quinta-feira, 19 de junho de 2014

Projecto Final Multimédia - 7.º C (VRML)



Para terminar os trabalhos desta turma, dois projectos de mundos virtuais em VRML. A imagem é estática e não consegue mostrar a animação dos veículos.



Apesar da aparência simples, estes trabalhos são dos que mais esforços requerem por obrigar à utilização de diferentes programas para criar os modelos necessários aos projectos.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Projecto Final Multimédia - 7.º C (Animação 3D)


Vai algo épico? O conceito da animação vai por esse caminho, mas o processo de criação da animação, esse sim foi épico. O melhor momento deste grupo foi ter passado uma hora a animar a lua a orbitar a terra para chegar ao fim e... perceber que se enganaram no ponto de vista . A lua não orbitava a terra. Mas descrevia um belíssimo percurso circular paralelo à terra. Com muito esforço e bom humor foram vencendo as agruras das linhas de tempo e percursos de movimento. Sem se esquecerem de uma banda sonora a jeito. O resultado pode não ser perfeito, mas para introdução, é um bom princípio.


Um trabalho simples, dificultado por problemas em perceber como movimentar a câmara.


E, para terminar, outra animação simples. Mas o que conta é experimentar, e assim aprender.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Projectos Finais de TIC - 7.º E (Bryce)


Os trabalhos aparentemente simples ocultam a complexidade. Esta é, à primeira vista, uma imagem concebida em Bryce, mas não é tão simples quanto parece. Posicionar o cenário obriga a perceber o espaço. Os animais não aparecem por si e têm de ser criados noutras aplicações. Tal como o personagem criado no Avatar Studio e convertido de VRML para obj. Simples, não é? Cá por mim estou rendido ao carácter encantador desta imagem.



Suspeito que se tivesse havido tempo teria saído daqui uma animação. Porque estes objectos estão mesmo a pedir movimento.

Projectos Finais de TIC - 7.º E (VRML)


Uma corrida de carros...


Uma afirmação de individualidade...


Uma experiência de espaços...


Uma pista, sem carros...


E  um cruzamento complicado. Pequenos mundos virtuais criados em VRML a partir da montagem de diferentes elementos criados nas diversas aplicações abordadas neste sétimo ano.

Projectos Finais de TIC - 7.º E (Sketchup II)




Um dos trabalhos mais divertidos e épicos criados nesta turma. Arrancou aquando das primeiras experiências com o Sketchup e foi meticulosamente expandido para um espaço que crescia a cada aula. Pessoalmente adorei os pormenores dos veículos e das pessoas.


Outro que vale mais pelo que despertou no aluno do que pela conclusão. Durante o processo o criador deste projecto interessou-se por técnicas de modelação mais avançadas e começou a testá-las, desinteressando-se do seu projecto. E daí não vem nenhum mal. Por muito que goste de chegar ao final com resultados esteticamente gratificantes, o que realmente me interessa é estimular percursos de aprendizagem.


Há sempre aqueles alunos que passam mais despercebidos. As agruras de trabalhos de projecto em grupo implicam que é sempre preciso centrar apoio nalguns grupos, e quem não o solicita acaba por não ser tão notado. Este é um desses casos. Só quando tinha um tempo mais liberto, coisa rara neste tipo de aulas, é que conseguia dar um olho ao progresso deste projecto. E fiquei sempre surpreendido com a forma decidida mas descontraída com que a aluna trabalhava.



Para terminar, outro projecto que foi crescendo de forma rizomática, passo a passo, com muito gosto na concepção de um espaço.

Projecto Final Multimédia - 7.º E (Sketchup I)




Um dos projectos que mais gosto deu acompanhar foi a construção desta pequena réplica de um templo grego. Desde o desafio de criar colunas realistas até à escolha de uma escultura apropriada, e o descobrir que afinal aquelas pedras não eram brancas na antiguidade clássica. Sublinha que o aprender não tem de estar limitado às fronteiras disciplinares.



Outro trabalho muito interessante e desafiante:  recriar a Torre de Pisa. No final não houve tempo para a a inclinar...



Para terminar, outro trabalho que obrigou a um grande esforço de pesquisa, modelação e concepção. Talvez não seja o coliseu romano mais realista que anda por aí, mas representa um excelente trabalho de introdução ao 3D.

Nestes trabalhos mostra-se uma abordagem que me é muito querida: utilizar o 3D para explorar ideias e conhecimentos que vão para além das fronteiras da disciplina de TIC, estruturando actividades de pesquisa com objectivos bem definidos no domínio do património histórico.

domingo, 15 de junho de 2014

Projectos Finais de TIC - 7.º C (Sketchup)


Um dos mais interessantes trabalhos de grupo, misturando património e modelação 3D. Aprendeu-se um pouquinho sobre o antigo Egipto.


Merece a pena ser visto em 3D.


O mais épico e espantoso dos trabalhos destes alunos. Não deixem o aspecto simples enganar. Todos os pormenores do interior, semi-visíveis nesta imagem, foram meticulosamente modeladas elemento a elemento pelas alunas do grupo.


Mais um que também merece uma visualização em 3D.




