Workshops online têm esta desvantagem, não dá para captar o ambiente. Terminou assim uma sessão CFAERC sobre expressão plástica e Inteligência Artificial, passando por uma série de ferramentas e apps que permitem experimentar aplicações gráficas desta tecnologia.
Não necessariamente plásticas, mais visuais, como observou certeira uma participante, que colocou o dedo numa das questões de base do uso artístico desta tecnologia, mas que raramente vejo colocada nos artigos deslumbrados sobre sonhos artísticos de redes neurais e NFTs: ao ser meros utilizadores destas ferramentas, estaremos mesmo a ser criativos e a criar arte? Não é uma resposta simples, e leva-nos ao nível seguinte, o trabalhar com os algoritmos e não apenas usá-los para gerar imagens. Isso, infelizmente, ainda continua pouco acessível para entusiastas sem acesso a meios avançados (leia-se as poderosas GPU da Nvidia que sustentam muitas das ferramentas) ou capacidade de programação.
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