Espaço dos projetos TIC em 3D, Fab@rts - O 3D nas mãos da Educação!, Laboratório de Criatividade Digital - Clube de Robótica AEVP e outros projetos digitais desenvolvidos no Agrupamento de Escolas Venda do Pinheiro.
Dia 20 de julho, em Torres Vedras, decorreu a edição de 2024 do Bootcamp do Lab Aberto, o encontro que reúne fablabs e professores em busca de troca de experiências e ideias. Participámos com uma pequena mostra de projetos de robótica criativa.
O dia do bootcamp foi intenso e cheio de emoções, podem ver aqui um pouco de como foi:
No dia 19 de julho, registo da participação no muito interessante encontro Educação e IA: Novas Perspetivas e Ferramentas Pedagógicas, organizado pelo CFAE de Paços de Ferreira, Paredes e Penafial. Um encontro que contou com muitas e interessantes partilhas, de docentes que estão a experimentar ativamente introduzir IA nas suas práticas letivas. Eu, contribuí com uma introdução crítica, alertando para problemáticas, tentando desmontar mitos, e, espero, tendo deixado a mensagem que temos e devemos apropriar-nos desta tecnologia para levar mais longe os nossos alunos.
Um enorme agradecimento à organização, pelo convite e simpatia no acolhimento.
É um regresso a uma segunda casa intelectual. No dia 12 de julho, os caminhos foram dar a Leiria, com o desafio de participar no XXIII encontro do CCEMS, um dos mais longevos e marcantes eventos de discussão sobre tecnologia e educação.
A parte da manhã foi dedicada a um workshop de introdução à IA Generativa, que mais do que um demonstrar de ferramentas, tentou ser um espaço de reflexão sobre esta tecnologia.
À tarde, partilhei com a Teresa Pombo o painel das "Más" Práticas, um dos melhores desafios do António Rodrigues: falar não do que correu bem, mas sim do que correu mal (ou muito mal). Partilhei as conseguências negativas do projeto Escrever com IA, e não resisti a pregar uma partida ao público do XXIII Encontro das TIC na Educação: descrever o La Femme 100 Têtes de Max Ernst como se fosse uma obra literária inovadora, gerada por uma inteligência artificial treinada em imagens de gravura do século XIX.
Para memóra futura, o momento de partilha ficou registado no canal do CCEMS. Não sei se é coisa boa, esta memorialização.
Dia 10 de julho, no âmbito do seminário Caminhos de Inovação organizado pelo Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro, o desafio foi o de partiticipar numa conversa sobre Inovação e Inteligência Artificial.
A moderação esteve a cargo de Luís Fernandes, que nos colocou questões certeiras (os meus neurónios tiveram de trabalhar a mil para conseguir responder). A conversa decorreu com o Filipe Galego, professor de matemática, Sofia Gonçalves, docente da ESE de Coimbra, e eu, como representante do que se faz no AE Venda do Pinheiro.
A manbã de discussão começou com César Rodrigues e Daithin O Murchu, que nos vieram partilhar estratégias e grandes ideias sobre renovar e recriar os espaços educativos.
Uma manhã interessante, e espero que tenha dado um contributo à altura. Agradeço à direção do AE Oliveira do Bairro pelo desafiante convite.
No dia 29 de junho, rumámos à sempre encantadora Santiago de Compostela, para participar na X edição da Maker Faire Galicia. Para comemorar os dez anos deste evento, a Faire regressou às origens, no espaço comercial Area Central, e desafiou antigos participantes a regressar com os seus projetos. Este ano, a Faire decorre em momentos diferentes, alargando as comemorações, e o convite foi para o dia dedicado à jornada de empreendedorismo e inovação social. Os projetos do AE Venda do Pinheiro regressaram, e o Lab Aberto veio connosco, estrear-se nesta mostra.
Levámos a Santiago alguns dos nossos projetos, mostrando o que se faz de criatividade digital em TIC, Clube de Robótica, projetos interdisciplinares e iniciativas no nosso Agrupamento. Robótica, programação criativa em blocos e pixel art em Python, Inteligência Artificial e criação de jogos por alunos com temas científicos, foi o que mostrámos aos visitantes.
O melhor de uma Faire não é o mostrar, é o ver e aprender com os outros participantes. Trouxemos novas aprendizagens e ideias para projetos. Resta saber se teremos tempo para os desenvolver.
No dia 29 de junho, no âmbito da Maker Faire Galicia, um desafio - desenvolver um workshop de piel art com programação.
Um grupo de pequenos galegos divertiu-se, durante uma hora, a experimentar programar desenhos nos Charms. Foi o hello world colorido. A sessão decorreu com ajuda dos voluntários da Maker Faire, não só a ajudar quando me falhavam palavras (o meu espanhol não é grande coisa, e inicio sempre este tipo de sessões pedindo desculpa aos anfitriões, para que o meu mau uso da língua não seja entendido como ofensa), mas especialmente com uma muito jovem participante, que ainda estava a aprender a ler, mas com ajuda da voluntária programou as suas primeiras linhas de código e deliciou-se com os resultados.
Os meus agradecimentos à organização da Maker, impecável, aos voluntários, por terem aceite esta ideia de sanidade duvidosa, mas divertida (asi lo espero!) para todos os presentes.