quarta-feira, 20 de julho de 2016

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Não um post em si, mais um listar cenas a fazer no meio de uma altura do ano que apesar de ter fama de ser leve e pouco trabalhosa, está a ser cheia de iniciativas, desafios, eventos e reuniões. Aqui por estes lados sente-se mesmo a necessidade de férias. Entre cansaço, responsabilidades e desafios, não tem havido tempo (ou capacidade mental) para posts que mantenham esta crónica das aventuras do 3D no mundo da educação. Estão a aguardar tempo para serem devidamente escritos, ficam aqui em resumo:

- Tive uma experiência fantástica a reparar um problema de entupimento na BEEINSCHOOL, com apoio técnico via Skype. Aprendi imenso, perdi medos, e notem, a ajuda simpática e impecável do pessoal da Bee aliada ao excelente design da impressora possibilitou que alguém como eu, claramente não techie, intervisse na impressora sem avarias nem parafusos a sobrar.

- O fim de semana passado foi algo alucinante, com mergulho no festival Sci-Fi Lx. Dois dias intensos com um workshop de impressão 3D e demonstrações contínuas no espaço do pavilhão principal do Instituto Superior Técnico. Na verdade, mais do que dois dias. Quando se colabora na organização, há que montar antes e desmontar depois. Como foram cedidos pela nossa escola computadores para apoio ao festival, digamos que ganhei músculo a calcorrear escada acima escada abaixo com torres de PCs e monitores debaixo do braço. Valeu a pena, e soube bem ouvir um dos organizadores observar que eu não te conhecia, só me diziam que eras o do 3D, mas a ajuda que deste foi above and beyond. Claro que percebi a referência a uma série clássica de FC militarista que passou na televisão nos anos 90!

- Depois de um fim de semana pesado, atingir o chão a correr... a maratona. A nossa escola iniciou o processo de obras de requalificação, ampliando a capacidade de resposta à comunidade e trazendo alguns desafios específicos para as TIC em 3D (a começar pelo acompanhamento possível e manutenção do funcionamento do sistema informático com as obras a decorrer). Custou ter de encaixotar as impressoras e parar as actividades, mas quando andam obreiros de maça em punho a mandar paredes abaixo, há que proteger o material.

- Por agora estamos imersos no congresso/formação Estimulo à Melhoria das Aprendizagens - (21st Century Classrooms), a decorrer no espaço da Fundação Gulbenkian. Notas rápidas: a sessão com Teresa Vandeirinho a mostrar possibilidades de reorganização espacial de uma sala de aula para a tornar mais propícia a novas formas de aprender e trabalhar (tenho a intuição que uma sala makerspace seria perfeita para nós, mas o sistema de ensino não se resume às TIC e outras disciplinas requerem metodologias próprias); perceber que os ecrãs ActivStudio têm o problema de sempre, aquela desadequação da superfície de toque ao interface do Windows, mas descobrir, grelhando o techie da Promethean que lá estava, que o ecrã tem um sistema operativo Android. Ou seja, se não lhe ligarmos um PC, está ali um tablet gigante; ficar espantado com a dinâmica do Agrupamento de Escolas de Atouguia da Baleia, e kudos pelo desafio awesome dos alunos em modelar o património local no Minecraft para imprimir em 3D (apesar de sentir que têm de aprender algumas coisas sobre modelação e impressão 3D para melhorar este aspecto do seu trabalho, o simples extrair mesh do Mineways e imprimir não assegura os melhores resultados); e, finalmente, ter frequentado um workshop de impressão 3D leccionado pela entusiástica CEO da BEEVERYCREATIVE. Aprendi coisas novas, e ajudou a perceber que estratégias de formação podem ser utilizadas. Esta área é nova, e aqueles que estão a desenvolver este tipo de iniciativas estão, de forma literal, a desbravar novos terrenos de aprendizagem. Não é fácil perceber como construir um workshop ou formação sobre impressão 3D quando não se tem referentes prévios de como agir. Pessoalmente, aprendo imenso a cada workshop TIC em 3D.

- O jogo Pokémon Go! explodiu na cultura popular e estamos a experimentá-lo. Para um projecto como o nosso, que explora várias vertentes do 3D, este jogo é fascinante pelas suas características tecnológicas de realidade aumentada geolocalizada. Ficámos espantados pela precisão dos mapas. Recorda um velho projecto nosso, daqueles que ainda não desistimos de desenvolver: narrativas em realidade aumentada utilizando personagens em 3D modeladas pelos nossos alunos. Quando andávamos a experimentar apps de AR, não conseguimos dar a volta ao Aurasma para introduzir conteúdo 3D. Será que agora já se consegue?

- Por falar em projectos... ainda não colocámos online os trabalhos dos alunos do 2º. semestre. Não está esquecido.

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