quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Teimosia.


O desafio de hoje foi o ligar a bee a portáteis. Não há muito que saber, basta instalar o beesoft e a bee é reconhecida como dispositivo externo. Até agora tenho trabalhado com os desktops da sala do servidor ou da sala de aula, mas para levar a impressora para outros espaços, preciso de ter algo mais transportável do que uma torre de pc. Gostaria de não ter de ligar, como sempre, o meu portátil cujos cinco anos a puxar cada vez mais ao 3D já se acusam um pouco. Gostaria de tentar imprimir a partir de um Magalhães. Ainda não consegui. Mais uma vez, o meu velho e fiável vaio dá conta do recado. Ainda não desisti do Magalhães. Há coisas em que sou teimoso.

Entretanto vamo-nos preparando para as primeiras saídas da bee. A primeira decorrerá já na próxima semana, para a cerimónia de entrega dos prémios da Rede TIC e Sociedade. E pouco tempo depois estamos a agendar uma visita à Escola Básica de S. Miguel do Milharado, para mostrar a impressão 3D aos alunos do primeiro ciclo. A fácil portabilidade desta impressora é uma enorme mais valia para projectos de natureza pedagógica. Espero que o contacto com esta tecnologia lhes desperte os sorrisos e a curiosidade.


Em modo sneak preview,  o que estamos a preparar para imprimir na cerimónia.

Hoje foi também o dia em que descobri até que ponto o apoio da BeeVeryCreative é dedicado. A meio da manhã vi a vida mal parada com uma impressão que inexplicavelmente ficou a meio, com o filamento preso no extrusor. Não dava para retirar nem saía filamento da cabeça quente. Um email ao apoio técnico e, pouco tempo depois, estavam a ligar-me para me dizer como proceder para retirar o filamento preso. Diria que o crédito aqui não é só de quem nos ajuda, como também do design da impressora, que está muito bem pensado para facilitar o acesso às partes mais essenciais. Apesar de toda a minha admiração pelas impressoras open source (de que a bee é, aliás, uma variante), duvido que me estivesse a safar tão bem como estou nesta aventura. Com poucas ou nenhumas preocupações em termos de hardware, o desafio é implementar. E na educação é isso que se quer, apesar de também considerar que a experiência de montar, trabalhar, calibrar e fazer manutenção a uma impressora tipo Prusa poder ser também um excelente percurso para alunos de cursos técnicos e vocacionais. Mas no contexto em que trabalho é mais importante tirar resultados imediatos que dêem nova dimensão às aprendizagens dos alunos Nisso uma impressora desktop friendly é uma aposta certeira.

Confesso que estou muito ansioso pela primeira visita a uma das escolas do primeiro ciclo do Agrupamento. E outras se seguirão. Pedagogia é uma das perguntas possíveis às quais a impressão 3D é a resposta.

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