de impressão 3D. Organizamos aqui as ligações onde podem ser descarregadas, quer na internet quer nas lojas de aplicações. No kit de recursos distribuído aos participantes dos workshops, estas ligações estão disponíveis num ficheiro de texto.

Apps PC:



Sketchup Make
Autodesk 123D (123D Design, 123D Catch, 123D Sculpt+)
Inkscape


Apps Android:



Thingmaker Design
Autodesk FormIt

Web Apps:




Autodesk FormIt
Tinkercad
my.Sketchup

Conversão de ficheiros 3D, validação STL e limpeza de mesh:



Netfabb
Meshlab
3D Transform

Slicing:


Beesoft
Cura

Repositórios de Modelos 3D e motores de pesquisa 3D:



Thingiverse
GrabCAD
Sketchfab
Nasa
BodyParts3D
Smithsonian
Yeggi
Yobi3D

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Tutorial Sketchup: Traçar sobre Imagens





Mais um tutorial sobre Sketchup disponível. Neste, mostramos como importar imagens e utilizar as ferramentas de traço para criar contornos para geração de formas 3D. Este, e outros tutoriais estão disponíveis na página Recursos: Tutoriais.

domingo, 22 de janeiro de 2017

Workshop Introdução à Impressão 3D - Arte Estúdio Imaginário.


Apesar de estruturalmente semelhantes, nunca há dois workshops iguais. Cada público, cada contexto, pede a sua abordagem. Para quem está habituado a trabalhar com professores, sessões abertas a outros públicos são mais desafiantes.


Situado no Quintal, aldeia perto de Mafra, o Arte Estúdio Imaginário é um daqueles espaços que nos fascina. Misto de bar, sala de estar e atelier, funciona como atelier de trabalho de Joana Imaginário e Francisco Lança, tendo um interessante e dinâmico programa de animação cultural local focado nas artes. Mais do que um atelier, é um espaço colaborativo, criado com ajuda de muito elementos. Foi uma enorme honra para nós, o convite para levar a impressão 3D a este espaço.


A zona de trabalho, ante do arranque do workshop. Computadores, tablets, e uma impressora desligada. Ligar e preparar a impressora são elementos fundamentais da sessão.


Mesas de trabalho, matraquilhos, cavaletes, impressoras 3D. Yep, é este o espírito de atelier que pessoalmente creio que tem muito em comum com a cultura maker


Iniciar a sessão com a impressora, e nestas coisas, há sempre um paciente membro da audiência que é desafiado a trabalhar com a impressora 3D. Com a BEETHEFIRST aberta para se perceber como é que funciona a tecnologia.




Depois de uma breve exploração dos conceitos de impressão 3D, passámos à prática com uma introdução ao Tinkercad e Sketchup Make, à validação e correcção com Meshlab e Netfabb, e ainda houve tempo para mostrar o que se pode fazer num tablet com o Thingmaker Design e o FormIt. O foco esteve sempre na impressão 3D como ferramenta ao serviço da criatividade, desmistificando o fascínio com a tecnologia e apostando na modelação como elemento fundamental para que se tire o melhor partido desta ferramenta. Mas sem fundamentalismos. Os repositórios online também são uma rica fonte de elementos 3D, úteis em diversos contextos. Não temos de estar constantemente a inventar a roda.


No final da sessão, com algumas das dezanove pessoas presentes na formação (sem contar com as crianças que andavam por ali a correr, e os visitantes do espaço de galeria que iam entrando e deitando um olhinho ao que se andava a fazer). À direita, o dinâmico Francisco Lança, um dos dinamizadores deste espaço fantástico perto de Mafra. Esperamos que tenham gostado da sessão.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Instantes


Em TIC, a trabalhar nos projectos finais. Este Stonehenge é particularmente interessante porque requer um tipo de trabalho de modelação 3D mais apurado do que a extrusão de superfícies.






