Espaço dos projetos TIC em 3D, Fab@rts - O 3D nas mãos da Educação!, Laboratório de Criatividade Digital - Clube de Robótica AEVP e outros projetos digitais desenvolvidos no Agrupamento de Escolas Venda do Pinheiro.
sexta-feira, 28 de março de 2014
Toca a mexer
O desafio hoje para os alunos de 8.º ano foi criar vídeos... estando proibidos de utilizar imagens ou clips de vídeo. Como fazer? Utilizando apenas recursos do Vegas como generated media e efeitos especiais. Utilziar e manipular, alterando as variáveis e parâmetros ao longo das linhas de tempo de cada recurso ou experimentando com o pan & crop de cada elemento. Foi uma pequena introdução ao motion graphics com uma ferramenta algo rudimentar para o género, mas a criatividade dos alunos surpreende. Tiveram uma introdução à forma como os elementos gráficos animados são feitos e puderam meter a mão e experimentar criar os seus. Nada mau para primeira experiência, digo eu, com a falta de isenção de professor babado com alunos de turmas tidas como difíceis que durante a aula se concentram intensamente para aprender a criar.
3D Alpha @ Blender PT
Uma das mais interessantes experiências de partilha que tive foi na Conferência Blender PT, onde um público veterano do 3D avançado teve a oportunidade de ver trabalhos desenvolvidos com alunos de uma faixa etária muito diferente da habitual. Também aprendi imenso nessa conferência sobre os recursos avançados do Blender e as possibilidades de trabalho que desperta. Houve registos videográficos das conferências e descobri, muito por acaso, há pouco tempo que a minha também estava online. É recompensador poder mostrar o que os alunos fazem e falar um pouco sobre educação e tecnologia.
quarta-feira, 26 de março de 2014
Planetary
Hoje foi dia de planetas. Ou antes, dia de criar planetas em 3D com animação em VRML. Primeiro tivemos que discutir que forma têm os planetas. Parece óbvio, mas disso depende o passo seguinte, perceber porque é que há imagens adequadas para aplicar como textura e outras não. Se um planeta pode ser representado como uma esfera, o seu mapa de texturas tem de ser capaz de se embrulhar à volta da esfera. Depois, há que animar os planetas. Fazê-los a mexer. Para já a translação não é necessária, até porque temos que pensar como é que se faz a rotação. Se temos um sistema de coordenadas com dois eixos horizontais, x e z, e um vertical, y, qual é o eixo em que o planeta tem de rodar? Isso mesmo, nesse. E os alunos também disseram que é o Y. Deu que pensar, mas percebeu-se. Depois há que aplicar um animation wizard do Vivaty que facilita a animação dos objectos. Basta definir os segundos que dura, se se repete em loop, se arranca sozinha. E depois dizer se se quer que o objecto rode, ande ou mude de tamanho nos eixos cartesianos. Grava-se, exporta-se para VRML, e voilá: os alunos encantam-se com os seus planetas que rodam sobre si próprios.
terça-feira, 25 de março de 2014
Pôr a mexer
Já começo a perceber que turma desafiar para criar animações 3D. Neste 7.º C a curiosidade sobre como se criam animações está a surgir naturalmente. Os alunos que estão a investir mais no Bryce vão me pedindo que lhes explique como usar o programa para criar filmes. Quando querem algo mais complexo é preciso entrar em processos de trabalho avançados, que quando são abordados por necessidade são de mais fácil compreensão. É interessante notar esta necessidade de aumentar o nível de interacção com os objectos digitais.
Passos inseguros
Depois de aprender tem de haver momentos para explorar e digerir a informação. Esta semana está a ser dedicada a isso. Não há um objectivo definido à partida, excepto o de cada aluno escolher a aplicação em que mais gosta de trabalhar e aprofundar livremente as suas aprendizagens. Há um pouco de tudo, passos ainda inseguros mas decididos na criação em 3D. A grande preferência vai para o Sketchup, mas neste semestre noto que tenho muitos alunos interessados em animação 3D. Isso dá ideias para projectos finais...
sexta-feira, 21 de março de 2014
Shake that cosmic thing
São oito e meia da manhã, a melhor hora para entrar em modo cósmico e aprender a criar efeitos visuais transcendentais em 3D. Na verdade já estou farto de demonstrar como é que se criam paisagens no Bryce, apesar dos alunos ficarem transfixados com as ferramentas que possibilitam a criação personalizada de terrenos e árvores. Ando a apostar em spacescapes, e é interessante ver a curiosidade desperta nos alunos que me perguntam onde é que se podem ir buscar mapas de texturas em alta resolução que se embrulhem à volta de esferas. As sementes vão-se plantando, e agora vamos ver para que lado crescem. Será que nesta turma consigo desafiar os alunos a fazer um filme em 3D?
quarta-feira, 19 de março de 2014
Aos copos
Hoje foi dia de... copos. Ao longo deste projecto os alunos envolvidos já experimentaram utilizar diversas aplicações de modelação 3D, mas está a chegar a hora de assentar as ideias e avançar para a fase final do projecto. Isso implica começar a conhecer a aplicação de modelação e integração em que os vários elementos serão montados num ambiente virtual coerente.
