domingo, 31 de maio de 2015

TIC em 3D @ Festa das Escolas - AEVP


A impressão 3D deslumbra miúdos e graúdos. Nos primeiros contactos sorri-se, a curiosidade fica a aguçada, o olhar fixa-se nos movimentos contínuos do extrusor. E depois começam as perguntas. Como é que se faz? Como é que imprime? Que materiais usa? Onde é que se arranjam os modelos? Que programas se utilizam? Dá imenso gosto mostrar, demonstrar, partilhar conhecimento, explicar o processo desde a concepção em aplicações de modelação 3D até à preparação, slicing e materialização do digital. Sublinhando sempre o lado pedagógico do projecto, mostrando que os objectos que tanto intrigaram os visitantes foram concebidos por alunos de 6.º e 7.º ano.


A zona ‪TIC em 3D‬/Coordenação PTE na Festa das Escolas do ‪Agrupamento de Escolas Venda do Pinheiro, a nossa casa.‬ O Magalhães MG2 em ‪Linux Mint‬ serve vídeo, mostrando como o hardware envelhecido ganha uma nova vida com o sistema operativo certo (dica: não em Windows, claramente). No projector iam sendo mostrados os projectos de vídeo e 3D das turmas do segundo semestre do ano passado e primeiro deste ano. A nossa Beethefirst‬ passou o dia a encantar, imprimindo talheres modelados no Sketchup para o projecto Ciência na Escola e ‪Hello Kittys capturadas com o 123DCatch (é uma running joke com os meus alunos que já vem dos tempos de EVT)‬, e um porta-chaves criado na hora para um aluno merecedor. Até o nosso robot Lego ‪Mindstorms‬ de primeira geração teve direito a estar presente. Pensava que não tinha pilhas, mas a meio do dia uns miúdos conseguiram ligá-lo e puseram-se a fazer combates contra os robots impressos em 3D.


Divulgar e desmistificar a tecnologia é uma das vertentes das TIC em 3D. Sempre presente está a clássica frase de Arthur C. Clarke, uma das suas três leis, que nos recorda que any sufficiently advanced technology is indistinguishable from magic. Como educador, creio que não tem que ser assim, e que nos cabe o papel de abrir, mostrar, fazer ver como funciona. A tecnologia e o progresso apoiam-se no conhecimento. E quanto mais conhecemos e sabemos, mais combustível tem o cérebro para gerar novas ideias. Sem conhecimento não há criatividade. Quanto mais partilhamos mais aprendemos.

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