Mas mesmo apenas recorrendo à extrusão, os nossos alunos esmeram-se.






Drones a voar na biblioteca da escola? E porque não? As bibliotecas de hoje são espaços abertos às novas literacias. A imagem de espaço de silêncio e recolhimento, reforçada pelo olhar assassino da bibliotecária austera caso algum utente ouse restolhar as páginas do livro, não é de todo a de uma biblioteca de hoje. Não é por acaso que desenvolvemos as atividades do LCD no espaço da biblioteca. Ela é, de facto, a nossa sala de aula do futuro.



O desafio este ano tem sido envolver mais os alunos no lado técnico da impressão 3D.






Mais dois projectos da vila Rainbow Village a ganharem tangibilidade. Com tempos de impressão entre duas a quatro horas, o ritmo de acabamento é lento. Uma turma está quase terminada.


No LCD, exploramos um pouco mais da modelação 3D...


... ainda de forma pouco estruturada, constroem-se circuitos com os Little Bits...


.... preparam-se personagem e guião para um filme em stop motion (com personagens impressas em 3D, claro)...


... e o Lego RCX é uma excelente maneira de despertar a criatividade mecânica dos alunos.


Nada como um bom voo para terminar a sessão semanal do LCD, e descobrimos que temos um piloto nato de drones no clube. Com a lição aprendida da semana passada, voámos dentro do espaço do Centro de Recursos.

domingo, 15 de janeiro de 2017

Tutorial: my.Sketchup



Podemos utilizar o Sketchup sem instalar a aplicação no computador. Com uma ligação à internet e um navegador capaz de correr WebGL, podemos modelar em 3D com a aplicação web my.Sketchup. Esta aplicação contém as ferramentas elementares do Sketchup, permitindo modelar directamente no navegador. Com uma conta Trimble, que se pode criar com credenciais de contas google ou redes sociais, podemos gravar o nosso projecto na cloud e voltar a aceder quando desejarmos. Em alternativa, podemos descarregar o ficheiro do Sketchup para o nosso computador. Podem descarregar aqui o tutorial em PDF: Tutorial Sketchup 11: my.Sketchup.

sábado, 14 de janeiro de 2017

Workshop Introdução à Impressão 3D - Batalha


A salinha arrumada, tudo pronto a começar. Hoje, casa cheia com quinze formandos, pelo Agrupamento de Escolas da Batalha, num workshop que partiu de um desafio do professor Marco Neves para partilhar com ele a nossa experiência de uso das impressoras 3D BEEVERYCREATIVE, bem como modelação, validação de mesh e potencial pedagógico desta tecnologia. É um pouco ingrato meter tanta coisa numa sessão de três horas, mas consegue-se.

Ao longo da sessão, abordámos:
- tecnologia de impressão 3D, explorando o hardware e software;
- uso e manutenção de uma impressora BEEINSCHOOL;
- integração web/pc/tablet do FormIt;
- introdução à modelação 3D com Tinkercad;
- experiência pedagógica vinda do terreno, das práticas desenvolvidas no âmbito das TIC em 3D;
- problemáticas intrínsecas da impressão 3D, ao nível da mesh, modelo ou hardware;
- modelação 3D com Sketchup;
- validação e correcção de mesh com netfabb (manual e automática) ou Meshlab (algoritmos de correcção e redução de polígonos);
- pesquisa de modelos 3D em repositórios (Thingiverse, Sketchfab e Grabcad);
- desenho 2D em Inkscape com extrusão 3D no Tinkercad;
- partilha de recursos e tutoriais.

Ufa! A lista é longa. De fora ficaram as aplicações para tablet, embora tenha falado do seu potencial durante a sessão.


No final da sessão, tudo mais desarrumado e usado. É o espírito.