O Vivaty Studio não é uma aplicação simpática para quem está habituado aos interfaces do Bryce, Sketchup e Doga, mas interessa-nos pelo leque de coisas que possibilita. Para começar, demonstramos como criar planetas a partir de primitivos, texturas e animação. Mesmo depois de tantas experiências que estes alunos já tiveram ainda se surpreenderam quando viram o modelo final a fazer rotações automáticas em VRML/X3D.
Mas ver é uma coisa, fazer outra. O foco destas actividades está sempre no estimular os alunos a experimentar e fazer, por muito que o programa pareça intimidar. Introduzir esta aplicação de nível profissional com alunos da idade dos participantes neste projecto requer algum cuidado, por isso... fizemos copos. Ou antes, depois de perceberem um pouquinho do potencial do programa foram desafiados a criar objectos modelados por revolução em torno de um eixo. Nada mau para crianças de quinto ano. Na próxima sessão serão desafiados a criar planetas realistas que rodem sobre si próprios. Não é difícil, basta ter texturas apropriadas.
terça-feira, 18 de março de 2014
Ciclos
Novo semestre, novos desafios. Um novo grupo de alunos iniciou as aprendizagens pelo 3D e multimédia neste segundo semestre de TIC no Agrupamento. Como sempre o ritmo de introdução é muito rápido, para que se possa dar espaço aos projectos finais, mas mesmo assim os alunos vão surpreendendo com trabalhos muito interessantes e que têm o mérito de serem criados, em muitos casos, como primeiras experiências de trabalho nestas tecnologias. Os ciclos renovam as ideias.
sexta-feira, 14 de março de 2014
Posso fazer umas experiências?
Professor, posso fazer umas experiências? Queria ver se conseguia fazer como naquelas que o professor fez, em que se vê a sala em 3D assim toda aos bocados... Foi o pedido de uma das alunas de 8.º ano que desafiei para experimentar a captura do real aliada à metrologia do concurso D3Mobile. Após três iterações da captura necessária para o segundo desafio, o grupo dedicou-se às experiências e saíram resultados curiosos. O algoritmo do 123DCatch procura padrões de semelhança em sequências de imagem, o que o torna incapaz de extrapolar informação 3D de espaços côncavos, e gera estes fiapos de realidade que se dobram e mesclam pontos de vista como os cubistas sonharam e ensaiaram no plano pictórico há cem anos atrás. Nestas coisas diria que a percepção mediada pela tecnologia está hoje a alcançar as novas formas de ver intuídas pelo cubismo, futurismo e dadaísmo nas primeiras décadas do século XX. Ao rodar o modelo nos eixos cartesianos, percepcionado o seu volume em contraste com os fiapos de realidade mesclados numa malha poligonal criada a partir da colisão de múltiplos pontos de vista, é impossível não pensar que esta é a visão com que Duchamp, Braque ou Gris tentaram fixar na tela estática em fluídas tintas de óleo no dealbar do século XX.
As alunas experimentaram, afinaram as técnicas de captura 3D, e perceberam a vertente mais simples de utilizar o 123D Catch. Ah, afinal é só importar as fotos e ele faz o resto? Pois. Mas a seguir vem um trabalho de limpeza da mesh que requer alguma sabedoria. Tenho que as introduzir ao Meshlab, está visto. Já eu fiquei com o impulso estranho de limpar a mesh e pegar na criatura para lhe fazer coisas simpáticas. Como aprender a fazer rigging e criar uma animação com a criatura em movimento.
quarta-feira, 12 de março de 2014
Por aqui...
Por aqui anima-se em 3D.
Por aqui afinam-se técnicas de trabalho.
E por aqui vai-se expandindo um primeiro projecto.
Pelos outros computadores foi mais ou menos o mesmo. Hoje a sessão foi não-estruturada, podendo cada aluno brincar com a aplicação 3D que mais gosta. Note-se que quando escrevo "brincar", faço-o muito a sério. É importante ter momentos de exploração livre, pouco estruturados, neste género de projectos. Funcionam como pausas dos momentos de aprendizagem, ajudam os alunos a perceber e investir no que mais gostam, e estimulam a autonomia de trabalho. Faço questão de nestes momentos ignorar os pedidos de ajuda dos alunos, para os obrigar a encontrar as soluções para os problemas que encontram. É o necessário toque de desenrascanço no uso das tecnologias, ou se quiserem a coisa de forma mais elegante, de se desembaraçar por si. Ou, de forma mais técnica, hacking. Claro que se estiverem mesmo num beco sem saída intervenho. Mas é habitual que eles se safem muito bem por si.
Hoje o dia serviu para consolidar, experimentar e mostrar algumas coisas novas. Os alunos saíram avisados da sessão que para a próxima será bem mais difícil. Vão aprender a utilizar uma ferramenta mais complexa e experimentar a geração de superfícies por revolução em torno de um eixo. Se bem que os que já viram como se faz perceberam que afinal não é tão complicado como soa. É a magia do 3D.
sexta-feira, 7 de março de 2014
Chroma
Nem só de 3D vive o 3DAlpha. Hoje com os alunos de oitavo ano foi dia de aprender algumas técnicas de edição de vídeo multipistas, com animação de pistas, manipulação de foco e tamanho, e experiências com transparências chroma. São trabalhos incipientes, mas auguram-se coisas giras muito em breve. A criatividade ficou desperta...
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