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domingo, 12 de março de 2017

Instantes






Descarregar modelos do Thingiverse e imprimir não é muito a nossa cena, mas por vezes é útil, para analisar e perceber como se faz. Um toque de reverse engeneering. E quem não tem máquina de corte laser, caça com impressora 3D.


No LCD, voltámos a reforçar a programação de drones, que tem estado um pouco esquecida.


A modelar, corrigir e validar, e depois imprimir? Mais umas sessões destas e já tenho malta capaz de dar workshops!


Chegaram, finalmente, as baterias extra e novas hélices. Os nossos drones voltam a esta full speed ahead. Achámos que mereciam umas protecções impressas em 3D.





De visita ao espaço Doìng no Pavilhão do Conhecimento Ciência Viva, uma ideia: e que tal expandir o nosso acervo de Little Bits com esta solução low cost?


É sempre bom entrar na biblioteca da escola e ver alunos que não são nossos a modelar em 3D nos tablets.


Um novo desafio, lançado pela Coordenadora do Centro de Recursos Poeta José Fanha: monitores Fab@rts. Todos os dias, estarão alunos do LCD na biblioteca para partilhar livremente com todos os interessados o que sabem sobre impressão 3D e robótica.


Ou drones. Porque drones a voar em bibliotecas, e porque não?


Esta semana, falaram-nos de um modelo de aprendizagem que vai do saber ao fazer, passando pelo saber como fazer e explicar como fazer. De fora da pirâmide deste modelo está este passo, o saber... e ensinar a fazer. Uma das alunas do LCD_AEVP, no papel de monitora #fabarts no Centro de Recursos Poeta José Fanha, a ensinar uma aluna do quinto ano a fazer o seu primeiro modelo 3D para imprimir. Se nestas alturas a tentação de ensinar é pegar no rato e mostrar como se faz, a nossa aluna fez o oposto. Pacientemente, guiou as colegas mais novas no processo de modelação, e imprimiu em 3D os resultados . E no final, ainda deixou recado ao professor : faltava imprimir um. Antes de entrar em acção, ainda me informou que tinha aplicado o que aprendeu de programação no #RobôOeste num projecto para uma disciplina. Awesome students are awesome! Suspeito que em breve, terei de preparar um workshop em que serão estas alunas a ensinar #3dprinting ... Talvez aos professores?



Novo desafio: formação de professores em Sketchup Make, com a ANPRI, na Escola Secundária D. Dinis. Excelentes anfitriões, diga-se.






Um grupo heterogéneo de docentes de Informática, TIC, Artes Visuais e Primeiro Ciclo, que está a fugir a programado e já estão a entrar no campo da impressão 3D.


Uma visita ao LAB Aberto. Perdemos o workshop de Impressão 3D para Moldes em Silicone, mas vimos os resultados. Wow!



Esta semana, duas reuniões inesperadas em Torres Vedras. Na segunda, no LAB Aberto, um momento fantástico de aprendizagem, a ouvir Miquel Carreras. Um professor que, em Barcelona, estruturou a escola onde trabalha com um fablab abrangente. Um fablab na escola de zona problemática, para dar resposta aos alunos que, perante um projecto complexo, são excelentes, mas nas aulas curriculares um desastre. E também aos outros, que se aguentam nas curriculares, e precisam de algo mais que os estimule a desenvolver aprendizagens autónomas. Fabuloso projeto, que parte daqui: https://tltl.stanford.edu/project/fablearn-labs. A culpa foi do António Gonçalves, com o qual estou a aprender o que é que é isso de fablab. Pista: não, não é um espaço com impressoras 3D e cncs. É o que se faz com ele. Curiosamente, a primeira reunião inesperada do dia, que nos levou a conhecer o Clube de Robótica de S. Gonçalo, também envolveu a necessidade de inovar na educação, e de o fazer de forma independente de soluções empresariais. Nestes dias leio por aí muitos comentários, a maior parte entre o apreensivo e o negativo, sobre o novo perfil do aluno e o currículo para o século XXI. Muitos a refletir apreensão pelo não perceberem o como fazer. Se quiserem pistas para trazer a educação para o século XXI (que como a Fernanda Ledesma hoje recordou e muito bem que já vivemos nele há dezasseis anos, e ainda estamos em falar de nos adaptar ao que virá aí), podem olhar um pouco para o que se anda a fazer nos fablabs e cultura maker. Não será a única vertente, claro, mas pode dar um excelente contributo para ideias e metodologias de trabalho. E temos de nos adaptar ao que vem aí, como observou muito bem Jaime Rei, pois não o fazer é prestar um mau serviço aos nossos alunos. Yep, foi uma tarde produtiva. E cá por mim, não me importava nada que o ayuntamiento da zona onde trabalho oferecesse impressoras 3D a todas as escolas. Parece que em Barcelona isso aconteceu...

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