Momentos de experimentação no clube de robótica.
Sessão sobre IA Generativa na Futurália.
Criar em 3D na Womp3D.
Espaço dos projetos TIC em 3D, Fab@rts - O 3D nas mãos da Educação!, Laboratório de Criatividade Digital - Clube de Robótica AEVP e outros projetos digitais desenvolvidos no Agrupamento de Escolas Venda do Pinheiro.
Momentos de experimentação no clube de robótica.
Sessão sobre IA Generativa na Futurália.
Dia 22, a tarde passou pela Futurália 2023, na FIL, a convite da Direção Geral de Educação. O desafio foi o de dinamizar atividades envolvendo Inteligência Artificial.
Optei por uma abordagem à IA Generativa, colocando os visitantes a experimentar aplicações que permitem trabalhar com geração de imagens por IA.
Explorando um pouco vertentes mais clássicas da IA, demonstrámos o potencial dos algoritmos de visão computacional aplicados à robótica, através do uso de OpenBots. Estes robots são controlados por uma app para telemóvel, que permite o treino de condução autónoma, ou o uso de reconhecimento de objetos para controlar os movimentos do robot. Como deixar o robot em modo de seguimento de pessoas era algo arriscado num local cheio de gente, pedimos ajuda a um Paddington Bear. A mobilenet, algortitmo de IA aplicado pelo OpenBot, tem uma categoria para ursos de peluche.
Estes robots foram cedidos pelo Lab Aberto para esta atividade.
E, claro, não se podia deixar de lado a ferramenta digital mais quente do momento, o Chat GPT. Aqui, a surpresa foi perceber o quanto os alunos do ensino básico e secundário, que são o público-alvo da Futurália, desconheciam a existência desta aplicação de IA que tantas questões éticas levanta. Espero que os professores deles não se chateiem muito comigo por lhes ter mostrado como automatizar a produção de trabalhos de texto.
Agradecemos à DGE pelo desafio, que nos permitiu mostrar um pouco do que se faz no AE Venda do Pinheiro, colocando a Inteligência Artificial Generativa ao serviço da criatividade dos nossos alunos.
Sneak preview. Para a semana, explico.
No clube de robótica, com Neopixel e Microbit.
Um projeto quase terminado, parceria entre EV e TIC: pixel art a partir da obra de Paula Rego, estou curioso para ver o resultado final assemblado (alguns ainda não terminaram de programar o seu fragmento). Este é o lado bom do escola digital, dá-nos condições para estimular cada aluno a fazer o seu caminho em autonomia. E, também, o toque nostálgico, ao explorar com os alunos as possibilidades cromáticas do RGB, que me recordou os tempos em que ensinava teoria da cor, era o meu conteúdo favorito de EVT pela forma como nos permite cruzar arte, ciência e história (grandes secas preguei aos meus alunos da altura, a mostrar-lhes espectros electromagnéticos, a contar histórias das cores com múmias ou a apócrifa mas divertida lenda do amarelo indiano).
Estou finalmente a usar os computadores escola digital em sala de aula, e das primeiras coisas que fiz foi proibir o uso de ratos. Seguiu-se logo um coro de protestos dos alunos. "Mas professor, com o rato é mais facil, o do portátil não dá jeito, é difícil...".
Exato, disse-lhes. É mesmo por ser mais difícil (do ponto de vista de crianças de dez anos, claro) usar o computador sem rato que o proíbi. Não quero que se habituem a muletas, e estou aqui para ensinar-vos a ir mais longe.
Cheguei a avisar que qualquer rato detetado na minha aula iria ser devorado pelo gato que tenho no gabinete. "O professor tem um gato no seu gabinete", perguntam, e eu mostro-o: desenho no quadro um martelo. Com olhos, bigode e sorriso, para não traumatizar demasiado as crianças.
Na aula seguinte, estamos a experimentar trabalhar com uma aplicação comum de criação de apresentações (TIC não é só programação e robótica, como bem gostaria...), e numa das opções os alunos têm de fazer scroll para ver mais informação. Como fazer, sem rato? Levanto a mão, inclino o meu portátil, e digo-lhes: meninos, olhem, dois dedos, coloquem o rato onde precisam de fazer scroll, e deslizem os dois dedos no centro do trackpad para cima e para baixo.
A aula explode num coro de oooohs! e aaaahs!. Alguns levam a mão à boca, de tão espantados que ficaram (não é hipérbole, vi mesmo uma das minhas alunas a fazer esse gesto). "Professor, não sabíamos que era possível fazer isto" é o comentário mais comum. Exato, digo, é o que acontece por se habituarem ao excessivamente simples. Ficam sem saber que podem ir mais longe.
Não simplificar em excesso é um ponto importante na educação digital.
O grupo, presencial e online, foi pequeno mas isso até é um ponto positivo, deu para ser uma sessão divertida, onde o trabalho de aprendizagem se fez em modo de brincar com tecnologia.
Esta ACD é desenvolvida no âmbito do plano de formação do CFAERC, Mafra.
Uma pequena experiência com o ChatGPT na aula, a apalpar terreno para perceber como implementar.
IA Generativa na aula de TIC.
Às voltas com um Wio Terminal.
Testes para um workshop de programação criativa.
Dia 27 de janeiro, pude partilhar algumas ideias sobre o uso de modelação 3D como atividade de estímulo ao desenvolvimento de competências de pensamento computacional. Fica aqui o registo da sessão no Fab Educators Summit.