Espaço dos projetos TIC em 3D, Fab@rts - O 3D nas mãos da Educação!, Laboratório de Criatividade Digital - Clube de Robótica AEVP e outros projetos digitais desenvolvidos no Agrupamento de Escolas Venda do Pinheiro.
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
IV Jornadas Pedagógicas - Vila Franca de Xira
Dia 13, estaremos nas Jornadas Pedagógicas de Vila Franca de Xira, demonstrando a tecnologia de impressão 3D e partilhando as nossas aprendizagens sobre o potencial educativo da impressão 3D. Mais informações na página das IV Jornadas Pedagógicas.
terça-feira, 30 de agosto de 2016
O 3D nas Mãos da Educação
Para arrancar um novo e desafiante ano lectivo, o projecto TIC em 3D/Fab@rts vai dinamizar um workshop de introdução à impressão 3D. Dia 2 de setembro, em Mafra, das 15:30 às 17:30, vamos tentar partilhar o que aprendemos sobre a impressão 3D na educação, desmistificando a tecnologia, mostrando como se cria em 3D, reflectindo sobre as diversas valências que pode trazer à aprendizagem. O colocar nas mãos de cada um os meios para criar os seus próprios objectos, algo que requer confluência de criatividade, cultura e conhecimentos técnicos que estruturam competências de concepção, desenho, visualização e modelação 3D é para nós a mais importante valência para os nossos alunos.
Este workshop decorre no âmbito do III Encontro do CFAERC, sob o tema Diferenciação Pedagógica. Consultem o programa actualizado aqui: Encontros sobre Diferenciação Pedagógica.
quinta-feira, 11 de agosto de 2016
Vemo-nos em setembro?
"Quando estás empenhado no que fazes, nunca páras, realmente". Uma conversa que recordo do meu primeiro ano de serviço, resposta perfeita de uma colega de EVT ao meu resmungo que naquelas que seriam as minhas primeiras férias de natal, não iria fazer nada relacionado com escola. "Vais ver", continuou, "estás num centro comercial, passas por uma montra e pensas que ideia gira de decorações para fazer com os alunos... é sempre assim, estamos sempre a pensar no que fazer". Foi um de muitos exemplos, que mostram que em certos tipos de trabalho não há, de facto, pausas. Mesmo que pareça.
Há sempre uma parte do cérebro a trabalhar, atenta a pistas, a guardar fragmentos de ideias para futura referência. O lado criativo não inclui um conveniente botão para ligar e desligar. As actividades de ócio, o ler, viajar, visitar museus, frequentar espectáculos, sentar na escuridão da sala de cinema, ver, a simples dérive em espaços urbanos, o espaço de ideias que se abre enquanto, ao volante, contemplamos na velocidade o asfalto que risca a paisagem.
É com este espírito que vamos entrar em pausa. Depois de um ano lectivo exigente e desafiante, com um crescendo de solicitações e projectos, na véspera de mais um ano que se antevê manter o nível de exigência, de exploração de projectos e aprofundamento das aplicações da impressão 3D e makerspaces, é hora de abrandar. Fazer a pausa estival, recuperando energias para mais e novos desafios, alimentando a criatividade com aquilo que o cérebro precisa para gerar mais ideias.
Vemo-nos em setembro?
Projectos Finais de TIC (7A - Tinkercad)
Joel
Para finalizar a partilha de projectos das TIC em 3D, os trabalhos em Tinkercad para impressão 3D dos alunos do 7A, que aderiram de forma massiva a esta aplicação. Boa parte deles com projectos fantásticos! Uma experiência de que gostaram tanto, que muitos fizeram mais do que um projecto final.
Vasco e Ricardo
Isaac
Ivo
Joel
Daniela e Marta
Clara
Mariana
Beatriz e Carolina
Isaac
Catarina e Constança
Rafael
Vasco e Ricadro
Mariana e Yasmin
Para terminar em grande, um trabalho extraordinário, com dois alunos a esforçarem-se para além do expectável a tentar recriar o convento de Mafra:
Pedro e Rita
Ainda nos falta algum trabalho de ajustes finais, verificando dimensões e pequenas correcções para assegurar que estes projectos serão impressos em 3D. Esperemos quando estes alunos regressarem à escola, tenham uma boa surpresa para recordar o ano anterior.
Para finalizar a partilha de projectos das TIC em 3D, os trabalhos em Tinkercad para impressão 3D dos alunos do 7A, que aderiram de forma massiva a esta aplicação. Boa parte deles com projectos fantásticos! Uma experiência de que gostaram tanto, que muitos fizeram mais do que um projecto final.