Tenho razões fortes para desenvolver estas sessões desta forma. Não quero mostrar a impressão 3D como algo muito fácil, que seja só ligar a impressora, sacar uns modelos da net, e já está. O seu verdadeiro potencial é despertado pela modelação, e como professores, creio termos o dever de estimular os alunos para a criação e resolução de problemas. O 3D permite isso, com interdisciplinaridade elevadissima. Ao falar de modelação e impressão, fala-se de matemática, geometria, património, TIC, história de arte... adoro sublinhar que a modelação 3D por primitivos, agregando formas geométrica para criar figuras representativas, é uma expressão contemporânea das estéticas de geometrização na representação do real que vêm não do abstraccionismo, mas do renascimento, com o desenvolvimento das leis da perspectiva. Que a própria noção de perspectiva e representação em espaço tridimensional, tão fundamental em 3D, é herdeira de métodos de representação que nos vêm da antiguidade clássica, das tradições grego-romana e egípcia.

Nestas sessões, tanto se fala de pavimentações em malha poligonal como de Giotto. O pintor, não a marca de tintas escolares.

Uma manhã recompensadora, apesar de gelada (apanhei zero graus a caminho da Batalha), que ainda me permitiu uma rápida revisita ao alto manuelino do mosteiro, tendo como anfitriões na escola da Batalha os fantásticos Marco Neves (mestre da programação em android) e Miguela Fernandes (grande mestre do eTwinning). Espero que tenham gostado tanto como eu!

Contaminação Maker


Desta vez, não correu tão bem. Uma das nossas impressoras 3D teve um entupimento há uns dias atrás e as técnicas habituais para desentupir - aquecer, descarregar, retirar o nozzle e verificar o canal frio, não resultaram. Uma dica do apoio técnico da BEEVERYCREATIVE, aquecer um clip de metal para derreter o filamento na zona dos carretos e aliviar a pressão, também não funcionou. Com a habitual simpatia e presteza, o apoio técnico solicitou que lhes enviássemos a impressora para avaliação do problema.

Seria algo que nos deixaria confortável há ano e meio atrás, quando arrancámos esta maravilhosa aventura no mundo da impressão 3D. Felizmente, ao longo deste tempo, temos aprendido muito com esta aventura. Talvez uma das maiores aprendizagens tem sido o perder o medo de mexer nestas tecnologias. É algo que fazemos com a relutância de quem é responsável por material de preço elevado, mas que tem representado um desafio cada vez menos assustador. Claro que saber que se tem do outro lado um apoio técnico compreensivo, capaz de guiar com toda a clareza os utilizadores na análise e desmontagem de uma destas impressoras, ajuda muito. Por isso, para surpresa nossa, fomos nós que solicitámos uma sessão em skype para desentupir ou desmontar o extrusor. Suspeitamos que estamos a ficar contaminados pelo espírito maker.


Durante a sessão, fomos guiados nalgumas técnicas para tentar diagnosticar e resolver o entupimento. Experiência que se traduziu em conhecimentos preciosos para ajudar outros colegas destas aventuras no 3D Printing que também utilizam impressoras destas. Infelizmente, nenhuma permitiu resolver o entupimento, que irá obrigar a uma desmontagem mais completa do extrusor para remover o filamento da zona do canal frio. Confessamos que o desafio nos pareceu interessante, e exequível com o precioso apoio dos técnicos da BEEVERYCREATIVE. Tendo a escola em final de obras, com uma sobrecarga de trabalho acrescido para auxiliar e acompanhar as finalizações no que respeita à infraestrutura tecnológica, não temos tempo útil para este desafio. Mas não vai toda a impressora. Sem medo, e com ajuda, desmontaram-se as zonas problemáticas deste problema, o extrusor e o tubo PTFE. Serão esses os elementos a ser enviados para intervenção, e não toda a impressora.

Esta facilidade de intervenção é um crédito quer para a clareza e disponibilidade do apoio técnico da empresa, quer para a forma como estas impressoras estão concebidas e desenhada.

