segunda-feira, 28 de maio de 2018

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Marine Corps Expeditionary Manufacturing Mobile Test Bed: Não é o tipo de problema que nos afete no dia a dia das TIC em 3D, mas mostra bem o quanto a fabricação digital está a alterar os sistemas tradicionais. Este artigo detalha o sistema ExMan dos fuzileiros norte-americanos, um projeto de fabricação digital imediata de peças de manutenção para veículos de combate no terreno activo. Peças plásticas podem ser usadas imediatamente, metálicas requerem alguma maquinação, mas o resultado é diminuição de custos e maior rapidez na reparação de veículos de combate com danos ou avarias, no próprio teatro de operações.

Layers of Innovation: A 3D-Printing Timeline: Sempre que dizem que isto da impressão 3D é uma coisa nova... é bom recordar que tem mais de quarenta anos. Das patentes originais de Hideo Kodama em 1981 para impressão de objetos em camadas e Chuck Hull em 1984 para estereolitografia, esta tecnologia amadureceu e tornou-se motor de uma nova revolução industrial. De caminho, graças à comunidade opensource, democratizou-se e tornou-se acessível a todos. Parece ultra-recente, mas já conta com décadas de experiência a inovar.


BMW Shows Off 3D Printed BMW S1000RR Frame: Outro exemplo do impacto que a fabricação digital por manufatura aditiva está a ter na indústria: toda a estrutura de uma mota da BMW, impressa em 3D.

Google’s Grasshopper app teaches you how to code: Mais uma aplicação a adicionar à categoria de apps para aprender programação. Vinda da Google, foca-se na aprendizagem de javascript.

PrintABrick: Gostam de Legos? Precisam de mais peças? Têm uma impressora 3D? Este site ajuda-vos, com a sua biblioteca de peças tipo lego para descarregar e imprimir. Não copia as peças originais, estas são versões criadas pelos utilizadores do LDraw.

Articulated Woolly Mammoth Manga: Um divertido mangá onde um artista e designer de brinquedos mostra como adaptou um dos modelos hiper-detalhados de digitalizações 3D do Smithsonian para criar um modelo 3D simplificado, otimizado e articulado do esqueleto de um mamute.

How I 3D Printed My Kidneys: Como utilizar dados de TAC para criar modelos 3D.

sexta-feira, 25 de maio de 2018

From Europeana to Sketchup


The first implementation of our chosen Europeana Learning Scenario went great, but the results were not very adequate for our projects. That was expected, the scenarios were planned with information processing and research in mind, supporting theoretical and fact-finding work. We need other types of resources, to allow our students to create 3D models. The images found with the chosen theme were not very appealing for our pupils, so we tried another approach.


In our class, we challenge our students to learn 3D modeling and apply the knowledge in projects. With that in mind, we let them loose on the Europeana Collections, with a simple instruction: find an artifact that catches your eye, and recreate it in 3D. We'll 3D print some of them. Even though it's not a very structured activiy, the student took it to heart and my entire class is busy carefully recreating in 3D, using Sketchup,  elements from the european heritage, collected in Europeana.

Chindogu






Estamos nisto... 

 ... mas começou por ser isto. A turma que temos a trabalhar no projeto eTwinning Invent Your Future estão a terminar os seus projetos, e alguns estão com um desafio extra: recriar em 3D um projeto por cada escola participante. Depois de se divertirem a ver as propostas dos colegas franceses, catalães e italianos, escolheram os que mais gostaram, e estão a recriar em 3D. Um já está pronto para ser metido num envelope e enviado para França.

Podem ver o que se passa neste projeto aqui: Invent Your Future

terça-feira, 22 de maio de 2018

Europeana Learning Diary IV

Module 4 done.

I'm skipping the journal entry for the previous module, did it in a bit of a hurry, pressed for time.

 Still, proof of achievment of module 3.

This is a cool resource: ISTE.

My contribution to the PBL and AR padlet wall, with a trip down memory lane:
"As for AR, i've actually gave up on it about four years ago. QR code or marker tools (like aurasma) to display AR information in the form of text/image/video are cool, but I'm focused on 3D modeling and at the time none of the main android apps had a usable interface to display 3D content. Except Augment, and i've done a few projects with AR and 3D in... 2013: https://www.youtube.com/watch?v=ItuFZSgMT64 

PBL is a structural component of my teaching methods since before the term came into general use. as an arts teacher, we use a method called problem solving, an iterative cycle that starts with a question/problem. now, teaching ICT, i still use a version of this method, more directed due to time constraints."

