quinta-feira, 18 de setembro de 2014

... or bust!


Pronto para as tic em 3D na +Lisbon Mini Maker Faire. Projectos seleccionados, método de apresentação resolvido, sinalética criada e impressa, tudo a caber discretamente na mala do carro. Apetece tirar uma selfie  makerfaire or bust e publicar no instagram, mas ainda não é o momento. Até porque amanhã não levo todo o material, uma vez que a montagem para o público só será durante o fim de semana.


Como apresentar os projetos em 3D dos alunos? Um dia haverei de ter um kinect, um oculus rift ou uma prusa (ou, sonhando mais alto, uma bee), mas até lá valem os veteranos netbooks comprados com o prémio atribuído ao Sistema Solar Virtual (pelos deuses, já se passaram quatro anos?) ligados a monitores para permitir visualizar mundos virtuais, modelos 3D e animações 3D. Vou precisar de muitas tomadas. Como bom sobrevivente da gestão de recursos informáticos na escola, vou bem precavido.


Para além dos identificadores definidos pela organização ainda houve que identificar equipamentos e criar alguns cartazes que expliquem um pouco o que se tem feito neste projecto.


Espalhar a mensagem aos alunos nesta primeira semana de aulas revelou-se mais difícil do que pensava, Mas hoje tive muito por acaso a belíssima experiência de conversar com uma das turmas que me tem acompanhado ao longo destes anos, quer em EVT quer em TIC, e vê-los orgulhosos, curiosos e entusiasmados com este evento. Levar um grupo de alunos em visita de estudo seria o desejável, e chegou a estar pensado, mas sendo os dias principais da Makerfaire durante o fim de semana a ideia acabou posta de parte. Há que divulgar, e fico com a sensação que nestes últimos dias tenho sido um chato. Makerfaire deve ser para aí a palavra mais recorrente no meu vocabulário.


Sinto-me pequenino. Honrado e deslumbrado por poder mostrar uma forma de aprendizagem criativa cujos resultados são surpreendentes pela inventividade e capacidade das crianças no dominar ferramentas complexas, mas estar ao lado de hackers e makers que constroem máquinas de fabricação, robots, drones, arcades de realidade virtual e tantas outras experiências criativas com hardware e software utilizados de formas impensáveis deixa-me esmagado. Ter as criações virtuais de crianças ao lado de tanta coisa espantosa é uma experiência... espantosa.

Yep, pois, fico sem palavras. Amanhã começa. Se passarem por lá durante o fim de semana, tragam-me um café. Suspeito que vou precisar, nem que seja como pausa da previsível intensidade da Lisbon Mini Maker Faire.

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