A sessão de apoio técnico prolongou-se e acabou por apanhar parte da hora do nosso clube de robótica. Tínhamos planeado uma sessão sobre modelação 3D e voo de drones, mas com o professor empatado a tentar resolver o entupimento, os alunos acabaram envolvidos na sessão. Há que admirar o sorriso no rosto do técnico quando, através da videoconferência, se viu rodeado dos nossos pequenos criativos das tecnologias. Quão pequenos? A maior parte dos elementos do nosso clube são alunos de quinto, sexto e sétimo ano. Não se perdeu uma sessão do clube, antes, aproveitámos para que estes alunos ficassem a conhecer melhor a impressora e os seus componentes. Não nos livrámos do comentário da aluna que nos tem acompanho desde a Maker Faire 2016: "está a ver, professor, sempre que estamos a resolver problemas com a impressora, as pessoas juntam-se à volta".

Este é um dos pormenores que salientamos quando nos desafiam a desenvolver sessões de divulgação e workshops sobre impressão 3D. As vantagens de saber que, do lado de lá, temos apoio e ajuda quando a tecnologia nos dá inevitáveis problemas. As tecnologias não são infalíveis. Sublinhe-se, no entanto, que nos dois anos e meio que temos desta aventura na impressão 3D este é o terceiro problema complexo que sofremos, e as nossas impressoras estão em funcionamento quase contínuo. Desta vez a resolução não correu tão bem como aquando da anterior, mas não deixou de ser uma excelente experiência de aprendizagem para nós e para os nossos alunos.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

A Terra Treme mas a Ponte Segura-se!


Construções antissísmicas são o tema do projecto com que participamos na edição deste ano do concurso de ideias Ciência na Escola - Fundação Ilídio Pinho. Fomos aprovados para a segunda fase, com apoio financeiro, por isso em breve iremos estruturar e arrancar com actividades! Deixamos aqui o resumo do projecto.


Título: A Terra Treme mas a Ponte Segura-se!

Nº de turmas envolvidas: 2

Nº de alunos envolvidos: 60

Resumo do projeto:

Cruzando conhecimentos das áreas de Ciências, Educação Visual e TIC, pretendemos neste projeto abordar a importância de soluções arquitectónicas anti-sísmicas, utilizando modelação e impressão 3D para criar modelos de casa à prova de sismos, soluções anti-sísmicas da Ponte 25 de Abril, e modelos tangíveis da estrutura terrestre para utilização como material pedagógico em Ciências.

Descrição do Projeto

1. Introdução/Objetivos:

A impressão 3D permite dar tangibilidade a conceitos complexos com objetos pedagógicos nas áreas científicas, sendo uma forma barata e eficaz de facilitar e tornar mais eficiente a aprendizagem dos alunos. Propomos, neste âmbito, um projeto de modelação e impressão 3d de modelos sismológicos e soluções antissísmicas. Pretendemos que os alunos participantes ampliem os conhecimentos abordados em ciências naturais no âmbito da unidade curricular Sismos, recriando-os virtualmente utilizando em 3D e, posteriormente, recorrendo a uma impressora 3D para imprimir os seguintes elementos: modelo sísmico, modelo dos constituintes do interior do planeta, casa e ponte com soluções antissísmicas. Este projeto funcionará em três momentos: após abordagem ao tema curricular, seleção e conceção de modelos sísmicos; estudo de soluções arquitetónicas antissísmicas; pesquisa das soluções antissísmicas existentes na Ponte 25 de Abril; recriação em impressão 3D dos elementos respetivos às fases anteriores.


2. Processos/Procedimentos e Produtos:

Ciências Naturais: Descrever medidas de proteção de bens e de pessoas, antes, durante e após a ocorrência de um sismo; Reconhecer a importância da ciência e da tecnologia na previsão sísmica.

TIC: Aprendizagem de conceitos elementares de modelação e impressão 3D; Modelação e impressão 3D.

Educação Visual: Métodos de representação rigorosa.