I've started with AR in 2012... and gave up to focus on 3d printing. Life's like that, sometimes.

Interesting info: 
But what is Inquiry-Based Science Education (IBSE)?
Inquiry-based learning (IBL) is an educational strategy through which students follow methods and practices similar to those of professional scientists in order to construct knowledge (Keselman, 2003). One of the benefits of using IBL is that the students are an active part of their own learning process: they must suggest an experimental activity to peers and design it. IBL is organised into different steps, in which teachers guide the students to think about an experimental idea, design the experiment and present the results to their peers.
There are four levels of inquiry-based learning:
  1. Confirmation inquiry: At this level, the teacher uses inquiry as confirmation for already acquired knowledge. For example, the teacher gives a lesson about a topic, then prepares an activity by posing questions and guides students through it to an answer that is already known by them.
  2. Structured inquiry: The teacher provides the scientific question and guidelines or structure to the investigation. Students are required to explain their findings.
  3. Guided inquiry: The teacher only provides the research question. Students are responsible for designing their own experiments and validating data at the end of the process.
  4. Open inquiry: Students formulate their own research questions, design the experiment and present their findings.

 And contribution to the Collaborative Learning wall:
Essentially, time. the learning outcomes are more solid with this method, and also more fun, but time management of the curriculum will create difficulties. too much to teach, too little time...?
Learning Designer: I'm already familiar with this tool, but I dislike its structural approach. I prefer my learning designs more lean, not too much structured, with flexibility in timings and learning/work sequences.

In all, this was a very useful module, showing us how to use Europeana resources within specific teaching methods (PBL, Collaborative Learning, IBSE). Still, one aspect is, for me, problematic. The scenarios were a lot about information processing - students search for information to support knowledge acquisition. These methdologies are very pertinent to teachers from more theoretical areas, but how can we use these resources to spark creativity and practical projects?

domingo, 20 de maio de 2018

Criatix: Raiz da Criatividade


Dia 19 estivemos presentes no Criatix: Raiz da Criatividade. Organizado pela CAF da Escola Básica de S. Vicente, em Telheiras, oferece aos visitantes um conjunto diversificado de atividades, workshops e projetos para visitar. O público está restrito aos alunos e encarregados de educação da escola, mais por informação do que por restrição de acessos. O resultado é um evento divertido mas calmo, bom contraponto para fins de semana intensos no Festival Nacional de Robótica e E-Tech Portugal. 


Estivemos presentes como TIC em 3D, representando as atividades desenvolvidas no domínio da impressão 3D em TIC, clube de robótica  e projetos interdisciplinares.


Estávamos bem acompanhados pelas girls in ICT da ANPRI, a partilhar o espaço com os kits FischerTechnic da Ludicenter, os robots da Ardozia e a escola de programação Happy Code.


Confronto de anprinos? Dois Arthurs, o nosso (o que tem mais estilo, se nos permitirem o convencimento) e um dos da ANPRI, às voltas na pista de robots.


Eu queria fazer uma letra chinesa, diz-me uma das pequenas alunas do projeto Vicentix. Como fazer, e imprimir em pouco tempo? Graças ao 3DC.io, foi só desenhar a letra à vista e enviar para a nossa impressora. A recompensa? O brilho nos olhos de uma criança.


Sendo um evento tranquilo, dá pra usar o tempo mais livre noutras coisas. Como continuar a aprender a desenhar no Onshape. É desenhando que se aprende a dominar a ferramenta, e quanto mais experimentamos, mais próximos nos sentimos de desenvolver estratégias para ensinar a modelar em 3D com esta ferramenta.

Projetos como o Criatix merecem todo o nosso apoio. É, nas palavras do responsável, um ambiente boa onda. Pode não ter o impacto de eventos institucionais, mas se queremos ajudar a dinamizar a mudança educativa, temos de olhar para todos os públicos. Momentos de partilha intimista e relaxada são tão importantes como as grandes ações de divulgação. Se para o ano o Criatix se repetir, e nos voltarem a desafiar, a nossa resposta é, obviamente, contem connosco.

