No dia 7 de setembro, tive a honra de ser desafiado a participar do I Encontro da Educação de Mafra, subordinado ao tema Escolas Felizes, num painel de discussão que contou com Rui Marques, coordenador do Relational Lab, a Inspetora Chefe da Unidade de Cibercrime da Polícia Judiciária, com moderção de Filipa Carvalho, a diretora do AE Venda do Pinheiro.
Estaria mais à vontade a falar de IA, programação e robótica ou tecnologias criativas, mas o tema depressa resvalou para questões sociais, perigos digitais e o papel das redes relacionais. Espero ter conseguido dar um contributo de visão positiva, entre o equilíbrio perante a adição a dispositivos, o papel da programação e robótica como forma de quebrar a visão do uso do digital como consumo de informação e apropriação mais profunda da tecnologia, a visão da cultura maker de que o importante são as pessoas, as suas ideias, e só depois é que vêm as máquinas, e, claro, também do papel da infraestrutura, que apesar dos investimentos massivos do Escola Digital, continua muito aquém das necessidades. É que se a rede física vai abaixo, se o wifi não agienta, a escola fica muito infeliz. E as redes relacionais que se sustentam nas redes físicas vão ficar amargas.
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