Os restantes trabalhos são mais simples mas também representam um bom resultado dos alunos no domínio de ferramentas complexas que obrigam a puxar pela cabeça. 3D implica muita capacidade de concepção e visualização mental.


E, para terminar, um pequeno projecto de Minecraft.

Projectos Finais de TIC - 8.º C (Edição de Vídeo)










Os alunos do 8.ºC desenvolveram como projecto multimédia vídeos curtos com sob o tema segurança digital. A regra imposta era a de não ultrapassarem o minuto e meio, algo que despertou protesto no início mas que no final do trabalho se percebeu que era simples e eficaz. Os alunos pesquisaram, trataram informação e encontraram formas de a transmitir utilizando edição de vídeo digital.


Utilizar um programa multipistas com o Vegas permite explorar o potencial da edição vídeo, misturando sons, narração, imagens e vídeos com animações, efeitos especiais e texto. Dispor de múltiplas pistas abre potenciais narrativos e muitos alunos tiraram partido disso com muita criatividade. Um dos objectivos deste trabalho era participar num concurso inserido na semana europeia dos media, dando aos alunos um vislumbre dos processos de trabalho por detrás da omnipresente cultura audiovisual.

Na generalidade os alunos corresponderam aos objectivos, tendo saído daqui trabalhos muito interessantes. Gosto de todos, mas muito em particular do primeiro, conseguido só com voz e imagens, e uma enorme criatividade na manipulação de efeitos visuais e linha de tempo. Outro aspecto interessante deste projecto foi o ter permitido cruzar interesses na área do multimédia com a abordagem de temas das metas curriculares, algo que noutras tecnologias não tem sido fácil de desenvolver.

Infelizmente esta turma teve azar. Entre este estranho terceiro período, feriados, provas internas e exames, e outras actividades, o número de aulas reduziu-se e apenas conseguimos desenvolver esta vertente das TIC. Alguns alunos ficaram desiludidos por não terem experimentado o Scratch e dois insistiram em entregar-me projectos em minecraft, feitos nos tempos livres após terminarem o seu projecto de vídeo. Confesso que não me importei de ser obrigado a aceitar. Revela esforço, interesse e essencialmente autonomia quer no uso do computador quer no ser capaz de ser criativo ao conceber o que fazer com a máquina. Esse é um dos objectivos da minha abordagem, não o usar a tecnologia por usar, mas perceber para que é que pode ser utilizada e abrir horizontes criativos. Mas o tempo é essencial. Quando se trabalha em metodologias de projecto a gestão de tempo é uma dor de cabeça e os imponderáveis afundam os planos mais bem pensados.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Inconsciências

"No sistema de ensino superior que abrange o ensino das artes plásticas, com criatividade,  na qual se espera que participem os estudantes, resta fazer com que a GD (geometria descritiva), herdeira de Monge, possa também investir pelo fantástico mundo da realidade virtual e das imagens digitais colocado à nossa disposição pelas ciências computacionais, fazendo com que a disciplina se emancipe do desenho arquitectónico ao qual esteve desde sempre ligada, e também possa incidir decididamente sobre a escultura,  pintura e áreas afins." (p.24).

Charréu, L. (2000). A Geometria Descritiva (GD) Nos Currículos das Artes Plásticas em Portugal: Fundamentos e Objectivos,  Repensar a sua "Utilidade". Imaginar, revista da Associação de Professores de Expressão e Comunicação Visual nº.35, Março 2000, 23-26.

Coisas do inconsciente colectivo. Estava eu a preparar-me psicologicamente para falar de 3D na sala de aula quando ao folhear uma das revistas da APECV dou com esta citação deliciosa. Fiquei surpreendido. Já em 2000 a pensar-se que o computador trazia possibilidades estéticas para a sala de aula. Catorze anos depois consegue-se fazer isso no ensino básico. E a geometria está lá, usada pelos alunos de forma tão intuitiva que se não se parar para lhes apontar que estão a trabalhar com sistemas de coordenadas, malhas poligonais, planos e sistemas de representação mal se apercebem disso.

Módulo/Padrão, ou a simplicidade do complexo.


Olha... é a minha estação espacial! E as janelas também fui eu que fiz, disse numa voz espantada e olhar encantado a aluna que esteve encarregue de modelar os elementos exteriores da estação quando arranquei a primeira versão do sistema solar virtual. As alunas que criaram a imagem de fundo também estavam estupefactas. Não tinham acreditado quando na semana anterior lhes tinha dito que ia fazer magia e transformar a imagem criadas por elas numa esfera. A técnica é antiga, chama-se skybox e baseia-se em renderizar imagens de acordo com as projecções interiores de um cubo.


Este projecto está a chegar ao fim e agora resta o trabalho de aglomerar o que foi criado pelos alunos num mundo virtual coerente. Não é tão complicado quanto parece. O problema foi decomposto em segmentos e cada um teve a seu cargo criar um dos elementos do trabalho - planetas, naves espaciais, cenário, elementos decorativos e informações.


