sábado, 11 de junho de 2016

Abrir e Aprender


Confesso que de todos os sítios onde já passei com as TIC em 3D em apresentações, partilhas e demonstrações, num destes nunca esperaria estar. A Feira Tecnológica do Lab Aberto está a decorrer no centro comercial Arena Shopping de Torres Vedras. Hoje, no dia dedicado à fabricação digital, fomos desafiados a dinamizar workshops de modelação 3D com Tinkercad. Na abertura, de manhã, António Gonçalves, coordenador do LAB Aberto, falou-nos dos conceitos de FabLab e como, num momento destes, que reuniu empresas, makers e outros dedicados a pesquisar vertentes criativas da tecnologia, se estava, de facto, a replicar o espírito fablab. 


Sem grande planeamento e a reciclar materiais de eventos anteriores. A impressora e os drones ficaram na escola. Entre o final de ano lectivo e o feriado, optei por uma presença reduzida. Mesmo assim, os nossos bonecos impressos em 3D fizeram as delícias de muitos visitantes.


Mais uma vez, entre gigantes. Representantes da 3D Systems, Portlaser e 3D Buddy, a Blocks, a outra empresa portuguesa de desenvolvimento de impressão 3D, e muitos makers. Nestes momentos aprende-se, escuta-se, observa-se. 


Confesso que tenho dificuldade em entender as canetas de impressão 3D como algo mais do que um gadget, apesar dos excelentes modelos no espaço da 3D Buddy. Nestas coisas tecnológicas,  a única certeza é que não há certezas, e poderei estar enganado nesta minha percepção.


Num nível muito acima do nosso, as entranhas de uma pequena impressora de resina da 3D Systems. É o lado profissional, altamente desenvolvido, da impressão 3D.


O nosso espaço TIC em 3D. Os foguetões são para um desafio que será revelado em breve...


Espero não ter massacrado os participantes com os saltos entre Tinkercad, Sketchup Make e Inkscape. E sim, também aprendi. Tive o privilégio de ter uma aula pessoal de introdução ao OnShape por Michel Memeteau. 


A tomar contacto com algo que conheço teoricamente, mas não na prática: impressão 3D em metal por sinterização.

Se a escolha de um centro comercial pode parecer estranha, faz todo o sentido. É onde estão as pessoas, que nas suas deslocações aos espaços comerciais foram surpreendidas pelo potencial da fabricação digital. Creio que é algo que temos de fazer para ajudar a fazer crescer estas iniciativas, e potenciar estas tecnologias. Sair dos espaços tradicionais onde nos movemos - ambientes ligados à educação, no meu caso, e mostrar o que se pode fazer. É sempre inesperado.

Só posso agradecer ao dinâmico coordenador do LAB Aberto o desafio. Espero ter correspondido.

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