Procedimentos:  Aprendizagem de conceitos  de sismologia (CN);  Conceção gráfica dos elementos a recriar em 3D (TIC/EV); Modelação em 3D dos módulos de modelos sísmicos, casa e ponte antissísmica (TIC); Impressão 3D de módulos para assemblagem em sala de aula (TIC);  Impressão 3D de modelos sísmicos para utilização como recurso de aprendizagem (TIC).

Produtos:  modelos sismológicos impressos em 3D; ficheiros STL partilhados com licenciamento Creative Commons.

3. Relevância Pedagógica:

- possibilitar aos alunos envolvidos trabalhar directamente com tecnologias de impressão 3D;
- definir metodologias de abordagem à impressão 3d integradas em conteúdos curriculares;
- abordar a tangibilidade de conceitos complexos utilizando tecnologias de impressão 3D;
- aprofundar em trabalho de projecto interdisciplinar conteúdos específicos de ciências;
- estimular os alunos para áreas CTEM;
- reforçar intercâmbios no binómio escola-instituições.


4. Parcerias:
As parcerias externas possibilitam apoio na impressão 3D e acesso à rede nacional de FabLabs para divulgação do projeto e seus produtos.
BEEVERYCREATIVE (apoio técnico na impressão 3D); LAB Aberto (divulgação na rede de FabLabs)

5. Potencial de Execução:

Interno: recursos didáticos sobre sismologia impressos em 3D utilizáveis como reforço/simplificador de aprendizagem nas aulas de ciências naturais;
Externo: disponibilização online com licenciamento creative commons dos ficheiros produzidos para impressão 3D por terceiros (outras escolas, etc).

Instantes


Tirar apontamentos nas aulas de TIC em papel? Isso é tão século XX.


Estamos a dar formação de Sketchup no Centro de Formação Associação de Escolas Rómulo de Carvalho, em Mafra,  a um grupo que inclui educadoras de infância, professoras de matemática, informática e ciências, e um engenheiro mecatrónico. São sessões de três horas muito zen. Depois de dado o desafio e mostrada a técnica de trabalho, só se ouve os cliques dos ratos. Como é habitual nas formações que dinamizamos, não há intervalos, só formandos sorridentes a descobrir o gosto por criar no computador.






Casa a casa... mais um dos projectos do projecto Rainbow Village.


Casa a casa... se não tivermos cuidado, em breve teremos uma metrópole Rainbow Village.





Do esboço ao projecto rigoroso, à modelação 3D e impressão. O melhor do projecto eTwinning Rainbow Village foi ter permitido esta partilha de conhecimento e técnicas de trabalho entre  diferentes áreas. Quando ao resto, à partilha internacional que torna estes projectos uma mais valia para os nossos alunos, fiquemo-nos pela constatação que é má ideia embarcar num projecto internacional dependente de internet quando se tem a escola em obras, a sala TIC foi mudada de lugar, e ficamos com um único computador ligado à rede para trabalhar.


Uma sessão diferente do LCD_AEVP. Tinha planeado modelação 3D em FormIt e voo programado de drones, mas estivemos de volta da nossa BEEINSCHOOL, a tentar resolver um entupimento no extrusor. O técnico da BEEVERYCREATIVE que estava do lado de lá, na sessão de videoconferência agendada para nos guiar nos passos de possível resolução do problema, não estava à espera de ver tantos meninos à volta de uma impressora... A reparação não foi bem sucedida, e o extrusor vai até aos serviços da empresa para limpeza. Mesmo assim, foi uma excelente experiência de aprendizagem!


Efeito sexta-feira 13? Depois da sessão de reparação da impressora 3D, viemos até ao pátio da escola voar um dos drones do clube. Voos que estavam a correr bem, até uma rajada de vento ter atirado o drone contra o quintal da casa ao lado da escola. Enfim. Inovações educacionais LCD: o primeiro drone crash do AE Venda do Pinheiro.