Agora resta montar. Comecei pela estação espacial, criada pela Clara e pela Carolina, duas alunas que se distinguiram pela capacidade de modelar em 3D no Sketchup. Novamente, a lógica de trabalho é a de decompor a forma global nas suas partes constituintes e trabalhar os elementos nucleares. Traduzindo: se prestarem atenção a estação é descrita por algumas formas simples - cilindros, cones truncados, paralelepípedos e esferas transformadas em cúpulas. Basta trabalhar com cuidado um dos elementos e depois utilizar uma aproximação modular. Com os elementos certos e operações de duplicação/referência podemos criar intricadas estruturas complexas com muito pouco trabalho de modelação. Ou, mudando das TIC para as matemáticas, pavimentando. Ou, mudando para as artes visuais, utilizar o princípio elementar de repetição do módulo-padrão.

Escrevi duplicação/referência porque são duas técnicas diferentes. A primeira duplica a mesh, com aumento do tamanho final do ficheiro, a segunda é mais elegante e muito utilizada no trabalho em VRML. Gera uma referência que indica que na coordenada definida é renderizado um objecto igual ao escolhido. Permite tornar mais complexo o modelo sem gerar meshes adicionais.


Os módulos do exterior foram modelados pela Clara, os do interior pela Carolina, que se concentrou muito a recriar elementos de um painel de controlo mas não conseguiu dominar a tempo a técnica de modelação por revolução no Sketchup para criar objectos mais ogivados. Ah, então é assim que o follow me funciona, disse quando percebeu como utilizar um círculo e uma linha de contorno para gerar uma forma por revolução.


O que falta fazer? Os planetas estão texturizados e animados na rotação. É preciso inseri-los e animar a translação à volta do sol. Depois, pegar nos Bilhetes de Identidade dos planetas e transformar em imagem para aplicar como textura nos ecrãs dos computadores modelados por dois alunos que nos vão dar informações sobre o sistema solar. Aqui talvez opte por gifs animados, para diminuir o número de objectos. Espalhar uns asteróides, mas ainda vou perguntar aos alunos se querem que andem em rotas de colisão planetária. E deixar a reprodução do Sputnik criada por outro aluno. Acho que ainda haverá um vai-vem espacial, mas será a última coisa a colocar no mundo virtual.

(Se calhar já estava na hora de trocar a expressão "bilhete de identidade" por cartão do cidadão... mas não soa ao mesmo.) (Este stor é mesmo g33k. Com tanta coisa por onde começar pega logo pela estação espacial. Nunca mais aprende. Nem aprenderá.)

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Quase...


Ok, percebe-se que algo aqui não está bem. Não é suposto que as colunas cheguem à altura do telhado? Pois, e é a trabalhar que se descobrem os problemas e se procuram formas de o resolver. Este tem uma génese. Depois de criar a base do templo a aluna que o está a modelar começou a trabalhar num naos. Descobriu os garridos esquemas de cor da antiguidade clássica e começou à procura de uma estátua a condizer. Zeus era a primeira escolha, mas na ausência de modelos 3D gratuitos acabou por optar por Atena. Boa escolha, disse-lhe, é a deusa grega da sabedoria. Sublinha que no trabalho criativo as aprendizagens se estendem para lá das fronteiras esperadas. Esta imagem é um teste meu de importação de uma mesh externa. É daquelas coisas que já envolve alguma complexidade. O modelo foi descarregado, e passado pelos filtros de remeshing do MeshLab para diminuir o número de polígonos. Na próxima aula ofereço a mesh tratada à aluna e aguardarei a finalização do templo. Com as colunas no seu lugar.


E aqui está o primeiro trabalho pronto dos alunos de 8.º ano. O tema é segurança digital e o grupo que o elaborou fez um belíssimo trabalho de motion graphics.

O tempo começa a esgotar-se. Anda-se a contra-relógio a finalizar e acertar pormenores nos projectos finais, enquanto o peso da avaliação final, dos afazeres de provas e exames nacionais e das inúmeras tarefas de final de ano começa a pesar.

Feira da Escola


Aqui pelo lado das TIC/PTE...


E aqui a recuperar o longo historial de actividades registadas.


Bem acompanhado pelas instituições da comunidade, mas o workshop acabou por ter uns nada inesperados zero participantes.


Antes do início cruzamo-nos com o Papa-Letras, a preparar-se para uma tarde cansativa.


A tentação de puxar pelo óbvio lado serial killer desta creepy doll promotora da leitura é muito, muito grande. Felizmente não havia facas ou cutelos à mão, senão a foto seria um pouco diferente.


E uma saborosa bifana servida com simpatia pelos alunos do CEF- Serviço de Mesa. Esta primeira Festa das Escolas do Agrupamento distinguiu-se pelo sucesso em atrair a comunidade educativa para o interior do espaço escolar, criando um momento dirigido a pais e alunos. É algo que faz sentido, uma vez que a instituição escolar não pode estar desligada do seu contexto local. Para o ano haverá mais.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

3D Alpha em Guimarães



Apresentação do 3D Alpha no 26.º Encontro da Associação de Professores de Expressão e Comunicação Visual/2.º Congresso da Rede Ibero-Americana de Educação Artística. Outras sessões deste evento estão disponíveis no Livestream.