Nestas sessões, participaram grupos mistos de alunos italianos, gregos, espanhóis e polacos.
Teatro Mercadante, participação na récita Sessão de Honra com dança de robots.
Apresentações portuguesas.
Não é habitual sermos recebidos por uma escola inteira em festa, com todos os alunos a acenar bandeiras dos países europeus. Na semana de 21 a 25 de março, participámos com elementos do Clube de Robótica do AEVP no encontro em Altamura do projeto Erasmus+ One Future for All.
Também não esperávamos apresentar uma dança de robots ao som do Hino da Alegria no teatro da cidade de Altamura. O desafio surgiu após a apresentação dos nossos alunos aos colegas dos restantes parceiros, aproveitando o piano tocado por uma das alunas italianas. Um momento que encantou os participantes, e levou ao convite para algo muito inesperado.
Valeu a pena meter os Anprinos na mala.
Levamos deste encontro em Altamura boas memórias, sensação de partilha, e o gosto de interagir com outras culturas.
O desafio partiu da e-Redes, lançado à DGE, ainda nos tempos de confinamento. O objetivo era o de ajudar os pais com mais dificuldades no uso de tecnologias digitais a apoiar os seus filhos nas atividades à distância. Surgiu assim a Academia Digital para Pais, que desafia alunos de escolas a ensinar os pais a ultrapassar as barreiras da tecnologia, orientados por professores e apoiados por guiões e um currículo específico.
Neste segundo ano da iniciativa, decidimos procurar integrar o Agrupamento de Escolas Venda do Pinheiro na rede de escolas que participam da Academia Digital. Em parte, para trazer as valências deste projeto para a nossa escola, mas também como forma de encontrar momentos de encontro e intercâmbio entre a escola e a nossa comunidade.
As sessões da Academia foram asseguradas em colaboração por alunos do Clube de Robótica, orientadas pelo nosso aluno António Fernandes, acompanhado por um professor de TIC. O currículo desta iniciativa passa por introdução a plataformas de ensino digital, meios de comunicação online e ferramentas de produtividade. Mas, no decorrer informal das sessões, depressa percebemos que o que trouxe os participantes da nossa comunidade foi uma curiosidade mais abrangente sobre as formas com que podemos tirar partido das tecnologias digitais.
Indo além do currículo planeado para esta iniciativa, abordámos e experimentámos ao longo das três sessões da Academia temáticas como a segurança digital, aplicações para dispositivos móveis, colaboração, Pensamento Computacional e outros temas, que iam surgindo em troca informal entre os participantes. Foram sessões enriquecedoras para todos os participantes, quer para nós, para os alunos, e para as Encarregadas de Educação.
Esta é, claramente, uma experiência a repetir. Combina promoção de inclusão digital e estreitamento de laços com a comunidade, desafiando também os alunos a partilhar o seu conhecimento.