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Gestech


Atravessar um corredor da antiga FIL, agora centro de congressos de Lisboa, rodeado destes belos cartazes. Há verdade nesta publicidade, estas tecnologias são tendências que já se sentem hoje. O evento Gestech, onde estive presente na passada terça-feira, pretendia ser um encontro virado para diretores e gestores técnicos escolares, onde se exploraria os impactos, ferramentas e possibilidades destas tecnologias na gestão escolar. 


Proposta sumarenta, mas como demasiadas vezes nestes tipo de eventos, a discussão ficou muito aquém do projetado.

Sim, é verdade, mas é banal repetir este tipo de chavões de forma acrítica, sem explicitar como é que essa coisa da transformação digital irá realmente melhorar aprendizagens.


Depois de lutar contra o sistema de transportes lisboeta (chegar à antiga FIL implicou um autocarro, metro e comboio), cheguei a tempo de assistir ao discurso de abertura da ministra da modernização administrativa. O âmbito deste encontro era o de discutir o papel das tendências tecnológicas na gestão educativa, mas como é habitual nestas coisas, a discussão fugiu para o domínio da pedagogia. É bastante doloroso ouvir responsáveis governamentais de áreas não educativas a falar das maravilhas das TIC na educação, de formas superficiais, mostrando deslumbre e uma certa visão inocente de potenciação de aprendizagem pela mera exposição ao digital. Dica importante, para todos os não especialistas que gostam de opinar sobre TIC e educação: usar a expressão nativos digitais é descrédito automático. Até Marc Prensky, o seu criador, a renegou. O discurso da ministra referiu-os muitas vezes. Sublinhe-se que ao falar do impacto da inteligência artificial, machine learning e big data na governabilidade e serviços públicos, mostrou que compreendia perfeitamente o potencial destas tecnologias.

Mas pronto, fala-se de tecnologia na educação, e em vez de se manterem no contexto específico do evento, todos decidem tornar-se treinadores de bancada. Pode sempre ser pior. Uma coisa para a qual já não tenho paciência, é ouvir comentários sobre a extraordinária proficiências das crianças de hoje para a tecnologia, baseada na experiência do comentador com o filho ou o sobrinho que mexe muito bem com o telemóvel. Sim, isso foi comentado nalguns dos painéis de discussão. Não, estas opiniões esparsas e pessoais não têm nada a ver com tecnologias bleeding edge aplicadas aos serviços públicos. É por estas que a minha confiança na validade destes eventos é muito baixa.

Fiquei especialmente irritado com a intervanção de um responsável da OCDE. A apresentação seria sobre TI e gestão educativa, mas resvalou para o digital na educação. Sublinhou o papel dos professores, desmistificou as estatísticas que mostram relações negativas entre uso do computador e desempenho escolar (o uso, disse-nos, é um conceito demasiado generalista e não se centra no uso pedagógico de tecnologias. No entanto, houve um pormenor que me tocou negativamente. É sempre cansativo ouvir responsáveis (da OCDE, neste caso) falar de TIC na educação como pesquisa, colaboração, laboratório virtual... e nunca como ferramenta de criação. Um enviesamento, que traduz uma visão do sistema de ensino que continua a ser de introdução de conhecimentos na cabeça dos alunos, apesar de todos os discursos de competências em ambientes high tech. Creio que quem o tem nem se apercebe disso. São gestores, economistas, analistas, académicos. Analisam estudos e tendências, processos e sistemas. Para eles, tecnologias de informação são em essência processamento de informação. Se lhes pedem para extrapolar para a educação, é isso que sentem ser importante, porque é o que para eles tem significado. Eu conheço o meu viés, qualquer tecnologia ou ferramenta digital que não possa usar para desenhar, pintar, modelar ou outras, o meu primeiro instinto é pensar isto é-me inútil. Mas obrigo-me sempre a perguntar e para os outros, os colegas e alunos? Não posso reduzir as tecnologias na educação apenas à área que me apaixona.

A manhã continuou com uma curiosa apresentação da CIO da cidade de Estocolmo, que falou da visão digital trazida pelo seu município, com implicações na educação, como informação em tempo real aos pais, programação e robótica nas escolas primárias, ou uso de inteligência artificil para detetar dificuldades de aprendizagem. Interessante, mas ficou a faltar o como, que ferramentas e estratégias foram utilizadas.

