Espaço dos projetos TIC em 3D, Fab@rts - O 3D nas mãos da Educação!, Laboratório de Criatividade Digital - Clube de Robótica AEVP e outros projetos digitais desenvolvidos no Agrupamento de Escolas Venda do Pinheiro.
sábado, 25 de junho de 2016
"Imaginava-o mais velho..."
As Maker Faire são sempre momentos intensos de partilha e aprendizagem. A minha Maker Faire, este ano, ficou ganha logo na manhã do primeiro dia. Em visita ao espaço O Robot Ajuda, do sempre inspirador Paulo Torcato, onde fiquei a conhecer os robots-guia de museu, comentei o quanto é importante que os professores de EVT, artes e ET descubram as potencialidades destas tecnologias. Neste projecto, os sensores de cor do robot são utilizados para guiar o utilizador por um museu dedicado aos grandes nomes da arte moderna portuguesa. A informática e robótica trataram da parte da concepção e programação. As artes visuais da história de arte e do recriar em pintura obras icónicas dos maiores pintores portugueses do século XX.
Desafiar os professores de EVT? Isso não vai acontecer, eles não se interessam, diz alguém ao pé de mim. Outro professor, que me contou a sua experiência numa escola da zona da beira interior (Sertã, pareceu-me). Falou-me do FabLab sub-utilizado que tem na sede de concelho, das suas tentativas sem sucesso de desafiar os professores de EVT do agrupamento onde trabalham a descobrir o potencial das tecnologias, a começar pela impressão 3D, que levou para a sua escola, ou das dificuldades (e quase impossibilidade) de montar projectos criativos na área das TIC dentro de ambientes escolares restritivos, com colegas conservadores e pouco tempo disponível. Dificuldades que, honestamente, penso serem sentidas em maior ou menor grau por todos nós, que ousamos experimentar formas diferentes de desafiar os nossos alunos.
E onde é que o colega trabalha, pergunta-me. Venda do Pinheiro. Ah! Está lá um professor de EVT que foi quem me inspirou a fazer impressão 3D. Uso os materiais do blog dele com os meus alunos. É um Artur, conhece? Diria que sim, respondo, mostrando-lhe o meu nome no identificador da Maker Faire Lisbon. É você!? Imaginava-o mais velho.
É bom, sabe muito bem, saber que todo este trabalho tem impacto. Que, tal como outros me inspiram a explorar novas vertentes e melhorar os meus projectos, outros professores usam o trabalho das TIC em 3D como faísca para irem mais longe. Não foi o único momento gratificante desta Faire (a seu tempo, na altura de balanços, reflicto sobre isso), mas foi aquele que mais me aqueceu o coração.
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