domingo, 22 de outubro de 2017

Codeweek 2017


Sábado, 21 de outubro, foi dia de participar no evento Codeweek 2017, organizado pela Equipe de Recursos e Tecnologias Educativas da DGE em conjunto com a ANPRI na Escola Secundária Eça de Queirós, em Lisboa.  Este evento reuniu professores ligados aos diferentes projetos de ensino das TIC, entre clubes de robótica e programação e docentes de TIC. Da parte da manhã foram discutidas no auditório questões ligadas ao estímulo pedagógico de tecnologias e mostrados alguns dos projetos de robótica que têm tido mais impacto nacional e internacional. Foi uma parte do evento que perdemos, entre a montagem do espaço do Laboratório de Criatividade Digital e um pulo rápido ao Pavilhão do Conhecimento, aproveitando a ida a Lisboa para visitar a pequena exposição Nós e os Robots, os Robots e Nós, inserida na conferência internacional ICRESS-2017: International Conference on Robot Ethics and Safety Standards. Evento que tinha entrada gratuita e um programa aliciante, mas a nossa prioridade era participar na partilha de experiências de tecnologias na educação. Regressámos ao evento Codeweek a tempo de ficar a conhecer os projetos desenvolvidos no âmbito do Cansat e a partilha de experiência de Jaime Rei, coordenador do mais bem sucedido clube de robótica português, da escola de S. Gonçalo em Torres Vedras, uma referência nacional e internacional, pelos prémios que os seus alunos conquistam, mas essencialmente pela resiliência e preparação que lhes dá.


No espaço dedicado ao nosso clube mostrámos as vertentes que exploramos, ou tentamos explorar, nas atividades do LCD. Trouxemos um pouco de tudo: programação de drones com Tynker em tablets, eletrónica modular com LittleBits, o Anprino Arthur que usamos em demonstrações (os alunos estão a construir o nosso segundo robot anprino, onde iremos explorar todos os aspectos deste projeto em que estamos envolvidos).


 Não esquecemos a programação unplugged e os jogos tabletop para estímulo de competências analítcas.


O destaque, claro, foi para a impressão 3D, área em que somos especialistas. Por razões de saúde nossas, tivemos de deixar a impressora 3D BEEINSCHOOL que trazemos para estes eventos na escola. Em exposição ficou uma amostra dos projetos desenvolvidos, entre os livres dos alunos, os interdisciplinares e os testes a conceitos.




E estreámos as nossas atividades space teacher. Apesar deste kit da ESA fazer mais sentido para os docentes de ciências, algumas das suas propostas estão a ser exploradas no clube de robótica.


Ficamos já com trabalho a curto prazo: redesenhar as pelas do Anprino para o modelo Nana, construído à volta de uma placa arduino Nano. Vai ser o quarto modelo do robot anprino, suspeito...


Se a nossa impressora 3D ficou na escola, não foi por isso que não deixámos de imprimir. Ao nosso lado estava a banca da ANPRI, e ficámos responsáveis pela impressão 3D.

Não temos fuga possível à impressão 3D.


Partilhámos o espaço com outros clubes de robótica e empresas, que vieram mostrar os seus projetos. Destes, os mais enriquecedores vieram de Torres Vedras (é espantoso, e traça um claro objetivo para o nosso clube em termos de preparação, falar com os alunos do Clube de Robótica da Escola de S. Gonçalo), Rio Maior, com a sua aposta contínua na inovação e no lado experimental, ES Eduardo Gageiro, com a sua tónica em programação tangível e IoT, e ES Augusto Cabrita do Barreiro, com os seus projetos criativos e de sanidade duvidosa, como a prancha com motores e gps que planeiam lançar ao mar para localizar as suas posições. Destacamos estes sem prejuízo para os restantes, mas   são estas as referências que trazemos para o LCD,  que nos mostram caminhos e ajudam a traçar objetivos para os nossos alunos.

Entre as empresas presentes, cruzámo-nos com os suspeitos do costume, a Bot'n'Roll, que tem sido um fornecedor preferencial de material para clubes e iniciativas, desenvolveu um robot educativo para alunos do secundário, e co-organiza a Roboparty, e a Parrot, com a sua gama de drones. Inesperada foi a CODI, que está a representar por cá a Makerbot.

O evento foi acompanhado pelos alunos dos cursos profissionais da Eça de Queirós, responsáveis pelo simpático acolhimento aos visitantes, e registo em reportagem.


A parte da tarde trouxe a visita ao espaço de exposição, que contou para nós com muitos momentos recompensadores de partilha com colegas que conhecemos das redes digitais, mas que raramente podemos conversar pessoalmente. Seguiu-se a entrega de prémios aos clubes cujos projetos mais se distinguem, aos presentes neste evento (recebemos um kit completo de soldadura, que nos irá ser útil mais à frente no prosseguimento de atividades), e às escolas selecionadas no âmbito do concurso Robot Anprino.


A finalizar o dia, workshop com Luís Dourado sobre como configurar e programa o robot Anprino. Como colaboradores neste projeto, é fantástico ver o seu impacto, ver grupos de professores debruçados sobre os anprinos, aprendendo a programá-los e percebendo que com um pouco de 3D podem levar este projeto mais longe.

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