Houve ainda um painel com três responsáveis de serviços públicos que se desviou de tal forma do tema em debate que me pareceu ser uma versão funcionário público do sketch The People's Front of Judea do filme The Life of Brian dos Monty Python. Ou episódio de Yes, Minister, com atores e argumentistas alcoolizados. O tema tinha o pomposo nome de "Novos Modelos de Governance na Administração Pública", mas ninguém falou realmente disso.


A tarde prometia melhor. Selecionei a sala que me levaria a ouvir a palestra Big Data in Education e uma apresentação do projeto Escola 360. A palestra foi uma desilusão. Superficial, cheia de chavões, claramente um pitch que nem sequer foi adaptado ao público do evento. Só destaco um slide, desconsiderado pelo apresentador como demasiado técnico para vocês, mas que detalha as tecnologias que permitem extrair informação das quantidades massivas de dados que produzimos. É um tema interessante, mas falar dele com buzzwords e generalidades não nos leva a nada.

O Escola 360 promete agregar numa só base de dados a informação de todos os alunos do ensino básico. Percebi que surgiu como forma de resolver um problema de uma entidade do ministério, a MISI, que se dedica a dados estatísticos. Cansados de recolher informação a partir de diferentes bases de dados, de uma forma pouco fiável, optaram por avançar com uma aplicação que substitua todas as correntes aplicações de gestão de alunos. Poderiam ter criado uma API para sincronizar aplicações nas escolas, com os servidores locais a comunicar com os seus, e criar protocolos que uniformizassem os formatos de dados a transferir. Mas não, e o que está criado, tendo em conta a sua real utilidade, parece estranho na forma como se sobrepõe à gestão local das escolas, e armazena informação que parece excessiva. Qual é o objetivo de registar sumários de aulas em bases de dados centralizadas à escala nacional? No entanto, quer em termos de desenvolvimento da plataforma quer das suas reais capacidades, ela parece ter ainda muito caminho a percorrer antes de ser generalizável.

Como saldo final da Gestech, digamos que valeu pela experiência. O que realmente estaria em discussão não o foi, ou foi abordado de forma superficial. Pelo menos registo a preocupação dos responsáveis do sector público em tirar partido do potencial da IA/big data/machine learning.

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Da Janela da Minha Escola: Mapa 3D


 Stor, isto já parece uma aula de TD, confessa uma das alunas, às volta com cola e x-actos na aula de TIC.



Terminámos a impressão dos segmentos do mapa tridimensional do eixo Ericeira-Venda do Pinheiro. Os módulos foram montados sobre k-line, para destacar a volumetria do modelo 3D.


O mapa 3D está pronto, só falta identificar o projeto, as localidades e elementos geográficos.

Europeana Learning Diary III


Obligatory sharing of my boss fight badge of honour.

So, I've finnally had some time to dive in into module 2 of the course. An eerie accumulation of projects and events utterly ate into my time.

While reading the materials, quickly stumbled on this, about Europeana's offer of resources:
3D: virtual 3D representations of objects, architecture or places
Er... not really. Or my Europeana-fu is low. Avalability of 3D resources is low, in unusable and antiquated formats, as far as I could ascertain while diving into the library. It's kind of weird, considering how many european museums have Sketchfab accounts (a 3D online viewer, like YouTube, for 3D content) to offer 3D scans of it's materials, or make some of their heritage available for download on 3D printing repositories. MyMiniFactory's Scan The World is a stellar example of this, featuring thousands of 3D scans of artworks and architecture, wich anyone with a 3D printer can freely download and print. Europeana has a lot of catching up to do in offering 3D resources.

This might seem a harsh evaluation of Europeana, but bear in mind that my pedagogical and research interests are focused on 3D modeling, printing and using 3D resources in education. So far, Europeana is not a valuable source for any activity that I develop for my students.

For example, here is the resource that I've chosen for one of the modules activities:
Title of object: Modèle 3D de la restitution d'une sculpture romaine
Author: not available/3D scan/model by 3DIcons  CNRS-MAP Modèles et simulations pour l'Architecture et le Patrimoine.
Type of license: atribution, non commercial, non derivative works CC BY-NC-ND . 3D model non-downloadable.
Link to the object:
https://www.europeana.eu/portal/pt/record/2048708/FSJ_modele_3D_sculpture.html?q=TYPE%3A3D
(link to the actual 3D resource, viewer, non-downloadable: http://3dicons.gamsau.archi.fr/europeana/index.php?VARdr=FSJ_modele-3D-sculpture_3D_1)
Neither Europeana nor the original page have the model available for download. Europeana offers a jpeg of the object. Compare this to any search on Sketchfab, and you see my point. There's a lot of work to be done.
 
