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sábado, 25 de outubro de 2014

Leituras


Robot Building to Become Obligatory Subject in Armenian Schools: Encontrei isto a flutuar numa thread do Reddit sobre futurismo/futurologia. Há poucas informações sobre isto, talvez porque os arménios envolvidos neste projecto não se estejam para chatear com coisas como sites em inglês. Suspeito que se soubesse arménio ser-me-ia fácil encontrar mais sobre isto. O conceito chama-se Nairi Laboratory e é uma abordagem integrada que envolve introdução à programação (com Scratch, mas pois claro), robótica e impressão 3D. É curioso como não parecem empenhados em publicitar o projecto, mas como já observei, a língua arménia é-me totalmente desconhecida (mas hey, que letrinhas tão exóticas tendes, caros arménios). Mexe com CTEM, educação, criatividade e tecnologias. Soa como um projecto de sonho, e não me importaria nada de estar envolvido em algo semelhante por cá. Este vídeo ainda me deixa mais intrigado: Nairi Lab Highlights.

Microsoft Integrates Kinect into 3D Builder, Allowing Full Body Color 3D Scanning and Printing: Esperem lá, li bem? A venerável Microsoft tem uma app para Windows 8 para modelar e imprimir em 3D, que ainda por cima se integra com kinects para fazer 3D scanning com facilidade? De repente o Win8 tornou-se interessante para mim.

Escape from Microsoft Word: As ferramentas digitais que utilizamos poderão influenciar, modelar e modificar os nossos processo mentais? É uma variande do media is the message mcluhanista, dissecada neste ensaio da New York Review of Books sobre o acto de escrever. Enquanto olhamos para as possibilidades e ferramentas oferecidas pelo processador de texto o mais elementar no acto de escrever - a relação entre pensamento e palavra, ficará constrangida? Habituamo-nos a tudo, mas pessoalmente sou daqueles que usa o Word para editar versões finais. Escrever, o deixar sair as palavras para o ecrã, organizar as linhas de pensamento, é algo que prefiro fazer num humilde txt ou numa qualquer caixa de texto de aplicações web. Sem distracções, sem preocupações com formatos e tipos de letra, apenas com o fluxo de ideias e encadeamentos de palavras. Ou, como o ensaísta coloca bem melhor do que eu: "Intelligent writers can produce intelligent prose using almost any instrument, but the medium in which they write will always have some more or less subtle effect on their prose. (...) When I work in Word, for all its luxuriant menus and dazzling prowess, I can’t escape a faint sense of having entered a closed, rule-bound society. When I write in WordPerfect, with all its scruffy, low-tech simplicity, the world seems more open, a place where endings can’t be predicted, where freedom might be real."

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