Vasco e Ricardo
Isaac
Ivo
Joel
Daniela e Marta
Clara
Mariana
Beatriz e Carolina
Isaac
Catarina e Constança
Rafael
Vasco e Ricadro
Mariana e Yasmin
Para terminar em grande, um trabalho extraordinário, com dois alunos a esforçarem-se para além do expectável a tentar recriar o convento de Mafra:
Pedro e Rita
Ainda nos falta algum trabalho de ajustes finais, verificando dimensões e pequenas correcções para assegurar que estes projectos serão impressos em 3D. Esperemos quando estes alunos regressarem à escola, tenham uma boa surpresa para recordar o ano anterior.
FAB: The Coming Revolution on Your Desktop
Neil Gershenfeld (2005). FAB: The Coming Revolution on Your Desktop–from Personal Computers to Personal Fabrication. Nova Iorque: Basic Books.
Mentor dos laboratórios de fabricação (fablabs), em essência da democratização do acesso à tecnologia e estimular do saber fazer junto das comunidades, figura de base do que hoje chamamos de cultura maker, Neil Gershenfeld estruturou em 2005 um conjunto de ideias-base e experiências práticas que, na altura, estavam restritas a contextos específicos, mas que hoje alastraram num movimento dinâmico à escala global.
Grande parte deste livro é o que se espera. Gershenfeld detalha algumas das tecnologias de base dos Fab Labs (microcontroladores, linguagens de programação acessíveis, ferramentas de maquinação e manufactura aditiva), mostrando exemplos de múltiplas aplicações localizadas que contrariam o paradigma de design industrial vigente. São exemplos que vão de escolas indianas a projectos universitários, e têm em comum a procura de soluções locais para problemas que se fazem sentir em comunidades reduzidas. Esse é um dos elementos estruturais da cultura maker, do DIY, que lhe confere poder social transformativo.
Mais pertinentes, do ponto de vista de um educador, são duas outras ideias contidas neste livro. Gershenfeld traça uma relação muito directa entre o tipo de trabalho propiciado pelos Fab Labs e novas formas de aprender, centradas não na memorização de conhecimentos padronizados mas na aprendizagem dinâmica, significativa, onde conhecimento teórico e prático se unifica no trabalho de projecto. Este aspecto do fazer (propiciado pelo saber) prático, com implicações na expressão e criatividade e no desenvolvimento de competências técnicas e aprendizagens CTEM é uma das grandes mais-valias trazidas pelas metodologias de trabalho potenciadas pelos Fab Labs/makerspaces. Este argumento baseia-se muito no trabalho de Seymour Papert, colega de Gershenfeld no MIT, e talvez o maior proponente do conceito de aprendizagem construtivista, que parte das teorias de desenvolvimento cognitivo de Piaget, influenciadas pelo potencial das tecnologias digitais aplicadas a uma aprendizagem estruturada em projectos práticos.
Outra grande ideia que sustenta os argumentos de Gershenfeld é o potencial desta abordagem no derrubar das barreiras entre conhecimentos artísticos, técnicos e intelectuais. Quebrar a separação pouco natural entre a técnica e o conhecimento, herdeiros do que Gershenfeld aponta como uma tradição vinda do renascimento que valoriza o intelectualismo e relega a aplicabilidade prática para um remoto segundo plano. Uma ideia explorada em dois níveis, na quebra de barreiras epistemológicas e no reconhecimento do potencial expressivo, artístico e criativo das capacidades consideradas como meramente técnicas (programação, concepção tecnológica, design).
Apesar de escrito em 2005, FAB ainda se sente como revolucionário. Onze anos depois, a cultura maker está em crescimento, mas ainda é vista como algo à margem da normalidade técnica e cultural. A impressão 3D, algo incipiente à data de edição deste livro, afirmou-se como tecnologia de fabricação e prototipagem. As necessidades de preparação das crianças para um futuro exigente, aliadas à progressiva disponibilidade de tecnologias de baixo custo (impressão 3D, arduino, entre outras), têm levado os professores e educadores a apostar neste tipo de abordagens, traduzindo-se numa grande diversidade de experiências no domínio da robótica, introdução à programação, sensores/controladores e impressão 3D. As artes adoptaram as linguagens estéticas específicas às tecnologias como forma de expressão plástica. A mudança prometida por este conceito já não é uma especulação.