This is a very useful framework. Lots of food for thought here: Framework for 21st Century Learning.





domingo, 13 de maio de 2018

E-Tech Portugal 2018


A melhor recordação que trazemos da E-Tech Portugal este ano é o primeiro lugar obtido por um aluno do nosso clube de robótica no concurso de drones Parrot Drone-Tech Challenge. Uma fantástica vitória, que lhe garantiu o primeiro prémio, um drone mambo FPV, para além do drone de oferta como participante na corrida. Um prémio duplo, e um gosto, ver este aluno a ser o melhor piloto de drones da sua categoria.

Não reclamamos louros ou mérito pela vitória do nosso aluno. É totalmente dele. Não passámos horas no clube a treinar voo de drones para garantir vitórias. O nosso único mérito é conseguirmos criar e manter um espaço e um tempo que permita aos alunos da nossa escola descobrir, interagir e criar com estas tecnologias, bem como criar oportunidade de participação nestes eventos. Dito isto, digamos que na parte do Challenge que envolvia programação, o nosso aluno tinha já aprendizagem prévia... feita livremente, como membro do clube de robótica.


A E-Tech Portugal, maior feira tecnológica a sul do Tejo, é marcação obrigatória na agenda do nosso projeto. Não esquecemos que estamos presentes desde a primeira edição deste evento, e que foi de lá que saiu um desafio que nos tem trazido muitas alegrias: envolver os alunos nestes eventos, trazê-los, ao invés de simplesmente representar os seus projetos. O nosso grande objetivo, na nossa escola, é o de dar aos alunos a oportunidade de descobrir, interagir e trabalhar com tecnologias digitais e fabricação digital, e a sua presença neste tipo de eventos é mais uma forma de descobrir novas ideias e projetos.


Para cada dia do evento, desafiámos três alunos do clube de robótica para representar o Agrupamento e os seus projetos na área da educação digital.


3D é, como sempre, a nossa área de interesse, mas no nosso espaço estavam representados projetos de TIC, clube de robótica, voo de drones, Pixel Art em Python, e as incipientes experiências com robótica.


Uma das razões pelas quais gostamos de trazer alunos à E-Tech é que esta é mais do que uma mostra de projetos, cheia de atividades para estes experimentarem. Inevitavelmente, o espaço de gaming foi o favorito.


Como colaboradores do Robot Anprino, ficámos encantados com estas experiências, que levam o projeto onde sempre quisemos que fosse. Este robot não tem de se ficar pelo carro segue-linhas/desvia obstáculos, é uma plataforma configurável para qualquer tipo de robot. Apelidámos estes, construídos pelo Luís Dourado, o outro pai do Anprino, de robots feéricos, que se movem como poemas, ativados pelo som ou pelo movimento. Será que lhes poderemos chamar Anprino Zen?


No segundo dia da E-Tech, mais três alunos do clube a representar o que fazemos na escola.


Sempre que necessário, explicavam aos visitantes o que fazem no clube.  Como parte da participação no evento, estávamos incluídos no concurso Robotech, uma competição amigável entre as escolas participantes. De sublinhar que tirando os nossos vizinhos do lado, o fantástico projeto Melodrone Educativo da escola básica de Aranguez, os restantes participantes são cursos e clubes de escolas secundárias. Os nossos meninos, um grupo interessado que faz uso de um pouco do seu tempo livre para aprender e descobrir impressão 3D e programação no makerspace do Centro de Recursos Poeta José Fanha, são pesos-pluma no meio dos pesos pesados de alunos mais velhos, experientes e a frequentar cursos específicos na área da informática.


