Podemos fazer mais num mundo virtual do que conversar. Podemos assistir ou dar uma aula num espaço tridimensional interactivo.
Substitui o ensino presencial com as suas interacções sociais entre docentes e alunos? Não, mas também não é esse o objectivo. Complementa, dá novas dimensões, possibilita turmas com elementos geograficamente dispersos. Permite simulações e visitas virtuais a locais de difícil acessibilidade. E, partilhando criações, desperta a criatividade.
Estes são screenshots de uma aula a que assisti recentemente no âmbito da cadeira de "
Sistemas de
Informação e Internet" do Mestrado em Comunicação Educacional Multimédia da Universidade Aberta num mundo virtual dedicado à vida e obra de Fernando Pessoa, mundo em vrml muito bem concebido que reúne documentação gráfica, audio e vídeo sobre a obra do autor. Alojado na plataforma
AbNet, futuramente Babel X3D, foi totalmente realizado com tecnologias abertas (VRML/X3D) e é independente de clientes pesados ou servidores empresariais economicamente falíveis. Certo, o SecondLife é mais giro, mas o que é que vão fazer quando a empresa inevitavelmente fechar? A nova economia digital é bem conhecida por ser volátil.
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