terça-feira, 3 de outubro de 2017

TIC em 3D @ Fórum Fantástico 2017


No domingo, fomos fortemente atacados pela lei de Murphy. Apesar do percalço, o saldo que trazemos dos dois workshops desenvolvidos no âmbito do Fórum Fantástico 2017 foi positivo. Este evento decorreu de 29 de setembro a 1 de outubro no espaço da Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro, em Telheiras.


Sábado ocupámos o espaço de uma das sala de leitura para uma sessão sobre Impressão 3D para Jogos de Tabuleiro. Estava previsto que a sessão decorresse a quatro mãos, em parceria com José Brito, especialista em pintura de miniaturas. Acabou por não acontecer, nas trocas de impressões que fizemos para preparar a sessão concluímos que para o nível de perfeição a que estava habituado, a impressão 3D FFF não era adequada. 


Tocando um pouco na temática do evento, esta acabou por ser uma sessão de conversa e partilha sobre as tecnologias de modelação e impressão 3D, que se estendem para lá do tempo previsto.


Domingo, o desafio era-nos mais próximo. Desenvolver uma sessão para crianças, no espaço infantil da biblioteca. Levámos um Anprino Arthur, que fez as delícias dos participantes.


Tínhamos como objetivo neste workshop testar outra forma de abordar a introdução à modelação 3D. Em vez de partir do zero, trabalhar a partir de um projeto modular, com componentes intercambiáveis, permitindo criar algo com apelo estético mais rapidamente do que com um exercício introdutório. Infelizmente, esta sessão não correu bem, e tivemos de a finalizar antes do previsto. A primeira dificuldade prendeu-se com os participantes, todos crianças com seis e sete anos de idade, publico que não é o nosso habitual, mas ao fim de pouco tempo adaptámo-nos. O que nos obrigou a parar a sessão foi um entupimento da impressora, provavelmente provocado pelo calor que se fazia sentir na sala, e a impossibilidade dos computadores disponíveis na biblioteca correrem o Tinkercad. As máquinas, antigas, congelavam com qualquer manipulação desta aplicação web de modelação 3D.

Se as boas experiências deixam memórias simpáticas, a menos boas são oportunidades de aprendizagem. Os percursos não têm de ser sempre lineares.

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