Dia 7 de fevereiro comemorou-se o Dia da Internet Segura, e não quisemos deixar de assinalar esta data. Criámos uma sequência de atividades para os nossos alunos, que não termina no final da semana de 7 de fevereiro - a partir das dicas, discussões, recursos e aprendizagens, os alunos terão de criar um pequeno trabalho de pesquisa, editado em aplicações colaborativas.
Iniciámos com a exploração da app Pisca Mega Quizz, que permitiu aos alunos testar os seus conhecimentos sobre comportamentos seguros online, bem como aprender com as respostas incorretas. Também explorámos dicas sobre comportamentos seguros online e com dispositivos. Atividade desenvolvida na semana anterior à do dia da Internet Segura, registada na Seguranet como
Pisca Mega Quizz.
Na semana da Internet Segura, os desafios foram múltiplos: aprender a fazer deepfakes, jogar com colegas de outros países, definir regras de segurança e jogar jogos educativos.
Os alunos conhecem apps que permitem criar imagens de paisagens não existentes (AI Sketch), e com isso já perceberam que é hoje muito fácil criar imagens falsas utilizando Inteligência Artificial. Ou seja, sabem que não podem confiar em tudo o que veem na internet. Nesta atividade, foi dado um passo mais à frente: mostrar o que são vídeos deepfake. Para isso, usámos a app Fakerface para criar na aula um vídeo falso, a partir da foto de uma personalidade famosa escolhida pelos alunos e um vídeo criado por nós (por questões de privacidade e respeito pelos alunos, optámos por não usar imagens deles). Usando uma implementação de tecnologia deepfake, a app aprende as características do vídeo e gera um novo vídeo a partir da imagem dada. Com isso, gera uma ilusão convincente, os olhos dos alunos brilham de surpresa quando o processamento termina e surge um vídeo com a imagem da personalidade que escolheram a falar. Parte-se daí para o vídeo online, especialmente no TikTok, e para a dificuldade de identificar este tipo de conteúdos, se criados com algoritmos avançados. A demonstração de deepfakes foi feita para que os alunos percebam como estes vídeos são criados, mas de forma ética - a app utilizada gera resultados realistas, mas sendo visível a falsidade do vídeo (baixa resolução, artefactos gráficos, desacertos) e incluindo marcas de água. Não é uma aplicação avançada de criação de vídeos falsos. Esta app permite gerar fake videos a partir de fotos e vídeos criados por nós, o que desperta o seu interesse. Esta atividade foi registada na Seguranet,
Como Criar Deepfakes: Podemos Confiar nas Imagens e Vídeos?Para terminar a aula, porque não jogar? O jogo
Interland é divertido e incentiva a refletir sobre as problemáticas de ética e segurança na Internet. Suspeitamos que toda a aula poderia ser passada neste registo...
Mas nem só de Deepfakes e jogos foram estas atividades. Somos participantes no projeto Erasmus
A Future for All, e os nossos parceiros gregos criaram duas atividades, desafiando os restantes a participar: um Answergarden sobre regras de segurança online, e um
quizz sobre segurança online.
Para o Answergarden, cada aluno contribuiu com a sua frase ou regra de segurança.
Já o quizz, por estar em inglês, foi feito em grupo (embora alguns alunos tivessem entrado no link e participado individualmente). Com entusiasmo e discussão, as nossas turmas chegaram ao pódio.
A partir daqui, o desafio é mais formal - pegar no que se aprendeu e desenvolver um pequeno texto, usando as ferramentas colaborativas de edição.