Estivemos ontem presentes na mostra de projectos da iniciativa Ciência na Escola - Fundação Ilídio Pinho, à qual concorremos com o Matéria Digital. A mostra decorreu nas instalações do Nercab, em Castelo Branco, e o nosso cantinho incluía a impressora 3D a trabalhar, apresentações sobre os nossos projectos e os talheres e bonecos desenhados, modelados em 3D e impressos pelos nossos alunos.
Com o director do Agrupamento de Escolas Venda do Pinheiro, que partilhou conosco este dia divertido. E que se está a tornar num apaixonado do 3D printing, cheio de ideias para novos e mais ambiciosos projectos.
Como já é habitual, a impressão 3D atrai os olhares e a curiosidade de miúdos e graúdos. Somos humanos, gostamos de imaginar e criar, mas também de tocar e materializar. É esse o desafio, promessa e dádiva desta tecnologia.
Terminamos esta participação no Ciência na Escola com uma nota positiva. Implementamos, sem grande formalismo mas com muita seriedade, um projecto pedagógico de utilização de impressão 3D nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, integrando saberes de diversas áreas do conhecimento em sequências estruturadas de aprendizagem. Estabelecemos bases de trabalho e linhas guia para projectos que tirem partido desta nova tecnologia ao serviço da aprendizagem.
Com alguma pena não ficámos no grupo dos projectos distinguidos com prémio ou menção honrosa no nosso escalão de concurso. Os projectos distinguidos eram, também, muito bons e interessantes. Os júris deste concurso não têm uma tarefa fácil. E isso não retira mérito ao esforço e trabalho dos alunos e professores que nos acompanharam neste desafio.
Não é que o que nos motive seja ter prémios ou distinções. Trabalhamos pelo gosto no desafio de inovar, de trazer para a escola pública tecnologias avançadas, de dar mais valias de aprendizagens a conjuntos alagrados de alunos. Uma distinção neste concurso seria apenas uma forma fantástica de terminar um ano de trabalho extraordinário, em que levámos este projecto à Lisbon Mini Maker Faire (uma de três escolas presentes), encontros ArdRobotic, Artenautas e Psicologia da Criança e Adolescente, fomos distinguidos com o prémio Inclusão e Literacia Digital, dinamizámos formação, adquirimos a nossa impressora 3D e ainda iniciámos ramificações nas áreas do cinema e iniciação à programação no 1.º ciclo do ensino básico. E continuamos a ser dos primeiros projectos de 3D printing com alunos do ensino básico, senão mesmo o primeiro, a possibilitar que crianças do 1.º ao 3.º ciclo toquem, experimentem, trabalhem com estas tecnologias criativas, enquanto a divulgamos o mais possível à comunidade local. Porque o conhecimento deve ser partilhado. Temos, diria, muitos motivos de orgulho que são o resultado de esforço e trabalho contínuos. E cá estamos para os próximos desafios.
(Pois, Boa maneira de estruturar o balanço do ano lectivo para a reunião de final de ano do conselho pedagógico do Agrupamento.)