sábado, 28 de janeiro de 2023

Instantes

 



Do caos aos mecanismos, os alunos do clube de robótica a divertirem-se com a construção de robots. Robots sem programação. Modo mostrar às alunas assim por alto como se fazia, passar o resto do tempo à conversa com alunos do nono ano, e de quando em vez deitar um olhar a uma mesa de absoluto caos, do qual ia emergindo uma frota de mecanismos criados pelas mãos cheias de entusiasmo (fiquei seriamente em baixa de fita cola, que aquelas raparigas blindaram ao máximo as criações, e alguns motores não sobreviveram a mãos ainda a ajeitar-se com a precisão, aka motricidade fina, mas isso resolve-se com um bocadinho de solda e fita de isolamento).



A passo medido, mas vai, os alunos de sexto ano a avançar na programação. Segunda aula, a aprender funções para cor (e eu a recordar os velhos tempos de EVT onde se mexia com teoria da cor), e já a sentir necessidade de ir mais além, que isto de escrever 64 linhas para acender todos os leds é um bocado trabalhoso, tem de haver formas mais eficazes, certo?  Em breve aprendem esse como. E, se me permitirem o momento baboso, aquele momento em que olho para o relógio, faltam dois minutos para a aula acabar, a turma mais agitada que tenho está embrenhada em escrever código, e quando lhes digo que está na hora de parar, .levo uma barragem em coro de vozes a dizer o quê, já chegou ao fim?

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