sábado, 9 de junho de 2018

Sementes


Quando se é professor do ensino básico, não é fácil ver o impacto do nosso trabalho nos alunos, que só começa a manifestar-se anos depois, quando chegam à universidade ou ao mercado de trabalho. Esta manhã, tive uma fantástica surpresa nas redes sociais, quando um dos meus ex-alunos (e membro fundador original do clube de robótica da nossa escola) partilhou um dos seus primeiros trabalhos em 3DS, no curso de multimédia e 3D que está a frequentar.


É bom, muito bom, sentir que o nosso trabalho deu frutos. Tenho muitas boas recordações deste aluno, a começar pelo sétimo ano de escolaridade, onde fez as primeiras experiências com modelação 3D usando ferramentas elementares, e até uma simples animação. Quatro anos depois, está cheio de força a aprender 3D à séria.

No ensino básico somos docentes generalistas, necessariamente. Mas é muito enriquecedor que, mesmo assim, se consegue despertar a faísca da criatividade nalguns alunos. Ou melhor, através dos espaços de aprendizagem que criamos na sala de aula, acelerar as capacidades e competências que alguns evidenciam, para lá dos espartilhos dos programas disciplinares.

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