Inevitavelmente, os nossos projetos de impressão 3D despertam a curiosidade dos visitantes. Este ano a área da fabricação digital esteve muito ausente do certamente. Apenas o nosso clube e a BEEVERYCREATIVE, de entre o grande número de participantes, esteve a mostrar o potencial destas tecnologias. Não nos surpreende. A impressão 3D deslumbrava, há pouco tempo atrás, e agora perdeu o encanto do primeiro impacto. É um momento pelo qual já esperávamos, o momento em que quem se iniciou nesta tecnologia apenas pelo deslumbre inicial desiste, e aqueles que procuram ativamente vertentes de exploração vão desenvolvendo projetos de continuidade. Nisto, estamos a pensar a longo prazo. Para nós, as impressoras não são objetos decorativos para atrair o olhar dos alunos, são uma ferramenta de expressão plástica que queremos colocar ao serviço da criatividade.


Porque os velhos jogos também despertam a atenção.

Despedimo-nos da E-Tech com um firme até para o ano. Quer com alunos do clube de robótica, quer representando-os (lutamos por manter o espaço do clube, mas não podemos garantir a priori horários disponíveis e verbas para deslocações), as TIC em 3D/Fab@rts farão sempre questão de estar presentes na E-Tech, uma feira que todos os anos cresce, e leva mais pessoas a descobrir o que se faz cá com tecnologias na escola, indústria e sociedade.

sábado, 12 de maio de 2018

Literatura com Volume



Dez de maio foi dia de rumar à Lourinhã. No âmbito do festival literário Livros a Oeste, foi-nos dado o desafio de dinamizar uma sessão de introdução à impressão 3D... com literatura. A cultura, a geração de ideias a partir de conhecimento adquirido com leituras, cinema, viagens, tudo o que nos abre horizontes, foi o ponto de partida para a sessão. Tecnologias são ferramentas, é a nossa criatividade que nos permite tirar partido delas, e a criatividade alimenta-se de cultura. Este evento assinala a nossa participação na European Maker Week.


A sessão em si, para uma turma de sétimo ano da escola básica da Lourinhã, seguiu o processo de introdução a esta tecnologia, ao seu potencial e como se pode trabalhar com ela.


O site da Câmara Municipal da Lourinhã registou a sessão, no artigo Alunos assistiram a introdução à impressão 3D. Foi um prazer ter participado neste festival literário que mexe com a vila, e registe-se a simpatia com que fomos recebidos na Biblioteca Municipal da Lourinhã.

segunda-feira, 7 de maio de 2018

eTwinning 3D Heritage Exchange


É sempre simpático aceder ao Instagram e deparar com consequências dos nossos projetos. Se do nosso lado a parceria eTwinning Heritage Exchange terminou, os nossos cokegas turcos estão agora a imprimir os seus projetos. E, pelos, vistos, a mostrá-los em exposições. Excelente trabalho!


Dentro dos limites temporais da disciplina de TIC não é muito fácil estabelecer este tipo de projetos, mas quando se consegue, é uma sensação excelente!

sábado, 5 de maio de 2018

O Filme da Minha Vida


Querem adivinhar qual é? Damos uma dica: não tem alienígenas sentados em bicicletas a voar, mas tem monólitos na superfície lunar.

A professora Sara Inácio, coordenadora do Plano Nacional de Cinema na nossa escola, atreveu-se a colocar esta pergunta que não é de resposta muito fácil a todos os docentes. As respostas estão agora organizadas em exposição no átrio da escola. Ao descobrir as escolhas cinematográficas, e ler os seus porquês, ficamos todos, professores e alunos, a conhecer-nos um pouco melhor. Para saber mais, visitem a página do Agrupamento de Escolas Venda do Pinheiro


Entretanto, apanhámos a professora Sara Inácio na montagem da exposição- Está a segurar um objecto estranho, que aparenta ser... pela lente, um componente gigante de um smartphone? Não percebemos que coisa é aquela, nem como é que poderia caber dentro de um telemóvel.

Claro que sabemos que é uma câmara de filmar de 8mm. Faz também parte da exposição, mostrando como a tecnologia de captação de imagens evoluiu em pouco tempo. É um objeto com que os nossos alunos certamente nunca tomaram contato.

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Europeana Learning Diary II

Survived the level 1 boss fight.

So, what is cultural heritage? My answer:

In this rapidly changing world, cultural heritage keeps us grounded in the amazing stream of ideas that characterizes humanity since it began to record its culture. Locally, it reminds us of our roots and the complext tapestry of values, history, literature, architecture, painting, music, society and landscape that shapes who we are. Globally, it's a bridge to interconnect cultures and people. Preserve the local, enjoy the global, and keep in mind that a truly healthy cultural heritage isn't static, keeps evolving, shapes and is shaped by the unending stream of time.