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
A Pencil
Neil Gershenfeld a sublinhar a importância do desenho com forma primária para esquematizar ideias, perceber objectos, iniciar processos de materialização de ideias que podem ser concluídos com as maquinações mais avançadas:
The most affordable, and in many ways versatile, engineering design tool costs around ten cents: a pencil. This often underrated instrument has a number of desirable features. Its user interface is easy to understand, the response to commands is immediate, it's portable, and it creates high-resolution images.Neil Gershenfeld (2005). FAB: The Coming Revolution on Your Desktop–from Personal Computers to Personal Fabrication. Nova Iorque: Basic Books.
domingo, 7 de agosto de 2016
Projectos Finais de TIC (7A - Sketchup Make)
Projectos Finais de TIC (7D - Tinkercad)
Registo dos projectos finais de TIC dos alunos de sétimo ano do Agrupamento de Escolas Venda do Pinheiro. Ferramenta: Tinkercad, para impressão 3D.
Íris
Amorim
Ana e Andreia
Maria
Rita
Alexandre e Guilherme
Projectos Finais de TIC (7D - Sketchup Make)
Registo dos projectos finais de TIC dos alunos de sétimo ano do Agrupamento de Escolas Venda do Pinheiro. Ferramenta: Sketchup Make.
Inês e Liu
Bernardo
Gonçalo
André e Luís
Eduardo e Miguel
Rodrigo e Francisco
Rui e João
Sabrina e Ana
Ana e Patrícia
Zero to Maker: Learn (Just Enough) to Make (Just About) Anything
David Lang (2013). Zero to Maker: Learn (Just Enough) to Make (Just About) Anything. São Francisco: Maker Media.
Os livros da Maker Media não são um primor de profundidade e este não escapa à regra. Livros cheios de entusiasmo, que apostam no cativar de um público que se está a iniciar nas aventuras maker e anseia por saber um pouco mais, com guias introdutórios capazes de mostrar algumas das ferramentas desta nova vertente de trabalho e aprendizagem. É esse o seu mérito, e também demérito. A aposta na simplicidade implica que não sejam livros apropriados a quem queira aprofundar conhecimentos. Se descolarmos a epiderme de isto é tudo fantástico e fabuloso com e olhem que é tão simples usar estas ferramentas, pouco miolo resta. Se querem mesmo aprender a usar as ferramentas, não é com estes guias que se safam. E se querem saber mais sobre as implicações deste movimento, do que nos pode oferecer a nível pessoal, profissional, e, no que toca aos meus interesses, educacional, o que estes livros nos dão são curtos vislumbres de possibilidade. Não deixam de ter o mérito de permitir iniciação rápida.
No caso específico deste livro, o autor decidiu elaborar uma crónica da sua aprendizagem como maker. Lê-se como uma espécie de conto de fadas para fazedores, com uma comunidade aberta, elevada tolerância ao desconhecimento e falta de saber técnico, e um mar de rosas no acesso a equipamentos e projectos. Não que a comunidade maker seja fechada ou avessa à partillha, mas as curvas de aprendizagem técnica não são tão suaves quanto este livro faz parecer, nem o acesso a equipamentos tão facilitado. Diria que a afirmação mais perspicaz do livro está logo nas primeiras páginas, quando num curto parágrafo fala do seu mergulho neste mundo e da forma como passou de consumidor a criador. Um percurso espelhado por muitos. O resto do livro são introduções liminares ao conceito, comunidades, tecnologias de trabalho, modelos de negócio, legislação de direitos de autor e, pormenor que me interessou, iniciativas educacionais.
sexta-feira, 5 de agosto de 2016
Arduino-Tinkercad Combo
Uma foto publicada por Tinkercad (@tinkercad) a
É simpático ser notificado pelo instagram que o projecto do Robot Anprino intrigou os responsáveis do Tinkercad. De facto, toda a modelação 3D no Anprino foi feita no Tinkercad, por opção. Não só pela facilidade com que os STL desta aplicação imprimem, mas especialmente para poder ser aberto e alterável por quem quiser. Os Anprinos já andam, mas o trabalho neste projecto não terminou. Esperamos em setembro ter novidades!
quarta-feira, 3 de agosto de 2016
TIC em 3D no Escola Informação
A edição de julho do Escola Informação, jornal do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa, publicou um perfil do projecto As TIC em 3D, a partir de uma entrevista que decorreu na nossa escola. Podem ler a reportagem no jornal Escola Informação #274. Pormenor curioso: foi a primeira vez que a jornalista teve contacto com impressoras 3D.
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