O mais ambicioso dos projectos desta turma, e do semestre. O objectivo era o de recriar o mecanismo de Antykhitera, a partir da introdução à história da computação nas primeiras aulas de TIC. Obrigou a um bom esforço de pesquisa e a um ainda maior esforço de modelação 3D, apesar de ser menos complexo do que parece. A modularidade, o saber que elementos criar e repetir ao longo de um projecto, é um dos desafios deste tipo de trabalho. Um projecto espectacular da aluna Margarida Loureiro. Pode ser
visto em 3D no Sketchfab.
No início este projecto nasceu como uma recriação do convento de Mafra. Perfeito, pensei. Tecnologias 3D e património são uma combinação excelente. Mas recriar arquitectura barroca mostrou-se um desafio muito acima das capacidades de alunas que acabaram de descobrir a modelação 3D. Ficou-se pela forma de uma igreja. O resultado final do esforço das alunas Beatriz Simões, Cátia Lopes e Maria Mateus ficou muito bem e pode ser
visto em 3D no Sketchfab.
Outro trabalho ambicioso, que precisava de mais umas sessões de trabalho para ficar bem concluído. O objectivo foi o de recriar um modelo exterior de edifício pombalino. Este foi um dos trabalhos que obrigou a maior pesquisa. Recriar os elementos arquitectónicos foi um desafio, e fica só a faltar as águas furtadas e texturizar para o projecto ficar completo. Um excelente trabalho dos alunos André Simões e Diana Simões.
Um skate criado pelo aluno Fábio Duarte para o trabalho do seu grupo. Esta foi a primeira versão, e ainda tentou criar outra com a superfície curva, mas não correu tão bem. Também
está visível em 3D no Sketchfab.
O que fazer quando por acidente se perde o trabalho? Improvisa-se. E muito bem. Este iPhone foi criado numa única aula depois da aluna perceber que tinha perdido o seu projecto anterior. Acontece, não há problema, disse a aluna, e cá vai disto. Mais uma aula e teria ficado perfeito. Trabalho da aluna Beatriz Garcia.
Neste ano inicámos um estímulo directo à abordagem de temas ligados ao currículo das TIC através do 3D. Os alunos Tomás Gonçalves, Rodrigo Brás e João Lopo aceitaram o desafio de recriar os elementos de um computador.
Recriar a torre Eiffel acabou por se revelar uma tarefa mais difícil do que o esperado, com o tempo disponível para os projectos finais. Mesmo assim as alunas Joana Santos, Inês Conceição e Joana Silva fizeram um excelente trabalho. Outro que precisava de mais umas horas para ficar óptimo.
Criar uma rua não é muito difícil se pensarmos de forma modular. Este trabalho do aluno Simão Valentim estava no bom caminho.
Num registo mais livre os alunos Hugo Resina e Tomás Gama criaram a sua visão de um campo de futebol.
Um daqueles trabalhos que é simples mas esconde um enorme desafio. O aluno que o fez tem sérios problemas e necessidades educativas. A princípio pensei que lhe seria impossível responder aos desafios colocados por um tipo de trabalho exigente. No entanto, surpreendeu com a sua capacidade e gosto pelo que fez. Está de parabéns, o aluno Joel Esteves.
Nem todos têm que ser fortemente criativos e ambiciosos. O primeiro objectivo é estimular o trabalho em projecto e se alguns descobrem capacidades insuspeitas, outros ficam-se por projectos mais simples. Mas o importante é que saia da imaginação deles. Trabalho das alunas Ana Sebastião e Margarida Virgílio.
Outro projecto simples, que se destaca pelo cuidado com as texturas, das alunas Tânia Simão e Verónica Francisco.
Mais um projecto simples de modelação livre, dos alunos Nuno Santos e Carlos Antunes.
O aluno Filipe Ratão, criador deste projecto, tem um imenso gosto pelos labirintos coloridos do jogo televisivo
WipeOut. Recriou um deles como trabalho final.
Para terminar, um daqueles projectos menos bem conseguidos. Era ambicioso. Um grupo de três alunos a tentar recriar uma pista de skates. Os dois melhores investiram no lado arquitectónico mas falharam ao tentar dar um salto tecnológico e trabalhar em C4D. Não os travei. Aprender a arriscar sem medo de falhar é muito importante. E se gosto que os alunos cheguem ao final com projectos bonitos do ponto de vista estético,é muito mais importante o desenvolver do processo de trabalho. Ironicamente, o aluno do grupo com menores capacidades conseguiu um excelente resultado. Apesar das dificuldades, os alunos Fábio Duarte, Tomás Miranda e Daniel Anjos estão de parabéns. Neste projecto não é só o chegar ao destino que é importante. A viagem é-o muito mais.