Loved this cool, concise definitions of cultural heritage.

An activity for the European Year of Cultural Heritage:

Well, I love 3D modeling and printing, and teach that to my pupils. Architecture is an amazing 3d modeling theme, and a very cool way to explore that area of cultural heritage. Going beyond, eTwinning can be used as a platform to share knowledges and designs. This year I've attempted that, with a 3D printing project with a turkish school: https://twinspace.etwinning.net/42501.
Now, time to work on some ideas for themes and projects with Europeana.

terça-feira, 1 de maio de 2018

Europeana Learning Diary I


Oh look, such a handsome thing! I mean the 3D printer, not me.


I'm an Arts and ICT teacher at a school near Lisbon, where I've been teaching for the past 12 years. I have a master's degree in Educational Science - ICT in Education, and a very strong interest in 3D modeling and printing, wich translated into the TIC em 3D (ICT in 3D) project, wich since 2007 is enabling students to express their visions using 3D technologies (modeling, printing, animation, virtual worlds). I'm also involved with teacher training and volunteer at Lab Aberto, a FabLab in Torres Vedras. In my free time I read like a maniac and blog about it, with a side gig as a comics critic for a portuguese website. The weirdest thing that happened to me was co-creating the Anprino Educational Robot. When I dreamed of going into art school decades ago, fathering a robot was something that I definetely did not see coming.

Having the opportunity to be a part of this community and pilot project is very exciting, exchanging views and experience with such a diverse group. While I'm very focused in 3D modeling, I see it as a tool for expression rather than an end in itself, and I'm always looking into themes and projects to integrate these technologies. Europeana seems to be a huge treasure trove of searchable content, visual inspiration for my pupils projects. Beyond the project's goals, I'll be also looking to on how to adapt its contents and methodologies to my own research and educational practices in the specific area of ICT in wich I specialize. It's, well, a thing. I never miss any excuses to melt filament.

You may have noticed that I'm using plain old blogger as a journal, instead of the suggested tools. For me, apps such as padlet, sutori, glogster and it's like are very useful for those of us who feel intimidated by the technical aspects of maintaining a web presence. However, I've been on the web long enough to see a lot of apps and web services come and go, either failing in their business models or being subsumed by larger corporations. In most cases, all the work we users put into our personal spaces whithin those servicer was lost. Blogger has been a constant for years, and shows no signs of folding, so it gives us assurances of continuity. Also, it's free and easier to maintain than a personal website. I'll be using the Europeana tag to annotate relevant content for this mooc and the DSI-3 project.

(No âmbito do projeto Europeana DSI-3 estamos a participar no mooc Europeana In Your Classroom. A primeira tarefa do mooc é iniciar um diário de registo de aprendizagens.)

APEVT - Cessação de Colaboração

Quando comecei a colaborar com a APEVT, fi-lo para partilhar o meu conhecimento e experiências numa área quase esmagada e varrida pela combinação entre a ideologia do ministro Crato e o economicismo da Troika. Apesar de fora da área, quis colaborar para ajudar à sua revitalização, e especificamente no domínio da formação. Dei por mim envolvido noutras vertentes, entre gestão web e corpos da associação. Percebi que tinha um enorme ponto de dissenção com o presidente da associação, no que toca ao domínio das TIC. Uma dissenção que se tem mantido em discussões. No entanto, a publicação nas redes sociais de uma posição assumida em nome da associação relativa às matrizes curriculares que entrarão em vigor revela uma posição radical e alicerçada em preconceitos. Uma opinião que me recuso a defender ou sequer a reconhecer fazer parte de um grupo que assume. Cessei de imediato toda a colaboração com a APEVT.

Sempre quis colaborar para ajudar a revitalizar a área, não para engrandecimento pessoal ou vontade de participar em intrigas educativas e políticas. Tentei manter a minha isenção e posição pessoal, olhando a médio prazo. Mas face a esta posição pública, deixei de ter condições para poder representar e defender a associação. Se estiverem interessados, leiam a posição sobre matrizes curriculares que motiva a minha cessação de colaboração e as notas que sustentam a minha demissão.

Lamento deixar um grupo de pessoas fantástico, com as quais estava a conseguir desenvolver projetos interessantes.